CRISE SISTÊMICA GLOBAL A PARTIR DO 2 SEMESTRE DE 2011
---------- Mensagem encaminhada ----------
De:
Antonio Calil
Querida irmã Auris
e demais irmãos,
A Paz do Senhor
Jesus,
"Global Europe
Anticipation Bulletin", ou simplesmente GEAB, consiste em um boletim publicado
com o apoio da Fundação GEFIRA holandesa, destinado a proporcionar aos seus
leitores uma análise das projeções mundiais geopolíticas, econômicas e
financeiras a partir de um ponto de vista europeu.
De
acordo com o seu site http://www.leap2020.eu/Quien-lee-el-GEAB_a1365.html, seus principais assinantes são instituições públicas europeias
(como órgãos públicos de auditoria, etc), bancos (HSBC, PNB-Paribas, ...),
consultores (Mc Kinsey, ...), meios de comunicação (Times, China Business,
Al-Jazeera, ...), governos (belga, esloveno,...), empresários, assessores
financeiros, especialistas em mercados de petróleo, investidores, principalmente
dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Suíça, Holanda, Itália,
Áustria, Espanha, Finlândia, Brasil, além de outros países de todos os
continentes.
Entre seus
principais leitores destacam-se líderes políticos, presidentes de empresas,
grandes investidores, etc.
Vale ressaltar que
as projeções e análises efetuadas pelo boletim GEAB têm sido bastante precisas,
antecipando-se aos fatos mundiais com inquestionável acerto, motivo pelo qual
tem obtido o respeito dos principais órgãos e países do mundo.
Apresentado o
GEAB, estamos transmitindo, ao final dessa mensagem, o conteúdo do boletim GEAB
nº 55, de maio de 2011, cujo título é:
"Crise sistêmica
global – Confirmação de alerta máximo para o 2º semestre de 2011 – Fusão
explosiva entre a desarticulação geopolítica e a crise econômica-financeira
mundial"
As fontes estão
indicadas na cor azul, bastando clicar sobre as mesmas para se ter acesso ao
conteúdo original.
A se confirmar a
previsão contida neste boletim de uma "crise sistêmica global sem precedentes na
história contemporânea" para o segundo semestre de 2011, adentrando incontralada
por 2012, todos os países sofrerão suas sérias e graves consequências, sem
exceção. O texto explica claramente que a economia dos EUA estão mergulhadas em
uma "muito grande depressão", levando todo o mundo a reboque. Os efeitos,
segundo o boletim, já são sentidos pela população dos EUA como sendo muito
piores do que os da crise de 2008, com mais uma agravante: em 2008, ainda havia
alguma esperança de se solucionar a crise, pois o mundo haveria de injetar alta
soma de recursos nos EUA (cerca de 5 trilhões de dólares foram injetados na
economia americana) para tentar ressuscitá-la; ao passo que, hoje, as
autoridades monetárias mundiais, constatando que a economia americana não se
recuperou e ainda piorou, não estão conseguindo enxergar nenhum caminho
alternativo para tentar enfrentar a crise que só faz crescer e deverá, por fim,
explodir a partir do segundo semestre de 2011.
Para nós, cristãos
que aguardamos o escape do alto, via arrebatamento, o momento requer maior
vigilância (Mt 24:42-44). Observamos assim que, realmente, o cenário já está
sendo montado para a eclosão de um processo bastante doloroso, ao qual as
Escrituras denominam de "Grande Tribulação" (Ap 2:22; Ap 7:14), a ocorrer após o
arrebatamento.
Apesar de ser o
período de maior tribulação que já teria existido (Mt 24:21), é necessário que
ocorra, pois o próprio Senhor Jesus adverte que estes dias, que estão por vir,
são dias de vingança (dEle próprio, o Leão da Tribo de Judá, contra este mundo
apóstata), para cumprir o que está registrado nas Escrituras. Veja suas
Palavras, em Lc 21:22:
22 Porque dias de
vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
Mas, na sequência
do texto, em Lc 21:28, o Majestoso Rei nos
anima:
28 Ora, quando
essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque
a vossa redenção se aproxima.
Irmãos, leiam o
boletim GEAB nº 55 abaixo e divulguem-no. Algumas partes, que considerei mais
importantes, assinalei de amarelo no texto. Vale frisar que é, hoje, uma leitura
obrigatória na mesa de trabalho dos atuais líderes mundiais, norteando suas
decisões.
Por outro lado,
para os futuros líderes mundiais que regerão as nações no Reino do Senhor Jesus
(Ap 2:26-27) - os quais serão arrebatados em breve - o boletim ganha maior
relevância, pois indica que é iminente o seu encontro nos ares com o Majestoso
Rei dos reis e Senhor dos senhores. (I Ts 4:16-17 e Ap
19:7,16).
Que Deus os
abençoe. De seu irmão em Cristo, Antonio Calil
GEAB nº 55: Crise sistêmica global
Confirmação de alerta máximo para o 2º semestre de
2011
Fusão explosiva entre a desarticulação geopolítica e a crise
econômica-financeira mundial
Desde há mais de um ano, o LEAP/E2020 identificou o segundo
semestre de 2011 como um novo momento decisivo na evolução da crise sistêmica
global. À imagem da nossa antecipação de Fevereiro de 2008, que havia previsto
para Setembro daquele ano uma grande comoção afetando a economia americana,
nossa equipe confirma neste GEAB nº 55 que
doravante estão reunidas todas as condições para que o segundo semestre de 2011
seja o teatro da fusão explosiva das duas tendências fundamentais que subjazem à
crise sistêmica mundial, a saber: a deslocação geopolítica global, por um lado,
e a crise econômica e financeira global, por outro.
Desde há vários meses, com efeito, o mundo experimenta uma sucessão
quase ininterrupta de choques geopolíticos, econômicos e financeiros que segundo
o LEAP/E2020 constituem os sinais precursores
de um grave acontecimento traumático que analisamos neste número do
GEAB.
Paralelamente, a partir deste
momento, o sistema internacional ultrapassou a etapa do enfraquecimento
estrutural para entrar numa fase de derrocada completa em que as antigas
alianças se desmoronam enquanto novas comunidades de interesse emergem
muito rapidamente.
Figura 1. Finalmente, toda
esperança de retomada econômica mundial significativa e durável a partir de
agora desvaneceu-se [1] ao passo que o endividamento do pilar ocidental,
em particular dos Estados Unidos, atingiu um patamar crítico sem equivalente na
História moderna [2] .
O
catalisador desta fusão explosiva será certamente o sistema monetário
internacional, ou antes, o caos monetário internacional que se agravou ainda
mais desde a catástrofe que atingiu o Japão em março último, diante da incapacidade dos Estados Unidos para enfrentar a
exigência da redução imediata e significativa dos seus défices
imensos.
O
fim da Quantitative Easing 2, símbolo e fator da fusão explosiva em preparação,
representa o fim de uma época, aquele em
que o "US dólar era a divisa dos Estados Unidos e o problema do resto do mundo":
a partir de Julho de 2011, o US dólar torna-se
abertamente a principal ameaça que pesa sobre o resto do mundo e o problema
crucial dos Estados Unidos [3] .
O
Verão de 2011 vai confirmar que a Reserva Federal dos EUA perdeu a sua aposta: a
economia americana de fato jamais saiu da "Muito Grande Depressão" [4] em que
havia entrado em 2008 apesar dos trilhões de dólares injetados [5], como sabe igualmente
a imensa maioria dos americanos [6]. Sem poder lançar (mesmo oficiosamente,
através dos seus Primary Dealers, como fazia de fato enquanto o mundo não
acompanhava muito atentamente o mercado de Títulos do Tesouro dos EUA), o Fed vai, portanto, contemplar impotente a subida
das taxas de juros, a explosão do custo dos défices públicos americanos, o
mergulho numa recessão econômica agravada, o afundamento da cotação das bolsas e
um comportamento errático do US dólar, evoluindo a curto prazo como
dentes de serra, ao sabor das influências destes diferentes fenômenos, antes de
cair brutalmente em 30% do seu valor como antecipamos no GEAB nº 54 [7]
.
Paralelamente, a Zona do Euro, os BRICs e produtores de
matérias-primas vão rapidamente reforçar suas cooperações lançando uma última
tentativa de salvamento das instituições internacionais saídas de Bretton Woods
e do mundo dominado pela dupla EUA/Reino Unido. Esta será a última uma vez que -
é ilusório imaginar - Barack Obama, que não
demonstrou nenhuma envergadura internacional até o presente, faça prova
de uma estatura de estadista e assuma grandes riscos políticos a um ano de uma
eleição presidencial.
Barreiras, proteções, embargos à exportação, diversificação das
reservas, frenesim em torno das matérias-primas, inflação em alta geral, … o mundo prepara-se para um novo choque econômico,
social e geopolítico.
A
China acaba de anunciar que interrompeu todas as suas exportações de
diesel
para tentar travar uma alta do preço do combustível que recentemente provocou
uma série de greves dos transportes rodoviários [8]. Que os países asiáticos que
dependiam destas exportações chinesas se desenrasquem, tanto mais que o Japão
agiu do mesmo modo na sequência da catástrofe de março último!
A
Rússia cessa igualmente de exportar certos produtos petrolíferos para limitar
penúrias e altas de preços internos [9], travagem de
exportação que se acrescenta à dos cereais decretada já há vários
meses.
Por
toda a parte do mundo árabe, a instabilidade continua a prevalecer sobre o pano de
fundo do encarecimento dos gêneros de base [10], ao passo que as
interrogações sobre a dimensão das reservas e das capacidades de produção da
Arábia Saudita retornam ao primeiro plano [11].
Nos
Estados Unidos, o mais pequeno acontecimento climático que saia do
habitual provocará logo riscos de penúria devido à ausência de "colchões" de
segurança do sistema de abastecimento, a não ser que se recorra à
contribuição dos estoques estratégicos [12] . Durante este período, a população
reduz suas despesas alimentares para poder encher o reservatório dos seus carros
com um galão a mais de 4 dólares [mais de US$1,06 por litro] [13]
.
Figura 3. Na Europa, a diminuição
da cobertura social e as medidas de austeridade extrema postas em prática
no Reino Unido, na Grécia, em Portugal, na Espanha, na Irlanda, … fazem explodir o número de
pobres.
A
União Europeia acaba de reforçar de
forma mais ou menos oculta seu arsenal aduaneiro para resistir às importações
vindas sobretudo da Ásia. Por um lado, ela revê
todo o conjunto de medidas de que dispõe, de preferência alfandegárias, para
barrar todos os países emergentes, China, Índia e Brasil encabeçando. Por
outro, aprovou discretamente no fim de 2010 uma medida que facilita a execução
de medidas anti-dumping e de salvaguarda uma vez que doravante uma maioria
simples bastará para aprovar uma tal proposta da Comissão ao passo que
anteriormente era preciso uma maioria qualificada muitas vezes difícil de reunir
[14] .
Paralelamente, os bancos centrais continuam a comprar ouro
[15], a anunciar mais ou menos claramente que diversificam a suas reservas [16]
enquanto tomam medidas cada vez mais
incoerentes e perigosas, aumentando as taxas para conter a inflação num contexto
de economias frágeis ou em recessão, a fim de conter o fluxo de liquidez
gerado pela política da Reserva Federal dos EUA [17]. Para parafrasear o título do artigo de Andy Xie,
publicado no Caixin
de 22/Abril/2011, "A subida da inflação enlouquece os banqueiros centrais"
[18].
Do
lado americano, já se está
efetivamente no surrealismo mais completo: no
momento em que o país atinge níveis de endividamento insuportáveis, os
dirigentes de Washington transformaram esta temática numa questão eleitoreira,
como ilustra a questão do teto de endividamento federal que será atingido a
partir de 16 de Maio [19]. As comparações com os anos Clinton abundam na
imprensa americana e financeira internacional, quando um problema do mesmo tipo
se havia colocado sem grandes consequências. Visivelmente, uma parte importante
das elites americanas financeiras ainda não entenderam o fato de que, ao
contrário dos anos 90, os Estados Unidos de
hoje são vistos como o "homem doente do planeta" [20] que, com cada sinal de
fraqueza ou de incoerência grave, pode desencadear pânicos
incontrolados.
Banqueiros
centrais em loucura, líderes mundiais sem mapa do caminho, economias em perigo,
inflação em alta, divisas em perdição, matérias-primas frenéticas, endividamento
ocidental descontrolado, desemprego no mais alto nível, sociedades estressadas,
… não há dúvida, a fusão explosiva de todos estes fenômenos será certamente o
acontecimento marcante do segundo semestre de 2011!
Notas:
(1) O Telegraph
de 05/05/2011 apresenta uma lista
interessante das 10 razões que provam que a
economia mundial está novamente a afundar-se.
(2) O gráfico abaixo ilustra como, conforme recomendamos desde há
mais de três anos, o cálculo dos grandes indicadores econômicos, descontando o
efeito dólar, dá uma visão do mundo muito diferente dos indicadores calculados
em dólar. Assim, enquanto calculadas em dólar, as estimativas da ultrapassagem
dos Estados Unidos pela China remetem para datas em 2030, 2040 e mesmo 2050, o
FMI estima em 2016 … ou seja, quase hoje desde que se faça abstração deste
"padrão" que muda todos os dias!
(3) Sinal dos tempos: o Financial
Times, apesar de
especializado em manchetes sobre o fim do Euro desde há mais de 18 meses,
publica em páginas internas (mais discretas) um
artigo de 11/05/2011 intitulado "O dólar
enfrenta um perigo muito mais grave que o euro". Enquanto The Age e o Wall
Street Journal
de 23/04/2011 consideram que a economia americana doravante está quase na mesma
situação que a da Grécia.
(4) A ilustração mais
flagrante do prosseguimento desta "Muito Grande Recessão", como a denominamos há
quatro anos, é que a crise imobiliária recomeçou mais forte. Os preços estão em vias de ultrapassar novamente os
"pisos" atingidos em 2009, mergulhando dezenas de milhões de americanos em
situações econômicas e financeiras dramáticas. Mesmo os mais otimistas não vêm o
fim da queda antes de 2012. Ora, como já explicamos no GEAB anterior, o
imobiliário é o terreno sobre o qual foi construída toda a estimativa do valor
atual da economia americana. A continuação do
afundamento do preço dos imóveis é a continuação da depressão econômica. Fonte:
MarketWatch
, 09/05/2011
(5) A sociedade de
análise econômica Fathom calculou que os quatro principais bancos centrais
mundiais (Fed, BCE, Banco do Japão e Banco da Inglaterra) injetaram diretamente
US$ 5 trilhões na economia mundial durante os anos 2008-2010 (isso não inclui as
recentes injeções maciças japonesas pós-catástrofe, nem todas as medidas de
garantia de todo gênero que acompanharam estas medidas). Isso representa
aproximadamente 10% do PNB mundial com o resultado que se conhece: um endividamento público gigantesco, um endividamento
privado que realmente não diminuiu e economias que apenas progridem ou
estão novamente em recessão. Fonte:
Telegraph
, 26/04/2011
(6) 80% dos americanos consideram que a economia vai mal.
Só 1% pensa que ela vai muito bem (eles devem trabalhar na Wall Street). Fonte:
CNNMoney
, 09/05/2011
(7) O fim da QE2 significa que o
mercado dos Títulos do Tesouro dos EUA de fato já não tem mais
compradores (uma vez que o Fed compra o essencial dos Títulos do Tesouro
emitidos desde o fim de 2010 pelo menos); o que, a propósito, torna
completamente surrealistas os artigos e análises atuais sobre a colocação das
emissões de Títulos do Tesouro dos EUA. É a evidência da "iliquidez" efetiva do
mercado dos Títulos do Tesouro, quando a sua própria importância está
condicionada ao seu estatuto de mercado mais líquido do mundo, que desempenhará
o papel de transmissão entre o QE2 e a queda do dólar, pois esta situação
implicará uma aceleração brutal da saída dos operadores para atuaram no mercado
dos T-Bonds, principal ativo denominado em dólares. O fenômeno provocará num
primeiro momento uma necessidade agravada de dólares US, depois, muito
rapidamente, uma oferta excessiva de dólares à venda. É o timing destes dois fenômenos que vai
condicionar a evolução da divisa americana em relação às outras grandes divisas
e ao ouro no decorrer do segundo semestre de 2011.
(10) A respeito
disso, a informação de como o fundador da ex-sociedade de mercenários BlackWater
foi recrutado pelos Emirados Árabes Unidos para constituir um exército de
mercenários destinado a proteger o país de qualquer ataque externo ou tumulto
interno, ilustra a instabilidade crescente das monarquias petrolíferas e o fim da confiança na proteção americana. Dito isto,
confiar em mercenários ocidentais é uma grande prova de ingenuidade, ou então de
desespero. Fonte: New York
Times,
14/05/2011
(12) Último exemplo
até à data: a atual cheia histórica do Mississipi. Fonte: Bloomberg,
13/05/2011
(14) Fonte:
Sidley ,
28/02/2011
(15) E pode-se
compreendê-los. Com efeito, quando se ouve
Timothy Geithner, o ministro americano das Finanças, martelar que os
Estados Unidos jamais tentarão desvalorizar o dólar para ganhar uma vantagem
competitiva, parece que sonhamos. Todo o
mundo, apesar de o escutar
polidamente, considera todas as outras razões (a começar pela dívida)
pelas quais os Estados Unidos estão de fato empenhados nesta desvalorização e,
consequentemente, parte para direção
oposta comprando ouro ou diversificando suas reservas fora do dólar. Assim, os bancos centrais da
Rússia, do México, da Tailândia, continuam a comprar ouro. E Hong Kong (portanto
a China) lança um ataque direto ao monopólio do Comex Gold Futures lançando seus
próprios contratos de quilo de ouro. Fonte:
MarketWatch
, 26/04/2011; Bloomberg
, 04/05/2011; Zerohedge
, 08/05/2011
(16)
A China continua assim a se desfazer dos seus títulos dos EUA e encara mesmo
diversificar dois terços dos seus haveres denominados em dólares, ou seja, US$ 2
trilhões. Fontes: CNS
, 29/04/2011; Zerohedge
, 24/04/2011
(17) Com efeito,
apesar das manipulações de toda espécie dos números do desemprego nos EUA, Ben
Bernanke vê-se obrigado a constatar que é preciso continuar a sustentar
artificialmente a economia americana. Seja o que for que ele diga, com o fim da
QE2 e sem perspectiva crível de QE3, a economia
americana vai se encontrar pela primeira vez desde há três anos sem estímulo
importante como confirma Jeffrey Lacker, o presidente do Fed de Richmond.
O segundo semestre vai, portanto, ser um teste direto do desempenho de uma
"economia zumbi", sem força de energia externa. Fontes: Bloomberg , 05/05/2011;
MarketWatch ,
10/05/2011
(18) Em todo caso,
não todos eles, pois na Ásia estão bem encaminhadas as discussões para aumentar
e reforçar rapidamente os fundos e mecanismos comuns de apoio para enfrentar um
novo choque comparável àquele de Setembro de 2008. Como a Zona do Euro, a Ásia se desenvencilha cada vez
mais do sistema financeiro americano em que se centrava no período anterior a
2008. E para além dos acordos financeiros, é toda a região, sob o impulso
da China, que está em vias de se integrar e inclusive em termos de redes de
transportes. Fontes: AsahiShimbun , 06/05/2011;
ChinaDaily , 30/04/2011;
AsahiShimbun ,
06/05/2011
(19) O Tesouro
americano prepara-se igualmente para um bloqueio sobre esta questão, ao passo
que a mesma parece querer ser utilizada pelos republicanos até à eleição de
2012. Não há dúvida que o sistema financeiro
mundial se terá pronunciado antes desta data! Fontes: Christian Science
Monitor
, 10/05/2011; Washington
Post
, 27/04/2011
(20) E não são as pantominas
mediáticas do tipo do assassinato de Bin Laden que vão mudar grande coisa nesta
situação. A incrível confusão mediática que rodeou este episódio ilustra
de fato que, mesmo no seu último terreno privilegiado, a comunicação, o grande
know-how de Washington já não é senão a sombra do que foi. O único resultado
durável da operação Bin Laden é que as "teorias do complot" doravante são
debatidas diretamente na grande mídia e que as
incoerências das versões oficiais da história são acusadas de alimentar
estas teorias.
15/Maio/2011
[*]
Global Europe Anticipation Bulletin
ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR
domingo, 27 de junho de 2010
ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR.
O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
01. Os animadores de auditório amam a popularidade.
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53.3).
02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: "Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus"! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: "Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece". Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: "A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices"(Sl 119.130).
04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: "seja apto para ensinar"(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: "Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (II Tm 4.2, 15).
05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era "O fruto do Espírito" ou "A Santíssima Trindade"? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o "caráter cristão", "a graça de Deus", "o céu e inferno", "a justificação pela fé", "a mortificação da carne", "o preparo para um encontro com Deus" etc? Logos os animadores dizem: "Isso é tema para Escola Dominical", mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, "varão eloquente e poderoso nas Escrituras" (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser "instruído no caminho do Senhor" e ser "fervoroso de espírito", sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência "as coisas do Senhor"(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: "Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva". Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a "divindade" faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
08. Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
*** Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens
FONTE: VEJA A VERDADE NA BÍBLIA;NÃO CREIA EM HOMENS
TEMPO DE DEUS
Administradores do presente e do futuro - Parte 1
Seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22b)
O apóstolo Paulo disse que duas coisas em particular nos pertencem: o presente e o futuro. Portanto, até certo limite, podemos fazer aquilo que queremos. Somos donos do nosso presente e do nosso futuro. Que responsabilidade! Mas Paulo acrescenta: Tudo é vosso; e vós, de Cristo, e Cristo de Deus (1 Co 22b,23a).
Neste trecho, percebemos que somos propriedade de Deus, daquele que nos dá um presente e um futuro para administrar. E cabe a cada um de nós usar o tempo da melhor maneira possível, dando sempre o nosso melhor nas áreas espiritual, emocional, física e material, para que possamos produzir frutos notáveis.
Certamente, o presente é o mais importante para nós porque o futuro ainda não chegou. No entanto, devemos construir o nosso amanhã desde já, pois nossa vida se assemelha a uma seara: colheremos o que tivermos semeado (Gl 6.7).
Nunca se esqueça de que o seu futuro está implícito no seu dia-a-dia. O que você semear hoje, seja bom ou ruim, vai interferir no seu futuro. Contudo, ainda há cristãos que se surpreendem quando colhem fracassos no seu amanhã, pois se esquecem de que semearam tudo o que era necessário para colher a derrota.
Alguém já disse: “Nossa vida, com seu passado e seu futuro, para Deus, é sempre presente”. O dia de hoje é o mais importante. É neste dia que Deus nos espera de braços abertos para intervir em nossa vida.
Tudo que aconteceu ontem e ocorrerá amanhã pertencem ao nosso agora. Mesmo cientes disso, temos muita dificuldade de viver o hoje! Não sabemos usufruir do tempo que vivemos, sendo que a melhor maneira de aproveitar o nosso hoje é simplesmente estar em comunhão com Aquele que disse: Eu sou o que sou, e vive um eterno presente.
Eis algumas questões que todo cristão espiritualmente vigilante deve colocar para Deus: O que o Senhor está preste a fazer? O que vai me dizer? O que deseja dar-me e pedir a mim? O que quer que eu faça?
É assim que deve ser. Nosso viver diário tem de estar em sintonia com o Espírito Santo. Em Hebreus 3.15, está escrito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Nosso coração se endurece quando não bate no ritmo do Deus vivo, quando vive ruminando o passado, ou ansioso com o futuro. Com isso não desfrutamos das promessas de Deus em nosso presente.
Pergunte ao Senhor: “Pai, qual é a palavra que o Senhor tem para o tempo em que vivo? Para o lugar no qual eu me encontro? Para minha vida sentimental? Para minha área profissional? Para o ministério em que atuo?” E não se esqueça do que alerta em Eclesiastes 3.4: há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar... Há tempo para tudo!
Você consegue compreender o tempo em que vive? Pois é tempo de ação, de buscar a Deus, de dar testemunho com a sua vida! Existem muitas pessoas sofrendo porque não param para analisar, entender e mudar o seu estilo de vida. Ainda não se deram conta de que os tempos mudaram e vão continuar mudando.
Que possamos pedir a Deus discernimento espiritual e sabedoria (Tg 1.5,6). E que sejamos também como os homens de Issacar, que tinham entendimento para saberem o que Israel deveria fazer (1 Cr 12.32) em qualquer circunstância. Que o Senhor aguce os nossos ouvidos a cada manhã para que ouçamos Sua voz!
Devocional
Quarta-feira, 5 de Maio, 2010
VERSÍCULO:
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus.
-- Filipenses 4:6-7
PENSAMENTO:
Deus quer ouvir as nossas orações. Mas, para evitar que elas se
enfoquem só em nós mesmos, Deus quer que nós lembremos de dar
graças. É tão fácil fazer das nossas orações uma lista de pedidos.
Somos nós mesmos que perdemos quando deixamos de dar graças e
louvor nas orações. Sem louvor, nosso coração enfraquece, porque só
pensamos em nossos próprios problemas, e a oração se torna apenas
uma lista de desejos e/ou pedidos.
ORAÇÃO:
Gracioso Deus, tenho tantas razões para te louvar. Ao encarar
tribulação e dificuldades, tenho suas promessas para restaurar
minha esperança. No momento de vitória, tenho o Senhor para
agradecer pelas minhas habilidades. No tédio da rotina, tenho
grande alegria nas suas surpresas. Obrigado, Deus, por ser tão
grande e ao mesmo tempo tão amoroso. Em nome de Jesus. Amém.
O PERDÃO
É PRECISO PERDOAR!
É PRECISO PERDOAR!
Mateus 18.23-35
Á PARTIR DO VERSO 21 DE MATEUS 18, Jesus responde a pergunta de Pedro dizendo que sempre devemos perdoar uma pessoa, mesmo que esta peque contra nós várias vezes, em seguida inicia a parábola do credor incompassivo: Um homem é chamado á presença do seu Senhor para prestar contas e pagar sua dívida, que por sinal era muito alta e o mesmo não tinha como pagar! Esse homem sabe que deveria ser preso juntamente com sua família, até que pagasse a dívida, pois esta era a lei da época, e apelou, implorou, chorou tanto, que despertou a compaixão de seu senhor. Ao ser perdoado de toda aquela dívida, o homem sai dali feliz, livre, em paz e, no caminho, encontra um companheiro de trabalho que lhe deve alguns tostões; ele então cobra a dívida, ouve seu amigo implorar misericórdia, mas ao contrário de seu senhor, cumpre a "lei", mandando-o para a prisão depois de sufocá-lo diante de todos. Seu senhor fica sabendo e, decepcionado, muda de idéia com relação à decisão anterior, e o lança na prisão até que pague toda a dívida.
Jesus conclui esta história dizendo que Deus agirá da mesma maneira para com aqueles que não perdoarem quaisquer dívidas "de coração" aos seus ofensores.Na verdade, qualquer pessoa sabe que isso não é e nem nunca foi fácil, Porém é o que uma pessoa que confessa ser de Jesus DEVE fazer!
Por que devo perdoar? Por que Deus exige da gente algo tão difícil? Queremos responder a essa indagação, à luz da Palavra de Deus!
Por que é preciso perdoar?
1) Para não sermos vencidos pelo diabo (II Coríntios 2.9-11).
O apóstolo Paulo fala à Igreja em Corinto que está disposto a perdoar, mas não indica que o fará por ser bonzinho ou ter um coração muito puro, nem por achar muito fácil essa coisa de perdoar um ofensor, que talvez tenha sequer pedido perdão! Ele diz que o fará "para não ser vencido por Satanás." E isso só é possível...
•Se estamos na luz (I João 2.9)
•Se somos de Deus (I João 3.7-8)
•Se somos verdadeiros (I João 4.20)
Por que perdoar?
2) Por causa do amor de Cristo (II Coríntios 5.14,15).
O apóstolo Paulo esclarece o motivo de prosseguir firme na caminhada cristã, anunciando o Evangelho, apesar de lutas, maus tratos e prisões! Se sente "constrangido" pelo amor de Cristo! Como ele poderia não amar Aquele que foi capaz de abrir mão do Seu trono de Glória, só por AMOR? Doar-se por AMOR, MORRER na cruz por AMOR? SER HUMILHADO, por AMOR? Como não anunciar um Deus assim?
Como não PERDOAR alguém, se Ele precisou MORRER por causa da gravidade do meu pecado? Como? Como? Estou constrangido! "O amor de Cristo me deixa Constrangido." Só é possível conhecer este amor...
•Se somos nova criatura (II Coríntios 5.17)
•Se somos filhos de Deus (Mateus 5.44-46)
•Se precisamos de perdão (Mateus 7.2 e 6.15)
Sim, eu preciso perdoar, sabe por quê?
3) Para sermos amigos de Cristo (João 15.14)
"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."
Jesus disse isso aos seus discípulos e diz agora para mim e você!
Na verdade, a gente quer ser amigo de Jesus só quando nos interessa, ou seja, quando quero receber bênção em cima de bênção, mas fazer o que Ele manda mesmo, nem sempre estamos dispostos; que triste realidade!
Se eu realmente quero ser amigo de Jesus, preciso fazer o que Ele manda, e Ele mandou PERDOAR! Só é possível agir assim...
•Se amamos ao Senhor (João 14.15)
•Se escutamos a voz do Senhor (João 8.47)
•Se queremos pagar o preço (Lucas 9.23-25)
Que tal começarmos hoje, agora, já!
Deus mandou perdoar e eu e você só temos mesmo é que ser obedientes à Sua voz!
Vamos fazer assim e o resto, Ele mesmo fará, pois Ele mesmo disse: “... Sem mim, nada podeis fazer." (João 15.5b).
Desejo de todo coração que esta mensagem tenha ajudado você!
Else Dias do Amaral Pereira
27 de Abril de 2010
. Fotografia
Paulo Brabo
| Permalink
14 de Abril de 2010
O sacro rompimento Divino preconceito
Outro dia eu conversava no messenger com um amigo italiano e ele mencionou que na cidade de Ravenna há importantes igrejas cristãs construídas pouco mais de 400 anos depois de Cristo – ou seja, um piscar de olhos (em termos históricos) depois da passagem de Jesus pela terra.
Ele lembrou em seguida que o Santo Sudário estava mais uma vez sendo exposto ao público na Catedral de São João Batista em Turim, como acontece periodicamente. E aproveitou para contar a teoria de uma historiadora dos Arquivos Secretos do Vaticano, Barbara Frale, que postula que o grande segredo dos templários era que sua ordem venerava a figura de Cristo no Sudário – sendo que seus integrantes juravam contornar as tentações do poder mantendo-se fiéis à humanidade de Jesus estampada muito literalmente no lençol de Turim.
Eu acompanhava interessadíssimo a história e ponderava a beleza de suas implicações, quando meu amigo [católico] interrompeu sua exposição para perguntar:
– E vocês, protestantes, o que pensam do Sudário?
Respondi sem pensar, mas fiquei imediatamente estarrecido diante do rigor da resposta:
– Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa – eu disse.
E completei, apenas em parte ironicamente:
– Nem mesmo Jesus, coitadinho.
E se conto a história dessa conversa é porque não consigo deixar de pensar no que disse. Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa.
Foi necessária essa precisa articulação da ideia para eu entender que o rompimento sonhado e efetuado pelos protestantes não foi apenas com a Igreja Católica, mas com a própria História. Nosso método para corrigir mil e quinhentos anos de cristandade foi ignorá-los. Consequentemente, nossa relação com a História é ainda hoje precisamente oposta à do catolicismo, que vive (e na verdade depende de) uma contínua ligação ela.
No que diz respeito a nós, precisamente nada aconteceu no cristianismo (e portanto no mundo) entre a conclusão do Novo Testamento e as indignações de Lutero e as paixões dos anabatistas. Se dependesse de nós, esses 1500 anos intermediários seriam apagados das atas ou, no máximo, mantidos como embaraçosa nota de rodapé – monumento ou advertência contra o obscurantismo que a luz da Reforma tratou de expor e reparar.
Em termos muito reais, é esse rigoroso rompimento, essa cirúrgica remoção, que aplicamos à narrativa do movimento cristão. Nosso verdadeira filiação, queremos crer, é com a igreja vitoriosa e impoluta do livro de Atos, não com a estrutura corrupta e vendida que dominou a cristandade antes que aparecêssemos para denunciá-la. Decidimos que esse período intermediário, que ao mesmo tempo desconhecemos e abominamos, deve ser desconsiderado – porque a herança de Cristo só passou a ser eficazmente defendida quando entramos em cena para honrá-la como convém.
Em conformidade com isso, fazemos questão de não confessar – e fazemos isso ignorando-os – qualquer continuidade com as vidas dos mártires e dos santos, com os assombros do medievo, com as Cruzadas e peregrinações, com a subversão descalça de São Francisco, com os fogos da Inquisição e as lancetas da penitência, com a paixão medieval pelos pobres e a obsessão medieval pelos símbolos; nada sabemos e nada queremos saber sobre a adoração de relíquias, a função dos gárgulas, os diferentes ritos latinos, as estações da cruz, os cinco mistérios gloriosos, os círculos do rosário ou o segredo da construção de catedrais. Nada temos em comum e nada queremos ter com Teodorico e Teodora, com Catarina de Siena, com São João da Cruz, com Elredo de Rievaulx, com Tomás de Aquino, com Santa Luzia, com Carlos Magno, com Teresa de Ávila. Nosso Deus é o de Abraão, Isaque e Jacó, mas – pelo amor de Deus – não é o Deus de Joana d’Arc, de Giotto, de Gregorio I e de Dante Alighieri. Rejeitamos todas as imagens, todo acender de velas, todo pagamento de promessa, todos os intermediários não autorizados, todo penduricalho, todo Sagrado Coração, toda veneração transgressora.
Igrejas com mais de 500 anos são para nós uma contradição em termos. Não temos qualquer relação com essa história. Ela não nos pertence. Temos raiva de quem sabe. A veneração do Sudário, para falar de outro marco que desconhecemos, é demonstração de rebeldia, ignorância e credulidade. Nada tem a ver, por certo, com a verdadeira fé.
Nosso rompimento com o passado está tão entranhado na nossa postura que, à parte [alguns] dentro das chamadas denominações históricas, vivemos completamente à parte de qualquer relação de continuidade até mesmo com a tradição protestante ou evangélica. Nem mesmo esses 500 anos de protestantismo nos interessam. Não sabemos o que disseram ou fizeram Lutero, Calvino, Knox, Wesley ou mesmo Billy Graham; nada conhecemos sobre os primórdios dos metodistas ou da relação dos batistas norte-americanos com a Guerra da Secessão. O passado evangélico é um lugar que não existe. Tudo que queremos ouvir é o presente pregador oferecendo neste instante a prosperidade para o momento presente.
A primeira e mais grave consequência desse rompimento com o passado é o esvaziamento simbólico dos nossos espaços interiores e exteriores. Quando descartamos as linguagens cristãs da antiguidade e da era medieval (como se fossem mais ambíguas e questionáveis do que a nossa), exterminamos do coração da fé todo mito, toda metáfora e todo assombro. Só nos resta a superfície, a aparência da aparência de uma existência espiritual.
O utilitarismo que nos caracteriza é explicado por essa alienação com a alma das coisas, porque em nosso isolamento passamos a ver as coisas como ferramentas, os lugares como facilidades e as pessoas como números.
Essa devastação de nosso ambiente simbólico fica patente na arquitetura de praticamente qualquer templo [uso o termo com moderado sarcasmo] evangélico contemporâneo. Uma casa fala do que está cheio o coração, e nada há nas paredes de um templo evangélico que dê indício de riqueza interior ou de qualquer compromisso com a história. Tratam-se de edifícios assépticos, indistintos, utilitaristas – e essas suas qualidades falam por nós e de nós. Retirem-se apenas os bancos, e o que resta tem o apelo de um salão de churrascaria, o caráter de um piso de indústria ou almoxarifado; a sala de espera de uma repartição pública terá inevitavelmente mais alma, mais ornamento e mais conteúdo simbólico. Via de regra não há no edifício evangélico sequer uma cruz ou crucifixo, porque nosso distanciamento simbólico se estende até mesmo a Jesus. Nada queremos com o Jesus histórico que percorreu a Palestina ou os evangelhos, nem com o Filho de Deus que tocou a cruz, de onde poderia nos intimidar; só queremos saber do Cristo invisível, que não tem como nos constranger com seu olhar, e que habita o céu, de onde pode incessantemente nos favorecer. Desconhecemos a noção de que lugares possam se tornar imbuídos de significado (e portanto de valor), pelo que vendemos sem pestanejar a propriedade em que nos reuníamos para construir templo maior ou mais conveniente em outro lugar.
Nenhuma outra nação encarna essa dissociação com a história de modo mais formidável do que os Estados Unidos, país evangélico por excelência, e que em conformidade com essa vocação opera de modo a ignorar deliberadamente qualquer outra história (e portanto qualquer outro valor) que não seja a sua. Os aspectos bélicos e mercantilistas da missão civilizadora/evangelizadora dos Estados Unidos explicam-se por esse rompimento radical com a história de outros povos e culturas. Os norte-americanos se compadecem grandemente de países que não são os Estados Unidos – lugares pagãos como a Namíbia, a Itália, a União Soviética e o Sri-Lanka – e tomaram sobre os ombros a tarefa de salvar o mundo, estendendo a todos a sombra redentora da sua bandeira. Intuem que os povos só serão de fatos redimidos quando forem liberados por seus exércitos, ou quando encontrarem a luz do valor supremo do poder de compra. Nisso são impulsionados pela dó que têm dos povos que não compartilham de suas datas cívicas; representam o primeiro império da história impelido pela sinceridade da sua compaixão.
Outra consequência da dissociação evangelical com as raízes da história é que nos tornamos um povo que não tem a quem prestar contas. Não só os erros da Igreja Católica não nos dizem respeito; também não queremos ser julgado pelas imprudências de Lutero, pelas imoderações de Calvino, pelos exageros dos missionários entre os índios, pelas omissões dos cristãos na Alemanha nazista, pela desfiguração de culturas confrontadas com o capitalismo cristão, pelo usurpação de recursos ambientais que pertenciam muito claramente a todos. Na verdade nossa dissociação com o passado é tamanha que não queremos ser responsáveis pelo que nós mesmos fizemos em nosso próprio tempo de vida. Erigimos dessa forma, e com a assombrosa conivência de Deus, um reino de impunidade.
Em retrospecto, não é de estranhar que o capitalismo industrial e o protestantismo sejam gêmeos nascidos no mesmo berço. Como gentilmente diagnosticado por Marx, a consequência mais incontornável do capitalismo é a alienação – alienação que, para o bem ou para o mal, acabou determinando todos os aspectos do desenvolvimento cultural, social e econômico que veio depois. Não é exagero supor que a alienação capitalista só tenha se tornado possível a partir da alienação anterior, o sacro rompimento do movimento protestante com a história prévia do movimento que se levantaram para reparar.
***
Justamente por desconhecermos a história, raramente paramos para avaliar o que perdemos nessa transação de adquirir o futuro vendendo nossa parte da herança com o passado. Gostaria de mencionar uma única baixa que tomo por especialmente representativa do prejuízo como um todo: a perda da capacidade de ajoelhar-se diante das coisas.
Ao contrário do que católicos costumam fazer, os evangélicos absolutamente não se ajoelham diante de coisas (digamos, cruzes, imagens ou lugares sagrados). Aprendemos e confessamos que o verdadeiro crente deve dobrar-se apenas diante do Deus invisível ou do Cristo (invisível), seu sócio e representante autorizado.
O paradoxo está em que quando se ajoelham diante de imagens ou de relíquias ou capelas os católicos estão fazendo confissão oposta à que atribuímos a eles. Enquanto se dobram diante do que é meramente material, estão reconhecendo tacitamente que os objetos por si mesmos não se bastam e não se explicam; estão confessando que as coisas não se esgotam em sua utilidade imediata e não se constituem na definição última da realidade. Devidamente instruídos pela mentalidade medieval, eles intuem que o valor das coisas não está em sua função utilitária, mas em sua função simbólica. As coisas apontam para outra realidade; as coisas remetem.
Ajoelhar-se diante das coisas, incrivelmente, é colocar as coisas no seu devido lugar – porque ao fazê-lo reconhecemos simultaneamente a sua insuficiência, sua condição de emblema de uma realidade impalpável, transcendente e superior. Nós, que nunca beijamos os pés de uma Maria ou deixamos os joelhos tocar o mármore frio diante de um Crucificado, desconhecemos por completo esse assombro. Somos paupérrimos de conteúdo simbólico e virgens de transcendência; porque nos recusamos a tocar o material, somos privados da realidade intangível a que as coisas silenciosamente remetem.
E precisamente nós de herança protestante, que não nos ajoelhamos diante de coisas, somos os que alçaram sacrilegamente as coisas a um patamar de valor que muito claramente as coisas não têm. Somos os inventores e os contínuos promotores do capitalismo industrial que gerou os holocaustos do neoliberalismo contemporâneo; aperfeiçoamos a ciência do lucro, engendramos o culto da performance e evangelizamos o mundo com a terrível nova de que ser livre é ter a capacidade de adquirir. Vivemos em torres de ganância, oramos por prosperidade material, decretamos o insucesso financeiro dos nossos inimigos, dedicamos a vida a angariar os bens de que não iremos precisar – e chamamos o que eles fazem de idolatria.
DEUS CUIDA DE VOCE.
DEUS QUER CUIDAR DE VOCÊ
Deus quer cuidar de você
Quero dizer a você que ainda que pareça que nada esta acontecendo, Deus esta vendo tudo o que esta se passando com você, e não quer te ver assim. Ainda que você pareça estar vivendo no deserto onde você se vê cercado de problemas aparentemente sem soluções, eu quero dizer a você que Deus tem um chamado para sua vida Ele tem um plano para ti. Não importa o que te aconteceu, não importa o que você fez, Deus quer cuidar de você.
Ele esta disposto a fazer uma grande obra na sua vida, é só você deixar. Deus só vai mudar sua vida se você quiser, se você assim desejar. Ele te convida a vim assim como estas, se estas cansado de viver uma vida sem sentido, uma vida sem graça, saiba que Deus quer cuidar de você, e o que Ele pode fazer é muito glorioso, Deus pode fazer obras tão maravilhosas em nossas vidas que a mente humana não é capaz de imaginar basta só você deixar.
Deus não só te convida como também capacita os escolhidos para fazer a sua obra. Meu amado irmão deixa Deus te guiar, não há nada melhor do que viver sob a direção de Deus, nada no mundo pode substituir a presença d’Ele nas nossas vidas, nada pode explicar o verdadeiro encontro com Deus, a verdadeira comunhão. Precisamos de Deus, apenas Ele pode suprir as nossas necessidades, apenas Ele conhece o nosso coração, Ele sabe o que é melhor, mesmo que pareça que nada está dando certo, mesmo que pareça que o que esta acontecendo não faz sentido, lembre-se de que tudo o que acontece além de ser permissão de Deus, o que quer que aconteça sempre será uma vantagem para você, mesmo que na hora você não compreenda você poderá vir a compreender mais tarde.
Se você deixar Deus cuidar de você, sua vida vai mudar, e na sua vida vão acontecer coisas as quais você nunca imaginou, porque Deus vai fazer muito mais do que você pede, muito mais do que você sonha e muito mais do que você imagina, acredite, quando você entrega completamente a sua vida aos cuidados do senhor sua vida muda radicalmente, você se difere do mundo, sua vida passa a ter sentido, você passa a ter uma nova vida, um novo caminho a seguir, uma nova direção. Mesmo que seja difícil a caminhada, creia em Deus, a fé vai te dar asas para alcançar e conquistar o impossível. Deus esta na sua frente, esta perto de você, e não quer te ver derrotado, Deus quer te ajudar, te fazer feliz e bem-sucedido.
Creia n’Ele, pois Ele tem grande obras para fazer na sua vida, acredite.
Hoje ele esta a te chamar e quer te capacitar, Ouça o seu chamado, não perca tempo. Deus quer cuidar da sua vida e fazer uma verdadeira mudança, Deus tem coisas tremendas para fazer na sua vida, coisas sublimes as quais você nunca imaginou. Não resista ao Seu chamado, não O rejeite. Abra o seu coração e entregue tudo a Ele, confia n’Ele, deixando Ele cuidar da sua vida como ninguém Sua vida vai mudar, acredite.
FONTE E AUTORIA:http://www.aitonsantos.org/online/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=15
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Por Pr Ismael
Adão e Eva
Um homem solitário é um homem desnorteado.
Genesis 2:18 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Uma mulher auxiliadora. O que é auxiliadora? Auxiliadora é amiga, que senta ao lado, que enxerga as dificuldades, que não é egoísta, que quando completa o outro se completa, que caminha junto, companheira, uma rainha que não se importa de ser serva da ajuda, que quando não chora antes, chora junto, que compõe com seu amado o dueto da vida.( Marilsa Alexandre Ferreira)
Não era bom que o homem Adão estivesse só, por isso Ele decidiu lhe fazer uma companheira. Interessante que tanto o homem como os animais foram feitos da terra, mas a mulher Eva foi feita da carne de Adão, como que a nos ensinar sobre o seu valor elevado, bem como deixando claro que ela seria um complemento, como por assim dizer uma extensão de Adão.
E Deus dotou a mulher de competência e capacidade, que é o significado da palavra idônea de Gen 2:18.Muitas vezes o homem não aproveita esse capacidade feminina, colocando a mulher em segundo plano, não a participando de decisões importantes da vida do casal, onde o homem em alguns casos se apresenta como um soberano, ou um deposta. É tempo de valorizar as esposas, devolvendo-lhes o valor e a importâncias dadas por Deus e esquecidas pelos homens.
É notório como os homens de um modo geral, com algumas exceções, não conseguem viver solitários e com qualidade de vida. Basta olhar a diferença que há entre um homem solitário e uma mulher solitária. A primeira coisa que o homem faz é deixar de cuidar de si mesmo, já se torna relapso com seu asseio pessoal, as suas vestimentas, a casa, a saúde e assim por diante.
Vamos ilustrar isto: Eu e a Cleire estivemos visitando os velhinhos no Asilo em nossa cidade onde fomos “padrinhos” de uma funcionária por ocasião do natal, onde estávamos encarregados de lhe abençoar com um presente. Houve uma bela festa e estava ali, um rapaz ainda jovem, aparentava estar bem de saúde, porém era cego. Um casal de irmãos nos contou a sua história. Ele era membro de uma igreja evangélica, morava sozinho, sem esposa ou filhos e não tinha parentes por perto.Como havia passado alguns dias sem que ele fosse aos cultos, o casal resolveu visitá-lo para saber se algo estaria acontecendo de errado com ele e quando em sua casa chegaram, encontraram-no quase que totalmente cego, sozinho, tentando achar fósforo para acender o fogão e fazer a sua comida. Ele era diabético, porém, não controlava devidamente a doença e acabou perdendo a visão. Prontamente os irmãos providenciaram uma vaga para ele no asilo e assim ele se tornou um morador daquela instituição. Acredito que se ele tivesse uma mulher, não teria chegado a tal ponto, ela cuidaria de fazer com que ele fosse ao médico para controle da doença. Foi realmente uma pena, perdeu a visão.
A mulher dá equilíbrio a vida do homem
Então me veio a mensagem no coração “ Não é bom que o homem viva só’.E me parece que é realmente isto,vejo outros homens solitários, separados ou divorciados, que quando não voltam para a casa da mãe, acabam se dando mal na vida, ao passo que as mulheres conseguem administrar melhor suas vidas quando ficam solitárias. Observe as divorciadas como são bonitas e bem cuidadas depois que elas esquecem o antigo amor e partem para a vida, olhem para as viúvas de meia idade, veja como eram antes e como estão agora, muito mais bonitas e arrumadas. Deus tinha razão, não é bom que o homem viva só.
Eles se entendiam bem, até que...
Adão e Eva estavam nus e não se confundiam, havia uma perfeita interação, Adão estava feliz com a chegada da Eva, o próprio Deus depois que fez o casal disse que era muito bom e os abençoou e mandou que se multiplicassem e dominassem sobre todos os seres da terra.
Estar nu e não se confundir é o mesmo que dizer que não havia vergonha, não havia conflitos, eram aquilo que se podia ver, transparentes no seu viver. Creio que eram transparentes física, emocional e espiritualmente, não havia nada escondido entre eles, não havia segredos pessoais, arquivos confidenciais ou coisa parecida.
Penso que esse deve ser o nível de relacionamento desejável, ideal para cada casal, porém, sei que a transparência total é quase que uma impossibilidade, pois cada um trás seus segredos no recôndito da alma, coisas que não se fala nem para a mãe, sonhos puros ou impuros, fantasias santas ou não, enfim, quanta coisa está no coração de um que o outro não sabe.
Um pastor amigo me disse certa vez que dentro de cada um de nós há um monstro feio de se ver e disse mais, se os nossos segredos da alma fossem um dia revelados ao público muita gente deixaria de gostar até do mais santos dos homens. Dizia também que se fosse escrito um livro ou editado um filme daquilo que está dentro de cada ser humano, seria um filme proibido para maiores de 18 anos e com grande possibilidade de sermos apedrejados na rua, acho que tal filme não poderia ser exibido. Mas de qualquer maneira, buscar a transparência no relacionamento deve ser um sonho de cada dia do casal, nada a esconder, nada a temer.
Para o casal não se justifica a necessidade de chaves e senhas,malas secretas, contas bancárias separadas, segredos quanto a renda, enfim, essas coisas que afastam, individualizam para o mal e não para o bem e geram desconfianças.
...Adão falhou na missão
O homem foi colocado no jardim para lavrar e proteger, e aí eu pergunto, proteger quem? Proteger contra o que? É possível que ele soubesse, Deus não lhe daria uma missão sem lhe informar todo o plano, quem era a ameaça, do que ele deveria proteger o jardim. Proteger tudo que estava ali, incluía especialmente a Eva.
Mas Adão se distanciou de Eva o suficiente para que o diabo em forma de serpente se aproximasse e lhe falasse ao coração. Esse tem sido o mal de muitos maridos e de muitas mulheres, um porque não protege, se distancia e o outro porque está sedento para ouvir quem lhe fale ao coração. Mulher tem necessidade de falar, de ouvir, de ser ouvida, e o marido é o homem chamado para isso, mas Adão falhou e o resultado foi uma grande queda, cuja conseqüência estamos sofrendo até hoje e vai continuar assim até a redenção no Reino de Cristo.
É por isso que em Efésios 4:26 Paulo diz que não se deve deixar o sol se por sobre a ira, ou seja, não se demorem neste estado de irritação contra o outro, e no caso do casal é para que não haja afastamento entre os dois e assim abra espaço para o diabo entrar. Também fala em !Co 7, que o casal não se deve negar-se sexualmente um ao outro, exceto por um período breve de oração, com consentimento, e depois voltem a se relacionar sexualmente, para que não sejam tentados nesta área.
O ponto fraco dos homens é a visão, já as mulheres pecam pelo ouvido, pelas fantasias guardadas nos seus corações.
Vejo mulheres casadas colocando posters de seus ídolos na sala de visita e até no quarto do casal, outras fazem coleção de tudo que leva o nome do astro, fazem parte de fã clube, sabem de tudo de suas vidas, e eu fico me indagando, será que está certo isto ?, não é uma falta de respeito para com o marido ?, Seria isto um adultério emocional, não é o fantasiar uma outra pessoa na relação.
E aí vejo maridos que não se importam com isso, porque para o homem o que o preocupa é a consumação do adultério, como se o fantasiar não gerasse nenhum tipo de problema no relacionamento.
Shannon Ethridge, escirtoria, autora do Livro “A Batalha de toda mulher”, conta que antes de sua conversão tinha cinco amantes, ou seja fantasiava cinco homens diferentes Um que era fisicamente forte e poderoso, outro que era lindo e tinha uma voz suave e doce,e outros mais com qualidades diversas, e quando mantinha relações com seu marido, trazia esses amantes virtuais para a cama, bastava fechar os olhos e eles ali chegavam. Sabe o que é isso, adultério emocional.
Concluindo, não se distancia do coração de uma esposa, não se dá chances ao diabo. Ele não brinca de ser diabo, como muitos brincam de ser maridos.
Eva foi seduzida pela Serpente, Adão falhou na missão, e aí começam os conflitos do casal. Eles pecam, se escondem, já não andam mais nus, perdem a transparência, começam a ter coisas a esconder um do outro, e quando Deus chama-os à responsabilidade, transferem a culpa um para o outro, para a Serpente e para o próprio Deus. Adão diz, Senhor, eu não tive culpa, a mulher que o Senhor me deu, olha o que ela fez, Eva por sua vez diz: “Senhor , a Serpente, ela é a culpada”, veja que a maldade instalou-se nos corações.
Chego a vislumbrar os dois providenciando a folha de figueira para se cobrirem e Adão preparando uma desculpa: “ eu vou jogar a culpa em Eva” e esta por sua vez: “ Eu vou falar que a culpada foi a Serpente”, veja que as primeiras coisas vergonhosas começam a se instalar em seus corações, daí a necessidade de cobrirem seus corpos, para que seus pecados e más intenções não ficassem expostos.
Deus provê uma solução para o conflito que chegou na vida do casal.
Deus olhando para os dois, aquelas folhas de figueira insuficientes para cobrir suas vergonhas ( e não estou falando de suas genitálias) e Ele lhes diz : “Um Cordeiro vai ser sacrificado e suas vergonhas serão cobertas, eu vou purificar vocês dessas coisas feias que estão nos vossos corações.” Então eles foram cobertos com pele de Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro que foi morto para purificar o casal, resolver os conflitos, as acusações, trazer de volta a transparência que havia antes, cobrir suas vergonhas e confusões.
Conclusão: Transparência no casamento é possível, com Jesus.
O MITO DA GRAMA MAIS VERDE
- Deixo aqui a sugestão de um livro muito bom para quem está lutando contra a infidelidade, seja como autor ou como vítima,e mesmo para aqueles que não querem passar por ela e sabiamente desejam conhecer um pouco mais deste inimigo, e assim, poder vencê-lo à tempo. Título: O mito da grama mais verde. Neste link você o encontra em ebook gratuíto. http://www.4shared.com/document/J_s76dA6/O_mito_da_grama_mais_verde_-_J.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário