sábado, 16 de abril de 2011

o livro ; Fahrenheit 451

Resenhas
Inversão comportamental
Nessa crítica ao Estado totalitário e à repressão ao pensamento questionador, uma reflexão sobre como se define o que é ser “normal”
Por Isabela Palhares
Fahrenheit 451 “é a temperatura à qual o papel de livros arde e se consome...”. Com essa frase, Ray Bradbury, autor desse livro adaptado para os cinemas por François Truffaut, em 1966, inicia a história do bombeiro Montag que, ao invés de combater incêndios, é encarregado de queimar livros. Este não é o único paradoxo do livro, no que se refere aos objetos, às pessoas e suas funções. Imagine-se num mundo em que os padrões de comportamento estão invertidos: questionar e conversar são atividades anti-sociais, mas interagir com a televisão como se ela fizesse parte de sua família é normal. Durante a história, somos confrontados com valores comportamentais contrários ao nosso senso comum sobre normalidade e anormalidade, ou mesmo a noções de normalidade usadas em classificações como a do DSM, o manual sobre transtornos mentais, para caracterizar, por exemplo, transtornos que podem levar ao suicídio.
O autor de Fahrenheit 451 nos apresenta uma sociedade na qual os livros são considerados nocivos à sociedade; o fogo a protege, destruindo as memórias, pois estas prejudicariam o desenvolvimento e o progresso. Além disso, os intelectuais devem ser anulados para que não transmitam suas teorias e ideias. Nesse cenário, o objetivo é que as conquistas humanas sejam destruídas.
A história ocorre num futuro não muito distante, onde uma sociedade totalitária educa as pessoas a desempenharem certas funções sem que questionem sobre o que estão de fato realizando. O Estado consegue tal submissão devido à forma com que trata a educação. Na escola, as crianças aprendem que os livros não devem ser lidos, apenas queimados, e que as opiniões próprias são anti-sociais e hedonistas. No entanto, o cotidiano dessa aparente sociedade obediente é extremamente caótico. Jovens jogando carros contra pessoas apenas por diversão, cães de caça mecânicos que são ajustados para caçar animais em sua toca apenas porque os homens sentem prazer em assisti-los morrer.
Montag é um legítimo soldado, obediente aos comandos de seu capitão e que cumpre o dever de queimar livros com prazer. No início, ele acredita ser feliz, tem um bom emprego, família e uma casa cheia de confortos e luxos de sua época. Sua esposa, Mildred, passa a maior parte de seu tempo em frente a imensas telas de televisão que cobrem as paredes de sua sala, a quem ela chama de “família”. Algumas vezes, a mulher recorre a excessivas doses de calmante, que seriam fatais não fosse a pronta intervenção de técnicos da saúde, acostumados a esse tipo de procedimento.
A “felicidade” que Montag acredita ter é colocada em xeque quando conhece sua vizinha, Clarisse, uma jovem que é considerada anti-social, pois tem um espírito questionador. A partir disso, ele começa a reconsiderar seu modo de vida, seus ideais e sua noção de felicidade. Sua curiosidade é despertada e ele pergunta a si próprio o que haverá nos livros que leva algumas pessoas a arriscar suas vidas para tê-los em casa, ou até mesmo renunciar à vida deixar de viver quando suas bibliotecas são descobertas.
A partir desses questionamentos do protagonista, a narrativa muda. Pois se, antes, a história era marcada pela descrição de seus atos, nesse momento são relatados os pensamentos do bombeiro e todas as suas curiosidades e lembranças da infância que estavam escondidas. E à medida que isso se intensifica, os diálogos, que antes praticamente não existiam, começam a ser desenvolvidos. A princípio, ele mal conseguia manter uma conversa com sua vizinha; no final, ele sente necessidade de se comunicar até mesmo com sua mulher, para fazer com que ela desperte de sua “semi-vida”. Ele instiga conversas com seu capitão e vai atrás de pessoas que possam lhe dar respostas para suas dúvidas.
O ambiente também é alterado: a princípio, o cenário é árido, nada merece atenção. As pessoas saem de seus trabalhos com pressa para chegar em casa e escutar o que a “família” tem a dizer; em momentos de lazer, a grande diversão é dirigir na maior velocidade possível, de forma que não possam nem enxergar o que há ao seu redor. No entanto, através da amizade com Clarisse, Montag passa a perceber a paisagem ao seu redor, a natureza, a chuva, o seu cheiro, que antes não lhe eram perceptíveis.
A história é marcada pela oposição dos elementos. Enquanto o fogo representa proteção à sociedade, os livros são considerados a causa da infelicidade, pois eles promovem desigualdade intelectual entre as pessoas.
No entanto, suas vidas se tornam vazias e sem sentido e, portanto, sem valor; por isso, o suicídio é tão comum e banal. Para que as pessoas não percebam o quanto sofrem, são feitas pílulas que resolvem todos os problemas. Por isso, muitas pessoas recorrem a doses excessivas de medicação, acreditando que isso resolverá o que as está incomodando, seja problemas com sono, apetite, ou até mesmo, solidão – um cenário muito parecido com histórias reais da nossa sociedade contemporânea que envolvem generalização de diagnósticos e medicalização excessiva.
Mildred, a esposa do bombeiro, que já tentou se matar, não sai de casa e conversa com uma televisão; tem um comportamento que não apenas é considerado normal, mas é incentivado e bem visto por essa sociedade. Já Clarisse, a vizinha, é considerada uma pessoa perigosa, pois a sua curiosidade faz com que ela questione tudo, inclusive a eficácia do Estado. Por isso, ela e outros intelectuais são marginalizados e perseguidos, para que não corrompam mais pessoas com seu espírito contestador.
Trata-se de um dos grandes clássicos da distopia. Apesar de ser classificada como ficção científica, a realidade e atualidade desta obra são impressionantes. Como analisou o escritor português Jorge Candeias, “Fahrenheit 451 é um terrível espelho dos tempos que vivemos. Um livro atemporal. Um livro que fica”.

Fahrenheit 451
Ray Douglas Bradbury
Editora Globo, 2009
215 páginas


Cruzando a linha: entre o “normal” e o “anormal”
Por Cristiane Paião
De acordo com o relatório sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) do estado de São Paulo, publicado em 2010 pelo Conselho Regional de Medicina (Cremesp), cerca de 10% da população precisa de assistência em saúde mental atualmente, seja ela eventual ou contínua. Entre as dez principais causas de incapacitação por doenças em geral, cinco são por transtornos psiquiátricos. Depressão, alcoolismo, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo são as mais comuns. O quadro corresponde a 12% do total de incapacitações por doenças em geral e cresce para 23% em países desenvolvidos. No mundo todo, os transtornos mentais são responsáveis por uma média de 31% dos anos vividos com incapacitação.

Ainda que os transtornos mentais representem um sério problema de saúde pública, os embates e polêmicas sobre seus diagnósticos e tratamentos, e sobre os limites entre uma doença e outra ainda são muitos. Ao longo da história da humanidade e, consequentemente, do processo de construção dos conceitos envolvendo psiquiatria, psicanálise e psicologia, diversos conceitos e paradigmas entraram em jogo e, ora se destacavam, ora caíam por terra. Isso porque a ideia de “normalidade” ou “anormalidade” está relacionada, em grande medida, a conceitos históricos, culturais e socialmente elaborados, ainda que relacionados, em grande medida, a questões físico-químico-biológicas que interferem no processo de classificação daquilo que é tido como “transtorno mental”.

Normal x anormal

De acordo com a filosofia, a “normalidade” deve ser entendida como um estado de equilíbrio do organismo, seja do ponto de vista do corpo ou da mente. Segundo João de Fernandes Teixeira, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a sentença “de perto, ninguém é normal” já era em grande medida professada pela filosofia e vem cada vez mais sendo estudada e desenvolvida. Embora os filósofos tenham criticado a existência de padrões de normalidade/anormalidade rígidos nos últimos tempos, uma certa classificação é plenamente possível.

“George Canguilhem, por exemplo, tem um livro clássico sobre o assunto, que se chama O normal e o patológico, em que ele nos diz que não é possível usar critérios externos, universais, para definir normalidade. Entretanto, em The disordered mind: philosophy of mind and mental illness, George Graham, filósofo da mente americano, argumenta que a mente insana é aquela na qual a racionalidade foi profundamente afetada. Embora não possamos nos ver mais como um animal inteiramente racional, os distúrbios da racionalidade, quando em excesso, nos levam à mente insana. Nesse sentido, a insanidade é a incoerência quase total, o que leva também a uma desorganização das emoções – as emoções não estão inteiramente separadas da razão, senão, não seríamos sequer capazes de falar delas”, explica Teixeira.

Segundo o pesquisador da UFSCar, a filosofia da mente nunca se preocupou especificamente com o transtorno mental. O livro de Graham é um dos pioneiros, nesse sentido. Para os estudiosos da área, o transtorno mental é enfocado como um dos tipos de problemas que ocorrem na interação entre mente e cérebro. “Esse é o chamado problema mente-cérebro, e é a principal questão da filosofia da mente. Nesse sentido, há várias perguntas como, por exemplo: ‘a depressão e a tristeza podem afetar o cérebro?’ Ou melhor, ‘como uma série de acontecimentos ruins na vida de uma pessoa pode levar a uma modificação de neurotransmissores?’ E há a pergunta na direção inversa: ‘como drogas biopsiquiátricas podem afetar nossa maneira de pensar?’ ‘Será que elas agem só no cérebro ou também na mente?’”, enumera.

Do ponto de vista psiquiátrico/psicológico, as noções de “normalidade” ou “anormalidade” se definem também por meio de padrões culturais e sociais, mas, principalmente, por meio de reações químico-físico-biológicas. Em doenças graves como esquizofrenia, por exemplo, que compõe o grupo das psicoses, os processos de pensamento, entendimento e processamento de informações ficam desconexos e existem graves alterações no contato com a realidade. O paciente sofre com paranoias, transtornos graves de humor, delírios e alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas). Diante de um caso como esse, não fica difícil identificar a “anormalidade”. De modo geral, essas características se repetem em vários dos transtornos mentais, mas existem também transtornos relativamente menos “graves” que são mais difíceis de serem diagnosticados e que dependem, em grande medida, de conceitos históricos e culturais, como a depressão, por exemplo. Embora seu potencial para afetar negativamente a vida das pessoas seja grande – pois leva à incapacitação para realizar atividades comuns do dia-a-dia, como diminuição do apetite, alteração de sono, de peso, ineficiência para processar informações, concatenar ideias e fazer escolhas –, durante muito tempo, a depressão não foi encarada como transtorno, e apenas recentemente passou a ser tratada com a devida seriedade.

De acordo com Laura Helena Silveira Guerra de Andrade, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), e uma das organizadoras do relatório do Cremesp citado acima, a Classificação Internacional das Doenças (CID), da Organização Mundial de Saúde, e o Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders (DSM), publicado pela American Psychiatric Association, são os grandes parâmetros para definir esses padrões. “A pessoa tem uma doença se preencher os critérios”, explica Andrade. “Porém, em estudos na população geral, há uma grande porcentagem que tem algum diagnóstico, por exemplo, fobia, mas não tem incapacitação. A incapacitação, o prejuízo em atividades no trabalho, em casa, no relacionamento interpessoal, associada ao diagnóstico é o que realmente implica que a pessoa tem um transtorno que necessita ser tratado”, enfatiza.

De acordo com a psiquiatra, existe uma crença de que as classificações atuais são ateóricas, sem juízos de valor, mas isso tem sido questionado e, segundo ela, não corresponde à verdade. “Tudo depende das circunstâncias. É mais fácil, em casos graves, saber quem é acometido e quem não é. Porém, em casos mais leves, muita coisa depende de valores sociais”, pondera.

Segundo o relatório do Cremesp, a carga dos transtornos mentais não é meramente um reflexo dos índices de psicopatologia, mas de uma série de condições e problemas individuais e da coletividade. Em países desenvolvidos, o uso nocivo ou a dependência de substâncias psicoativas está entre as 10 principais causas de incapacitação, sendo a Doença de Alzheimer e outros quadros demenciais a terceira causa de incapacitação e morte prematura.

Conceitos e paradigmas

Ao longo de suas quatro edições já publicadas, de fato, os DSMs vêm passando por significativas transformações em relação a seus conceitos e procedimentos. A definição de algumas doenças se alterou ao longo dos anos e nas diferentes versões do manual, o que mostra como a compreensão daquilo que é tido como “normal” ou “patológico” muda não apenas conforme os avanços e descobertas da ciência e da tecnologia mas também em relação à cultura e ao período histórico que a rodeia, conformando e modificando conceitos e paradigmas.

No artigo “Classificando as pessoas e suas perturbações: a ‘revolução terminológica’ do DSM III”, Jane Russo e Ana Teresa Venâncio mostram como os conceitos de neurose e homossexualismo, por exemplo, foram caracterizados de diferentes formas ao longo dos anos e das diversas versões do manual. A forma de lidar com os doentes e de compreender e tratar as diferentes manifestações dos transtornos mentais também se alterou ao longo da história e de suas transformações culturais e sociais. Segundo o artigo, havia e ainda há um grande embate conceitual entre a psiquiatria e a psicanálise, e mesmo dentro de cada uma dessas áreas, quando se trata de compreender os distúrbios mentais. A história dos manicômios e a resposta da sociedade a essas instituições ajudam a compreender um pouco desse processo. (Ver reportagens e sobre a história dos manicômios e da reforma psiquiátrica).

De acordo com o relatório do Cremesp, o fato de a faixa etária economicamente ativa sofrer nas últimas décadas forte impacto com problemas sociais graves como desemprego, violência, pobreza, inequidade social, desrespeito aos direitos humanos e, em diversos países, guerras civis e desastres naturais, entre outros, fez com que a população viesse a se tornar muito mais vulnerável a quadros relacionados ao estresse, pós-traumático ou não, e a diversas doenças como depressão, alcoolismo e os transtornos bipolar e obsessivo-compulsivo.

Segundo Teixeira, da UFSCar, a cultura influencia sim, e muito, os limites para aquilo que é tido como “normal” ou “anormal”. “No final do século XIX, falava-se muito em histeria e esse foi o assunto inicial da psicanálise, os famosos Estudos sobre a histeria, de Freud. Hoje em dia, pouco se fala sobre histeria no sentido freudiano e outros transtornos ganharam lugar de destaque, como, por exemplo, as depressões e o transtorno bipolar. As depressões são mais típicas de uma época como a nossa, na qual ‘não há cadeira para todo mundo sentar’, ou seja, em que há excesso de competitividade, o que acaba levando a uma maior existência de ‘perdedores’ do que ‘ganhadores’ e, por isso, um número maior de pessoas acometidas pela depressão, embora essa seja apenas uma das possíveis causas da doença”, acentua.

A classificação e suas implicações

No documentário Omissão de socorro, o cineasta Olívio Tavares de Araújo mostra a dura realidade dos doentes mentais depois da política de extinção dos leitos psiquiátricos no sistema público de saúde. Araújo já havia rodado, na década de 1980, um filme sobre travestis vivendo de prostituição, e outro, no início da década de 1990, sobre soropositivos, quando a aids ainda era uma doença inevitavelmente fatal. O cineasta conta que teve problemas parecidos durante a produção dos três filmes. “O principal é que da classe média baixa para cima, ninguém quer se expor. Acabam predominando, de longe, as personagens pobres, e é preciso muito cuidado para não ficar parecendo que o problema tratado afeta só a pobres. Senão, o cara vê o filme e diz: ‘Ah, mas isso é lá com eles. Eu estou fora’. Em todas as minorias (‘loucos’, soropositivos, deficientes físicos, negros, homossexuais etc.), a resposta é absolutamente simples e transparente. Ninguém quer olhar para as próprias feridas, sejam elas já existentes, sejam apenas possíveis de acontecer um dia. No caso da ‘loucura’, então, já imaginou? Até pessoas das mais esclarecidas têm medo de psiquiatra. Soma-se o terror do desconhecido, do incontrolável, do abismo”, aponta Araújo. “Acho que o filme deixa absolutamente evidente a diferença entre doentes tratados e não tratados, e mostra que em muitos casos, o tratamento passa forçosamente pelo hospital. Doença não tem ideologia”, destaca.

Para Teixeira, da UFSCar, essa dicotomia entre o “normal” e o “anormal” prejudica, e muito, a vida em sociedade, porque faz com que o “diferente” não seja aceito e acabe sendo até mesmo recriminado e escondido. “Tenho a impressão de que nunca vivemos uma época em que se tenta ‘normalizar’ as pessoas tanto quanto a atual. O desvio, mas também a originalidade, são fortemente coibidos atualmente. Todo mundo tem de ser igual. Esse, aliás, é o pano de fundo da neurociência hoje em dia: todos são iguais porque têm um cérebro igual. Acho isso tão ridículo como dizer que os cardápios de todos os restaurantes do mundo deveriam ser iguais porque temos todos um estômago igual. Com esse discurso, tenta-se eliminar as diferenças e, entre elas, os grupos diferentes”, argumenta. “Recentemente, o presidente do Irã declarou que no seu país não há homossexuais. Nunca vi nada tão forte no sentido de enquadrar as pessoas na ‘normalidade’. Mas ele não é o único caso. Muitas culturas fazem um discurso que pretende eliminar a exclusão, a homofobia etc, mas acho que fica só no nível do discurso. Claro que não quero dizer que as leis não devam existir, mas se soubéssemos lidar bem com as diferenças, não precisaríamos de legislação que punisse a discriminação”, aponta o filósofo.

Para saber mais:

Roda Viva, com o psiquiatra Valentim Gentil Filho:
Documentário Omissão de Socorro, de Olívio Tavares de Araújo:

Reforma psiquiátrica

Apesar de os distúrbios mentais serem um grave problema de saúde pública e contribuírem em grande medida para a carga global das doenças, a saúde mental ainda é uma área muito negligenciada quanto aos serviços de atenção à saúde, devido ao estigma e aos recursos limitados.

Nos últimos anos, têm sido amplamente debatidas na imprensa leiga e especializada questões referentes aos serviços de saúde mental no Brasil. Segundo relatório do Cremesp, vivemos atualmente o fenômeno da desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos, a chamada “reforma psiquiátrica”, que tem, como principal meta, o fechamento dos velhos manicômios ou asilos e a criação de unidades psiquiátricas em hospitais gerais, de unidades de atendimento ambulatorial e de centros de atendimento psicossocial, os chamados CAPs, estes últimos fortemente em maior número em relação aos demais.

O modelo hospitalocêntrico, bastante presente até o final dos anos 1970, privilegiava, em regime de internação, a assistência aos transtornos mentais graves, como os transtornos psicóticos. Já nessa época, estudos pioneiros de Goldberg (1972) demonstraram que havia uma demanda de morbidade psiquiátrica que se escondia, principalmente nos serviços de atendimento primário, os chamados transtornos mentais comuns. Novos estudos sobre a sobrecarga das doenças, publicados recentemente, que apontam os transtornos mentais comuns, próprios para atendimento primário e secundário, como depressão, ansiedade, e o uso, abuso e dependência de substâncias (entre elas o tabaco), reavivaram a discussão sobre o seu custo social e econômico e sobre a pressão que esses transtornos fazem recair sobre o sistema de saúde como um todo, sobrecarregando-o e nem sempre contando com equipamentos adequados de assistência para o cuidado que requerem (como ambulatórios de psiquiatria).

Com a reforma psiquiátrica, a assistência aos transtornos mentais severos e persistentes migraram para os CAPs. A questão que o Cremesp se coloca no relatório é se os CAPs, isoladamente, conseguem dar conta do atendimento a esses casos, após o fechamento maciço dos leitos psiquiátricos, a morosidade da abertura de unidades psiquiátricas em hospital-geral e a eliminação do modelo dos hospitais-dia que, nas décadas de 1980 e 1990, assistiam aos recém-egressos de internações psiquiátricas pós crise. A posição da Associação Brasileira de Psiquiatria é de que “se garanta aos pacientes não somente seus direitos básicos de cidadãos, como também, e principalmente, o direito de ser alvo de atenção profissional de qualidade e poder usufruir dos melhores recursos diagnósticos e terapêuticos disponibilizados pelo progresso da ciência”, afirmam Miguel Jorge e Josimar França, em editorial da Revista Brasileira de Psiquiatria.

O Cremesp, assim, defende e valoriza os CAPs na medida em que são hoje os principais serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, incluindo a dependência de álcool e outras drogas, mas ressalta, entretanto, que os CAPs devem funcionar adequadamente para que cumpram o papel a eles destinado dentro da política nacional de saúde mental. Ao mesmo tempo em que os CAPs representam um inequívoco avanço na humanização da assistência psiquiátrica, trata-se, ainda, de um modelo inacabado, que tem falhas estruturais, capacidade técnica limitada, vive impasses de gestão e tem dificuldades de articulação com toda a rede de serviços de saúde mental.
As pontes entre ciência e religião








“As promessas da cura do câncer e da terapia genética já deviam ter ensinado um pouco mais de humildade a quem vê na religião apenas uma barreira” diz o pesquisador Eduardo Rodrigues da Cruz.



Físico e teólogo, o professor Eduardo Rodrigues da Cruz conseguiu unir duas áreas aparentemente divergentes em sua carreira. Coordenador do curso de pós-graduação de ciências da religião da PUC de São Paulo, ele promove o diálogo entre ambas, por meio de estudos, pesquisas, trabalhos e análises das manifestações religiosas, dentro de uma abordagem interdisciplinar.

Autor do livro A persistência dos deuses: religião, cultura e natureza, ele acredita que somente os pesquisadores têm a ganhar a curto prazo com a chancela oficial para uso de células-tronco embrionárias e defende que a religião ajuda a enfatizar que a definição de pessoa não passa unicamente pela sua racionalidade.



ComCiência - O senhor é cientista (físico) e religioso (teólogo), como fez a ponte entre ciência e religião em sua vida? Quando começou a se interessar pelo tema?

Eduardo Cruz - Comecei a carreira como físico, em uma época em que os físicos debatiam acaloradamente as grandes questões sociais e intelectuais, e era mais comum que eles passassem a desenvolver outras atividades mais filosóficas. Paralelamente, a Igreja de São Paulo desenvolvia um ativo trabalho pastoral, um espaço de liberdade e criatividade em face da ditadura. Junte-se a isto uma formação religiosa, e foi assim que começou meu fascínio pelas interfaces entre ciência e religião. Se é possível estabelecer pontes ou não, é uma hipótese que estou continuamente a testar. Construir pontes desse tipo não é trabalho para técnicos, mas sim para desbravadores arrojados.



ComCiência - Como um desbravador, o senhor acredita que ciência e religião sejam realmente divergentes ou é possível, e talvez necessário, estimular o diálogo entre ambas para o desenvolvimento da sociedade? Como desfazer preconceitos e estereótipos dessas áreas e promover um novo olhar?

Eduardo Cruz - Ciência e religião pertencem a categorias diferentes. Avaliar a história da ciência, por ser uma disciplina respeitada, é sempre o primeiro passo para conseguir a ponte entre as duas, quando há um suposto conflito no presente, e achamos que os motivos são fúteis. Como dois sujeitos tão diferentes podem dialogar? Basicamente, em três níveis: por meio do diálogo entre especialistas, cientistas e teólogos; no plano social ou ético, o diálogo entre as comunidades científicas e religiosas; e por meio da percepção das semelhanças entre a atitude científica e a religiosa, das bases evolutivas e comuns entre a aquisição de conhecimento e a construção de símbolos e rituais religiosos. Este tipo de diálogo já ocorre, bastaria que os meios de comunicação, os livros didáticos e paradidáticos, e as escolas e universidades se preocupassem mais em enfatizar as iniciativas de diálogo.



ComCiência - Muitas publicações de divulgação científica têm divulgado matérias sobre assuntos religiosos. Como o senhor vê esse fenômeno e por que as pessoas estão procurando mais por esses temas?

Eduardo Cruz - De fato, com exceção das mais tradicionais, como a Scientific American, as outras têm trazido com mais frequência tais matérias. Parece haver interesse popular, mas essas reportagens refletem mais o senso-comum dos cientistas, não são resultado de pesquisas consistentes e sistemáticas. Como essas pesquisas têm crescido em número e qualidade, é de se esperar que as matérias ganhem pouco a pouco mais destaque e qualidade.



ComCiência - Como o jornalismo científico deve olhar para as questões religiosas e qual deve ser o seu papel numa sociedade que busca mais informações sobre o assunto?

Eduardo Cruz - Não parar nas fontes mais óbvias, buscando fontes mais acadêmicas e também mais fontes na Igreja. Seu papel na sociedade, a meu ver, é desfazer os mitos que a grande imprensa produz a respeito do assunto.



ComCiência - Muitos cientistas costumam ver a religião apenas como barreira para os avanços científicos. A religião pode de alguma forma ajudar a ciência e a sociedade, principalmente quando se refere a questões éticas? Quem garante que uma inovação ou descoberta científica será aproveitada de maneira responsável e contribuir para uma vida melhor?

Eduardo Cruz - Sem dúvida, a religião sempre surgiu como uma reserva de sentido contra o espírito de can do-will do (posso fazer-vou fazer), frequentemente travestido na pele de avanços científicos. As promessas da cura do câncer e da terapia genética já deviam ter ensinado um pouco mais de humildade a quem só vê na religião uma barreira.



ComCiência - Há cientistas que dizem que se criou um otimismo exagerado sobre a aprovação do uso terapêutico de células-tronco, porque as pesquisas científicas costumam ser demoradas e a expectativa de cura de muitas pessoas pode ser frustrante, por não terem sido bem informadas. O que o senhor pensa a respeito?

Eduardo Cruz - Há que se distinguir entre tratamentos com células-tronco em geral, vide avanços recentes na medicina brasileira, e células-tronco embrionárias. Apenas esta última é controversa. Isso porque, a célula-tronco adulta é do indivíduo mesmo, e sua retirada não mata o doador. No caso das células embrionárias torna-se mais difícil dizer que os pais sejam "donos" do embrião, ou que não há morte de um indivíduo em potencial. De qualquer forma, a pesquisa com células-tronco embrionárias ainda está na sua infância, e há um longo caminho a percorrer antes que algum tratamento oficialmente aceito esteja disponível. Apenas os pesquisadores têm a ganhar, no curto prazo, com a chancela oficial para essas pesquisas. Quanto ao argumento de que muitas dessas células vão ser descartadas de qualquer jeito, há que se lembrar uma questão moral anterior, a do desejo de "um-bebê-a-qualquer-custo", sem que o casal incline-se mais para uma adoção.



ComCiência - Como o senhor avalia os recentes episódios de “espetacularização” da vida e da morte nos casos de Terri Schiavo?

Eduardo Cruz - De fato, o caso dela, pelos aspectos políticos, emocionais e morais envolvidos, dá margem ao espetáculo. Os grupos religiosos que a defendiam foram castigados pela mídia, associados que foram à direita política e ao irracionalismo. Mas eles levantaram uma questão importante. Como a ciência pode provar que Terri nada sentiu nas duas semanas em que definhou até a morte? E ainda tem que haver um consenso sobre o que é "sentir". In dubio, pro reu (na dúvida, julgue-se a favor do réu). A religião ajuda a enfatizar que a definição de pessoa não passa unicamente pela sua racionalidade.



ComCiência - A Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) tem lançado projetos para promover a aproximação entre ciência e religião. Muitas universidades norte-americanas como a University of Duke estão estudando cientificamente os efeitos da fé sobre as pessoas e já existem até disciplinas obrigatórias sobre medicina e espiritualidade. Por que esses estudos ainda são tão recentes no Brasil e vistos ainda como assuntos menores por grande parte da academia, sendo o país tão rico na pluralidade religiosa?

Eduardo Cruz - Também nos Estados Unidos esses estudos ainda são vistos como assuntos menores. A diferença é que lá eles já estão institucionalizados e ganharam um espaço que parece definitivo, e aqui ainda não. A meu ver, a questão básica passa pela competência e pelo interesse. No momento em que algum cientista ou grupo de pesquisa de ponta começa a trabalhar nessas temáticas, elas passam a ganhar destaque e respeito acadêmico. Ainda estamos aguardando os brasileiros que darão início a isso.



ComCiência - Diferenciar religião de esoterismo e auto-ajuda pode ajudar a traçar rumos mais sérios para o diálogo entre ciência e religião e evitar a pseudociência? Como fazer isso?

Eduardo Cruz - Esotéricos pressupõem possuir um tipo especial de acesso ao plano transcendente comum entre ciência e religião, uma dimensão mística que dispensaria o trabalho penoso e ascético que leva à boa ciência e à boa religião. Desenvolver essas últimas não significa apaziguamento da consciência, mas enfrentar seriamente a dura, indiferente e elusiva realidade. Questionar o esoterismo como proposta de diálogo deve ser feito pela reafirmação dos princípios epistemológicos e morais da velha e judiada "ciência moderna", assim como da religião ocidental.



ComCiência - Quais serão os desafios do novo papa em relação aos temas científicos? O senhor acredita que se a Igreja não começar a dialogar mais com a ciência e se atualizar poderá perder ainda mais fiéis, principalmente no Brasil?

Eduardo Cruz - Justamente por ser um papa de sólida formação intelectual, vindo de um país onde cientistas e teólogos já têm uma tradição de debate e diálogo, é de se esperar que ele estimule, ainda mais que João Paulo II, o diálogo com a ciência. Por outro lado, sociologicamente não há um nexo entre "ser atualizada" e "ganhar fiéis". Por exemplo, as igrejas protestantes na Europa, em princípio mais atualizadas que a católica, perdem ainda mais fiéis. Há outros critérios para "atualizado" que não o científico, veja-se o sucesso das igrejas evangélicas no Brasil.



ComCiência - Muitas congregações e instituições religiosas são donas ou mantêm muitas universidades e colégios no país. Dessa forma, grande parte dos futuros cientistas pode estar sendo formada a partir de bases religiosas. No passado, muitos padres e seguidores de outras religiões foram cientistas famosos, por que hoje existe a tendência de separar tanto as duas coisas, causando ainda estranheza a existência de cientistas religiosos?

Eduardo Cruz - Também os cientistas do passado e do presente foram formados, aqui no Brasil, em colégios confessionais. Mas não quer dizer que as pessoas saiam como uma "base religiosa" explícita. Penso que a coisa vem mais de família do que propriamente dos colégios. O que mostra que colégios e universidades confessionais falham ao não apresentar uma visão comum crível que saiba unir as aulas de ciências e a formação religiosa. Quanto aos cientistas famosos que professam uma religião, eles são tão comuns no passado como no presente. Newton era anglicano, Einstein era judeu, o biólogo contemporâneo de Darwin, Alfred Russell Wallace reconheceu o espiritismo, Francis Coolins, diretor do projeto Genoma Humano é presbiteriano. Hoje, muitos apenas relegam sua religiosidade ao domínio privado, um traço típico da modernidade.







Atualizado em 10/05/2005



http://www.comciencia.br





Cristianismo, Humanismo e Democracia...

BENTO, Fábio Régio (Org)


Cristianismo, Humanismo e Democracia. São Paulo: Paulus, 2005, ISBN: 8534924031. 294 p.

por José J. Queiroz

Pesquisar as relações entre cristianismo e democracia a partir de uma abordagem humanista é o objetivo desta obra. O organizador do livro, Fábio Régio Bento, na Introdução, busca definir o que é humanismo. O termo não pode ser definido em abstrato, mas adquire sentido dentro de um contexto social histórico determinado e a partir de fatos sociais. Ele recolhe as insatisfações da humanidade frente a determinadas situações históricas e indica a construção de valores humanos a partir do enfrentamento dessas situações. Valores preexistentes como os do cristianismo, da democracia, se anexam a essa construção, mas o ponto de partida é sempre a insatisfação, o confronto e a rebeldia frente a situações desumanizantes, que devem ser observadas, analisadas, avaliadas. O humanismo apóia-se na esperança de mudanças; o ponto de chegada são as mudanças sociais.



Cristianismo e democracia: da soberania dos “pastores” à sabedoria das “ovelhas” é o título do primeiro capítulo de autoria do organizador da obra. Ele define a verdade moral em um contexto pluralista, e nesse mesmo contexto, estuda a relação entre natureza, cultura e verdade moral para depois focalizar a revolução das ovelhas, isto é, a passagem da tutela moral à soberania dialógica da consciência de sujeito.



A inquisição entre justitia et misericórdia. Humanismo ou anti humanismo? ´é o tema do segundo capítulo, escrito por Geraldo Pieroni. Com a Bula do papa Paulo III – Meditatio Cordis – de 1543, instala-se em Portugal o Tribunal da Santa Inquisição e com ele a caça aos heréticos, que compreendiam cristãos novos, bígamos, feiticeiras, visionários, sodomitas, curandeiros, blasfemadores, padres falsos e sedutores, falsos testemunhos e transgressores dos segredos do Santo Ofício. O método era a pedagogia do medo que levou esses infelizes a uma longa degradação. O autor descreve os horrores da inquisição sob o signo da justiça, e também, sob o manto da misericórdia, vários casos em que as penas foram alteradas, comutadas e até perdoadas.



Fé cristã e democracia, é o terceiro capítulo de autoria de Clodovis Boff que inicia tratando a problemática da relação entre teologia e democracia apontando “a democracia vivida” das bases populares, os desafios da democracia à reflexão teológica e oferece uma definição de democracia. Em seguida, trabalha o discernimento teológico da democracia, as bases antropológicas do ideal democrático a partir do ser humano. Essas bases são o Deus-comunhão, o poder serviço e as interpelações que essas categorias teológicas levantam ao ideal democrático.



A cultura de democracia é trabalhada por João Batista Libâneo, no quarto capítulo. O autor pretende olhar a atual cultura democrática, como se vive entre nós, e refletir sobre ela à luz da fé cristã. Começa discorrendo sobre os limites da democracia formal eleitoral, focaliza o espírito democrático na relação entre os países no concerto das nações, as possibilidades de outras instâncias, como as religiões, que possuem experiências espirituais milenares e contribuem para a paz e a democracia em nível mundial. No horizonte último das aspirações humanas, o autor propõe a necessidade de repensar na conjuntura atual a tríade “liberdade, igualdade, fraternidade”, pois, embora ela continue sendo o maravilhoso ideal para a humanidade, há uma versão burguesa dos valores da Revolução Francesa em detrimento das imensas maiorias. A autor conclui apontando que a perspectiva cristã é crítica aos poderes atuais que se firmam na força, no saber monopolista, no dinheiro, na imposição e na concorrência desvairada e anuncia novas possibilidades utópicas para a humanidade.



Agenor Brighenti trabalha, no quinto capítulo, o tema Pessoa- comunidade-sociedade: o trinômio da realização da vocação humana e cristã. Essa realização acontece no âmbito da pessoa, da comunidade. Daí a necessidade de analisar os caminhos que conduzem do individualismo ao coletivismo até chegar à personalização, e à visão da pessoa como horizonte da revolução judaico-cristã. A pessoas e a personalização se realizam na comunidade, que tem conotação peculiar no âmbito da revelação cristã e na esfera social. A doutrina social da Igreja e as orientações da CNBB – testemunho, serviço, diálogo, anúncio - são pistas preciosas para refazer o tecido social e enfrentar o escândalo da exclusão e da violência na sociedade contemporânea.



Educadores do Reino de Deus é o tema abordado por Dom Murilo S.R. Krieger, no sexto capítulo. Trata da espiritualidade que deve animar os educadores do Reino de Deus, aos quais compete continuar a missão evangelizadora de Jesus. O autor lembra a importância da educação dos filhos de Deus e as dimensões da espiritualidade; percorre as etapas do processo educativo do povo de Deus na travessia do deserto sob o comando de Moisés; reflete sobre a essência do anúncio do Evangelho e se volta para os dias atuais, lembrando que a Igreja quer que os seus educadores busquem águas mais profundas e respondam aos anseios daqueles que querem ver Jesus.



Elias Wolf, no sétimo capítulo, trabalha Humanismo e Religião. A relação entre essas duas realidades é profundamente complexa, dada a dificuldade de compreensão do que vem a ser religião e humanismo. Há, na hipótese do autor, uma intrínseca relação entre os dois termos, porém não imune de ambigüidades, que devem ser superadas. Depois de apontar as complexidades semânticas ínsitas nos conceitos de religião e humanismo, e as ambigüidades dessa relação, ele passa a indicar as vias de encontro, a via antropológica, a teológica, - detendo-se no diálogo inter-religioso – a via sociológica, na qual sobressai a cooperação inter-religiosa para a promoção do humanismo.



Em Crença, Aceitação e Fé Pragmatista, título do oitavo capítulo. Felipe Müller investiga a noção de crença, depois a fé em geral, para chegar à fé pragmatista, na qual ele identifica várias características, tais como a aceitação de alguma proposição, de crer em alguém, de ter fé que alguma proposição seja verdadeira, de ter fé em alguém. Aplicando essas características ao campo religioso, a fé pragmatista pode incluir certas atitudes, por exemplo, aceitar que Deus existe, que é misericordioso e tenha outros atributos, que crê em Deus, que tenha fé que Ele retribui algumas de nossas atitudes, que tenha fé n’Ele a ponto de confiar-lhe a própria vida.



No último capítulo, Selvino José Assmann discorre sobre O Direito à vida ameaçado. Diante da barbárie que continua sob nossos olhos, afirma o autor, citando Adorno, que “desbarbarizar tornou-se a questão mais urgente da educação hoje em dia”. O direito à vida é garantido a cada um pelo simples fato de ter nascido membro da espécie humana, independentemente da família, da condição econômica, social e política. Após esse preâmbulo, o autor passa a apontar as razões da nossa perplexidade atual, sendo a mais ampla a ligação perversa entre a produção globalizada da riqueza e a exclusão da maioria dos seres humanos. Os direitos humanos, tantas vezes declarados, continuam sendo ameaçados e violados. É preciso acreditar na possibilidade de derrotar a primazia do econômico que conduz à terrível desvalorização da vida e superar a mentalidade dominante segundo a qual não há alternativa à organização capitalista da sociedade nacional e internacional.



Este breve garimpo pela obra permite concluir que se trata de um trabalho rico em informações e análises, que abrem horizontes e pistas para quantos queiram ter uma visão mais aprofundada das relações que interligam cristianismo, humanismo e democracia, e se disponham, na prática, a trabalhar para a construção de um humanismo inspirado nos princípios cristãos.

Amor perfeito - Relacionamentos imperfeitos








Amor perfeito - Relacionamentos imperfeitos.

- Curando a mágoa do coração.



Autor(es): John Welwood

Editora: Global

Área(s): Psicologia / Psicanálise, Desenvolvimento pessoal, Medicina / Saúde

ISBN: 9788575552407





Páginas:184 pág.





Preço: R$ 29,00

Disponibilidade: envio em 4 dias úteis + prazo do frete





Descrição:







Embora a maioria de nós tenha momentos de amor livre e aberto, em geral é difícil mantê-los onde são mais importantes - em nossas relações pessoais. Por que, se o amor é tão grande e poderoso, os relacionamentos humanos são tão desafiadores e difíceis? Amor perfeito, relacionamentos imperfeitos mostra como todos os nossos problemas de relacionamento se originam de uma mágoa íntima e universal que envolve o amor e afeta não apenas nossas relações pessoais, mas a qualidade de vida no nosso mundo como um todo.



Este livro premiado conduz o leitor em uma jornada de cura poderosa que envolve aprender a abraçar nossa humanidade e apreciar as imperfeições de nossos relacionamentos como pegadas ao longo do caminho para o grande amor. Escrito com um realismo penetrante e um estilo revigorante e lírico, esta obra revolucionária oferece uma orientação profunda e prática para curar nossas vidas, assim como nosso mundo conflituosos.



SOBRE O AUTOR

JOHN WELWOOD - Como psicoterapeuta, professor e autor, John Welwood, Ph.D., foi um pioneiro na integração do trabalho psicológico e espiritual. Seus livros incluem o best seller Journey of the heart: intimate relationship and the path of love, além de Love and awakening: discovering the sacred path of intimate relationship; Challenge of the heart: love, sex, and intimacy in changing times; Ordinary magic: everyday life as spiritual path; The meeting of the ways: explorations in East/West psychology e Em busca de uma psicologia do despertar: budismo, psicoterapia e caminho da transformação espiritual individual. Ele conduz workshops e treinamentos em trabalho psicoespiritual e relacionamento consciente no mundo todo.









Livro: Amor perfeito - Relacionamentos imperfeitos.

Estenda a tua mão.

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ESTENDA A TUA MÃO

o que muda depois do casamento?

O que muda depois do casamento?

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namoro casamento

O casal namorou durante anos, antes de assumir o enlace matrimonial. Enquanto o ato não se concretizava, os pombinhos viviam em clima de romance. No entanto, depois que passaram a conviver sob o mesmo teto, a realidade mudou e as discussões passaram a ser frequentes. Quem nunca ouviu uma história parecida com essa?

De acordo com a psicóloga Lúcia Pacheco, é muito comum isso acontecer nos primeiros anos, já que as responsabilidades aumentam e boa parte dos casais não consegue administrá-las. “Por falta de costume com as responsabilidades matrimoniais, muitos casais se assustam com os compromissos e acabam não dando conta, o que acarreta alguns desentendimentos”, esclarece.

O fato é que, numa relação afetiva, um adaptar-se ao jeito do outro não é uma tarefa das mais fáceis. Como afirma a autora do livro “Melhor Que Comprar Sapatos”, Cristiane Cardoso. “Nenhum casamento pode dar certo sem sacrifício”, frisa.

O homem e a mulher que estão prestes a sacramentar a união devem saber que uma vida conjugal implica fazer renúncias. Já não pensa mais no “eu” e sim em “nós”. Os recém-casados devem saber o sentido da palavra negociar.

A fase de adaptação

O período de adaptação ocorre nos primeiros anos de casamento e, devido às responsabilidades que o acompanham, boa parte dos casais não consegue administrá-lo. “Muitos casais tentam resolver seus problemas conversando sobre ele, mas não conseguem obter sucesso. Outros estão determinados a brigar, a se expor e, até mesmo, a se separar, mas não estão dispostos a sacrificar, deixando de lado o orgulho”, alerta Cristiane Cardoso.

No caso de Alex e Júlia Figueiredo, a fase da adaptação ocasionou mudanças bruscas no comportamento do casal. “Trabalhar o dia inteiro, limpar a casa, cozinhar, cuidar do marido… Descobri que não é tão fácil conciliar tudo isso. No início, enfrentei muita dificuldade. Chorava o tempo inteiro”, lembra Júlia.

O passar dos anos trouxe experiência no relacionamento. “Tivemos que mudar muito, mas hoje respeitamos o limite do outro. Só de olhar, já sei o que Alex não gostou e ele, idem”, conclui.

De acordo com Cristiane Cardoso, o casamento é uma das maiores bênçãos na vida de um homem e de uma mulher, mas exige renúncia. “Poucos estão dispostos a pagar o preço, poucos verdadeiramente desfrutam desta bênção. A maioria das pessoas espera pagar um preço baixo. Sinto dizer que elas vão continuar esperando pelo resto da vida.”

Agência Unipress Internacional

Por Tatiana Alves

DEVOCIONAL

                                            Sábado,  3 de Julho, 2010

VERSÍCULO:
  A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.
   -- Provérbios 14:34

PENSAMENTO:
  Uau, que indício. Quando votamos considerando mais a nossa
carteira do que nosso caráter, e quando acusamos as indiscreções,
infidelidades e ilegalidades nos líderes dos partidos políticos,
alcançamos um estado muito triste! Mas, antes de reclamar e
resmungar sobre a falta de moralidade nas pessoas públicas, devemos
ter certeza que somos honestos nas nossas próprias vidas diárias --
que não dizemos coisas cruéis sobre outros, que nos mantemos fiéis
aos nossos casamentos e aos nossos votos de pureza. E tenhamos
certeza que esperamos de nós mesmos padrões mais altos do que
esperamos de outros.

ORAÇÃO:
  Deus, o Senhor não é apenas o Todo Poderoso. O Senhor é Santo!
Santo, Santo, Santo é o Senhor, o Senhor Deus Todo Poderoso. Que o
mundo inteiro se encha com Sua glória e que essa glória seja vista
no que faço e digo. Perdoe-me do meu próprio pecado e hipocrisia.
Abençoe-me com pureza, retidão e santidade à medida que comprometo
minha vida à Sua glória. Através de Jesus eu oro. Amém.

http://www.iluminalma.com.br/dph/4/0703.html

MULHERES DA BIBLIA

Compromisso de amor A AMADA Uma mulher apaixonada. Onde há uma combinação mais explosiva de idealismo com coisas terrenas? Em Cantares de Salomão, encontramos uma mulher apaixonada que sabe que também é amada. Ela nunca é identificada pelo nome. Podemos supor que é uma personagem fictícia ou um símbolo – se não fosse pelo facto do rei Salomão ter sido identificado como seu visitante.O total anonimato dessa mulher faz dela alguém com quem todas nós podemos nos identificar. Vamos chamá-la de “amada” porque, no poema, ela é sempre vista assim em relação ao seu amado.A amada diz que sua pele está queimada pelo trabalho debaixo do sol, mas as únicas descrições físicas que temos dela são generosamente exageradas. Então, temos de focalizar onde realmente interessa: seu carácter. Precisamos conhecer sua identidade interior.Por todo o poema, a amada está com toda a sua atenção voltada para o amado. Ela pensa nele e fala dele constantemente, o idealiza e louva cada uma de suas características com linguagem extravagante. Ela aprecia totalmente sua atenção e encontra forças no amor dele.Mas ela não nos transmite a impressão de que vive encolhida sob a sombra de seu marido nem que vai se tornar invisível. Não é uma violeta trêmula e indefesa se retraíndo. Tem uma forte precepção de si mesma. Faz planos para a vida que ela e seu marido irão compartilhar. Sabe que é a parceira sexual de que ele precisa e quer. Não tem vergonha de expressar seu desejo por ele (7.12).A amada insiste que seu amado é seu, mas não é excessivamente possessiva. Gosta da apreciação sadia de suas amigas por ele e deseja um compromisso de vida com o amado através de um amor que é mais forte que a morte.A mulher de Cantares já seria um exemplo poderoso, mesmo se fosse apenas uma personagem de um antigo poema de amor. Mas alguns cristãos, durante séculos, têm interpretado Cantares de Salomão como uma alegoria entre Cristo e seu povo. Neste caso nós somos a amada! Ela simboliza todos os crentes, não apenas as mulheres.A alegoria é apropriada. O amor de Cristo deveria dar energia e confiança para você ser a pessoa que Ele criou para ser. Deveria dar-lhe sua total atenção e louvar tudo o que diz respeito a Ele e levar outros a conhecê-lo, em vez de ser exclusivista. Cristo se compromete de forma eterna, e você, também, pode responder com um compromisso que vai durar por toda a eternidade.A amada ainda continua sendo um exemplo para você. Mostra o amor terreno que pode dar ao seu marido – mas também o amor comprometido que pode dedicar a Jesus Cristo. Para saber mais a respeito de “A amada” leia Cantares de Salomão 1-8. Fonte: Bíblia de Estudo da Mulher - Cantares

ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR

domingo, 27 de junho de 2010 ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR. O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico. 01. Os animadores de auditório amam a popularidade. Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não! Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo! Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53.3). 02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal. Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: "Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus"! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé? O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: "Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece". Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado. 03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva. Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: "A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices"(Sl 119.130). 04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra. Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: "seja apto para ensinar"(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1] Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: "Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (II Tm 4.2, 15). 05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações. Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era "O fruto do Espírito" ou "A Santíssima Trindade"? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o "caráter cristão", "a graça de Deus", "o céu e inferno", "a justificação pela fé", "a mortificação da carne", "o preparo para um encontro com Deus" etc? Logos os animadores dizem: "Isso é tema para Escola Dominical", mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, "varão eloquente e poderoso nas Escrituras" (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser "instruído no caminho do Senhor" e ser "fervoroso de espírito", sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência "as coisas do Senhor"(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2] A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas. 06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo. O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense! 07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista. Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: "Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva". Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores. Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a "divindade" faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo! 08. Os animadores de auditório amam títulos. Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma? Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia. *** Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens FONTE: VEJA A VERDADE NA BÍBLIA;NÃO CREIA EM HOMENS

O carro pode entrar, mas você terá que ir lá para baixo...

O carro  pode entrar,  mas você  terá que ir  lá para  baixo...

RELACIONANDO-SE CONSIGO MESMA.

Relacionando-se consigo mesmo Querido leitor, para mim é uma alegria muito grande estar mais uma vez em contato com você. Continuo rogando as suas orações para que tudo o que escrevermos nesta coluna abençoe as nossas vidas. “O caminho para Deus diz muito mais a respeito de se conhecer a si mesmo do que buscar exaustivamente o conhecimento”, disse certa vez o grande teólogo alemão Thomas a Kempis. Certa vez Sócrates disse: “Conhece-te a ti mesmo”. E o apóstolo Paulo, falando em 1 Co 11.23a sobre a celebração da Santa Ceia, disse: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo...”. Em outras palavras: Conheça-se. Descubra como está a sua vida em relação a você mesmo e a outras pessoas. Quantas pessoas realmente se conhecem? Quantas têm um amor próprio saudável? Quantas estão cuidando bem de sua saúde espiritual, emocional e física? Vivemos hoje uma vida de muitas agitações, dedicando-nos ao nosso trabalho, ao nosso cônjuge, aos nossos filhos, aos nossos familiares, aos nossos amigos, ao nosso Deus. Porém, muitas vezes não estamos cuidando de nós mesmos. Saiba que você é sua maior ferramenta que ajudará a obter relacionamentos saudáveis com você mesmo, com Deus, com a sua família, com a sua igreja, com os seus amigos e com o seu trabalho. Se você não estiver bem com você mesmo, nada mais poderá estar bem, seja na área física, emocional e espiritual. Para que você seja bênção e se torne uma pessoa útil em seus relacionamentos, precisa antes de tudo estar bem com você mesmo. Esta foi uma ordenança do próprio Senhor Jesus Cristo. “Ame a Deus em primeiro lugar, e ao seu próximo como você ama a você” (Mc 12.30,31). Como está o seu relacionamento? Você tem amado e cuidado de você mesmo? Reflita sobre estas perguntas: na área espiritual, como está o seu relacionamento com Deus? Você tem se relacionado diariamente com Ele? Você tem buscado mais poder através da Palavra do Senhor e da oração? Você tem procurado viver em união com os irmãos em Cristo? Na área emocional, como está seu relacionamento com você mesmo e em relação às pessoas de seu convívio? Você tem controlado as suas emoções? Você tem buscado a sabedoria de Deus para resolver os conflitos? Você tem superado mágoas, feridas e traumas do passado? Pergunte a você mesmo quais são as atitudes que você precisa tomar para melhorar as áreas de sua vida onde mais tem falhado. Em primeiro lugar, ore e peça ao Senhor que lhe oriente através da Sua Palavra ou através de alguém que possa lhe ajudar. Em segundo lugar, esforce-se e faça o que estiver ao seu alcance para mudar. Toda mudança tem que começar dentro de nós mesmos. Saiba que o ser humano só será motivado a investir em sua vida espiritual, emocional e física a partir do momento em que ele toma a iniciativa de se conhecer melhor, relacionar-se bem consigo mesmo, amando-se e valorizando-se, independente do que lhe tenha acontecido em sua história de vida. Somente passamos a investir nas áreas de nossa vida quando reconhecemos que somos os autores de nossa própria história. Quando agimos assim adquirimos forças para não nos deixarmos levar pelas circunstâncias, reconhecemos que a vida é nosso maior tesouro pessoal, procuramos consertar as nossas falhas e nos aprimoramos para fazer mudanças. Faça uma análise introspectiva. Pergunte a você mesmo: Será que me sinto realizado com minha sexualidade? Sinto-me realmente feliz do modo como Deus me criou? Sinto-me bem com o meu cônjuge? Com os meus filhos? Com os meus amigos? Com os meus parentes? Com os meus irmãos em Cristo? Com os meus colegas de trabalho? Com os meus líderes? Com meus vizinhos? Como está a minha saúde física? Qual foi a última vez que eu fiz um check-up médico? Eu tenho praticado exercícios físicos com freqüência? Tenho controlado o meu peso? A minha alimentação? O meu sono? As minhas finanças? Será que tenho economizado? Tenho alguma caderneta de poupança? Tenho compartilhado com os mais necessitados? Sou dizimista e ofertante? Tenho sido uma pessoa flexível ou irredutível? Após ler e responder em seu íntimo todas estas perguntas, pare um pouco. Releia-as. Anote em uma agenda ou caderno as áreas de sua vida que precisam ser mudadas ou melhoradas. Para você melhorar em todas as áreas de sua vida, precisa investir em sua qualidade de vida e reconhecer que você é o autor de sua própria história. Afinal, a nossa vida é um grande livro. É nossa responsabilidade escrevermos os textos de nossa existência através de nossos relacionamentos. Sonya Friechaman disse: “Saiba que você exerce controle sobre três coisas: o que pensa, o que diz e o modo como se comporta”. Para que haja uma mudança em sua vida, é preciso que você reconheça estes dons. Eles são as ferramentas mais poderosas que você possui para definir o modelo de sua vida. Um abraço. Que Deus o abençoe grandemente. Fonte: Extraído da Revista Colaborador Fiel número 2

APRENDA A OUVIR

Guardando o Bem e Livrando-se do Mal de Paulo Roberto Barbosa "Aparta-te do mal, e faze o bem: busca a paz, e segue-a." (Salmos 34:14). Um viajante encontrou, certo dia, um homem idoso que carregava dois sacos. Um estava pendurado em seu pescoço, na frente e o outro estava amarrado com correias às suas costas. "O que você está levando nestes sacos?" perguntou o viajante. "Deixe-me ver". "Eu tenho aqui uma grande variedade de coisas e ficarei feliz em mostrar-lhe", respondeu o velho. "O saco que eu levo na frente está cheio dos bons testemunhos e das boas ações dos outros. Sempre que eu ouço ou vejo as boas coisas que os outros fazem, eu os ponho neste saco e levo comigo para que eu possa sempre relembrá-las". "O saco parece estar muito cheio. Deve ser um fardo pesado carregá-lo", disse o viajante. "Você está muito enganado", replicou o velho. "Embora o saco esteja cheio, não é pesado. Longe de parecer um fardo, me ajuda a seguir em frente como as velas de um navio". "E o que você coloca no saco que leva nas costas?" perguntou o viajante. "Todo o mal que eu constato nos outros eu ponho nele", disse o homem velho, "para que fiquem fora de minha visão". "Parece estar vazio", disse o viajante. "Não é para menos", continuou o viajante, "há um buraco na parte inferior". "Eu fiz isto de propósito", respondeu o homem velho, "de forma que todo o mal que eu ouça ou veja, caia por ele e se perca. Não me pesará e nem me impedirá de prosseguir." O maior embaraço para o êxito de nossos objetivos é a preocupação com a vida de nosso próximo. Enquanto nos distraímos com os erros cometidos por aqueles que nos cercam, deixamos de cuidar de nosso próprio caminho, de lutar pelos nossos ideais, de perseverar na busca de nossos sonhos. Melhor é aprender com as virtudes do que nos deixar enredar pelos defeitos dos amigos. Melhor é assimilar o que há de bom nos homens e aplicar da melhor maneira em nosso viver diário. Agindo assim estaremos sempre de bom-humor e o brilho de Deus nos acompanhará por toda a parte. O mal que existe no mundo só serve para ofuscar a nossa visão espiritual, para fazer-nos tropeçar, para impedir que o nosso relacionamento íntimo com o Senhor Jesus Cristo nos proporcione uma vida de absoluta paz e felicidade. Se você se preocupar apenas com o que há de bom nas pessoas, viverá muito melhor. --------------------------------------------------------------------------------
http://www.casamentoedeus.com/?gclid=CIqh0fOJnqICFRGenAodE1pLyA
Sábado, 12 de Junho, 2010 VERSÍCULO: Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. -- Salmos 19:1-2 PENSAMENTO: A voz de Deus sempre está falando. Suas testemunhas dão testemunho de sua glória, majestade e graça criativa. O universo grita com alegria que, atrás da sua beleza e poder está o Único que deu vida e propósito para tudo que existe. ORAÇÃO: Ó Grande Deus, Criador dos céus inúmeros e do nosso pequeno planeta azul, obrigado por notar os clamores de coração de alguém tão pequeno num universo tão grande. Te amo, Te admiro, confio em Ti e Te exalto com admiração. Seja exaltado na minha vida, nas minhas palavras e nas minhas ações hoje. Em nome de Jesus eu oro. Amém.

TEMPO DE DEUS

Administradores do presente e do futuro - Parte 1 Seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22b) O apóstolo Paulo disse que duas coisas em particular nos pertencem: o presente e o futuro. Portanto, até certo limite, podemos fazer aquilo que queremos. Somos donos do nosso presente e do nosso futuro. Que responsabilidade! Mas Paulo acrescenta: Tudo é vosso; e vós, de Cristo, e Cristo de Deus (1 Co 22b,23a). Neste trecho, percebemos que somos propriedade de Deus, daquele que nos dá um presente e um futuro para administrar. E cabe a cada um de nós usar o tempo da melhor maneira possível, dando sempre o nosso melhor nas áreas espiritual, emocional, física e material, para que possamos produzir frutos notáveis. Certamente, o presente é o mais importante para nós porque o futuro ainda não chegou. No entanto, devemos construir o nosso amanhã desde já, pois nossa vida se assemelha a uma seara: colheremos o que tivermos semeado (Gl 6.7). Nunca se esqueça de que o seu futuro está implícito no seu dia-a-dia. O que você semear hoje, seja bom ou ruim, vai interferir no seu futuro. Contudo, ainda há cristãos que se surpreendem quando colhem fracassos no seu amanhã, pois se esquecem de que semearam tudo o que era necessário para colher a derrota. Alguém já disse: “Nossa vida, com seu passado e seu futuro, para Deus, é sempre presente”. O dia de hoje é o mais importante. É neste dia que Deus nos espera de braços abertos para intervir em nossa vida. Tudo que aconteceu ontem e ocorrerá amanhã pertencem ao nosso agora. Mesmo cientes disso, temos muita dificuldade de viver o hoje! Não sabemos usufruir do tempo que vivemos, sendo que a melhor maneira de aproveitar o nosso hoje é simplesmente estar em comunhão com Aquele que disse: Eu sou o que sou, e vive um eterno presente. Eis algumas questões que todo cristão espiritualmente vigilante deve colocar para Deus: O que o Senhor está preste a fazer? O que vai me dizer? O que deseja dar-me e pedir a mim? O que quer que eu faça? É assim que deve ser. Nosso viver diário tem de estar em sintonia com o Espírito Santo. Em Hebreus 3.15, está escrito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Nosso coração se endurece quando não bate no ritmo do Deus vivo, quando vive ruminando o passado, ou ansioso com o futuro. Com isso não desfrutamos das promessas de Deus em nosso presente. Pergunte ao Senhor: “Pai, qual é a palavra que o Senhor tem para o tempo em que vivo? Para o lugar no qual eu me encontro? Para minha vida sentimental? Para minha área profissional? Para o ministério em que atuo?” E não se esqueça do que alerta em Eclesiastes 3.4: há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar... Há tempo para tudo! Você consegue compreender o tempo em que vive? Pois é tempo de ação, de buscar a Deus, de dar testemunho com a sua vida! Existem muitas pessoas sofrendo porque não param para analisar, entender e mudar o seu estilo de vida. Ainda não se deram conta de que os tempos mudaram e vão continuar mudando. Que possamos pedir a Deus discernimento espiritual e sabedoria (Tg 1.5,6). E que sejamos também como os homens de Issacar, que tinham entendimento para saberem o que Israel deveria fazer (1 Cr 12.32) em qualquer circunstância. Que o Senhor aguce os nossos ouvidos a cada manhã para que ouçamos Sua voz!
Busque o equilíbrio em seu viver diário Viver é como fazer malabarismo; é como se tentássemos equilibrar cinco bolas ao mesmo tempo: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e a vida espiritual. Todas estas bolas são essenciais. O trabalho é como uma bola de borracha, que, se a deixarmos cair, quica e volta para nós. Mas as outras quatro são de vidro. Se caírem, quebram-se e danificam-se permanentemente. Entenda isso e busque o equilíbrio na vida. Como? Aqui vão algumas dicas: - Não diminua seu próprio valor, comparando-se a outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem a sua autorização; - Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para você; - Dê valor e respeite as coisas que lhe são caras. Apegue-se a elas como à própria vida. Sem elas, a vida carece de sentido; - Não deixe que a vida escorra entre os seus dedos. Aproveite bem o seu tempo com coisas úteis, que valem a pena e trazem crescimento; - Não se prenda ao passado nem fique ansioso pelo futuro. Se viver um dia de cada vez, aproveitará todos os dias da sua vida; - Nunca desista, especialmente quando for capaz de um esforço maior. Nada termina até o momento em que deixamos de tentar; - Não tema admitir que não é uma pessoa perfeita; - Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes e corajosos; - Não exclua da sua vida o amor, pensando não ser possível encontrá-lo. A melhor forma de receber amor e dando-o. Em contrapartida, o modo mais rápido de se ficar sem o amor é apegando-se demasiadamente a si próprio. Para que o amor perdure, deve ser cultivado diariamente; - Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai! A vida não é uma corrida, mas uma viagem que deve ser desfrutada passo a passo; - Não tenha medo de aprender! O conhecimento é leve. É também um tesouro que se carrega facilmente. Além disso, é um tesouro que ninguém poderá tirar de você; -Não use imprudentemente o tempo ou as palavras, pois jamais poderão ser recuperados! Atente para o conselho do autor sagrado: Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca, porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança (1 Samuel 2.3 ARA). E lembre-se: “o ontem é história, o amanhã é mistério, e o hoje é uma dádiva; por isso se chama presente”. Deus o abençoe!

Cinco princípios que mantêm o casal unido

Charles R. Swindoll, Casamento: Da sobrevivência ao sucesso

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Alguns casais descrevem a vida conjugal como anos de frustrações, discussões, raiva e decepções. Outros, vivendo em circunstâncias semelhantes e passando também por bons e maus momentos no casamento, dizem: “Nossa união é sólida, gratificante e segura. E melhora a cada ano.” Por quê? Qual é a diferença?

Adão e Eva sofreram as terríveis consequências do pecado: expulsão de casa, maldição da terra, maldição do relacionamento entre eles, maldição da descendência. Apesar disso, permaneceram juntos ao longo de novecentos anos. Aprendemos com eles que o casamento pode sobreviver às mais terríveis consequências se o casal mantiver o compromisso assumido no casamento.

Em seguida, pulamos duzentos anos e analisamos o casamento estranho de um profeta com uma prostituta. Oséias casou com Gômer, que teria sido virtuosa no começo, mas se transformou em uma mulher totalmente infiel. Apesar de não ser surpresa para ele, a situação causou-lhe muito sofrimento. Depois de dar à luz a três filhos, ela resolveu vender o corpo até que isso deixasse de ser interessante. Desamparada, Gômer foi vendida como escrava, mas o Senhor disse a Oséias que a procurasse, a comprasse de volta e voltasse a aceitá-la como esposa. Aprendemos com Oséias que o casamento pode sobreviver aos mais terríveis desafios se optarmos pela preservação em vez de fugir do problema.

Logo depois, conhecemos a experiência de duas pessoas extraordinárias: José e Maria. José casou com uma virgem que carregava no ventre um filho concebido milagrosamente por Deus. Esse filho era o Messias tão esperado. Depois de conhecerem a verdade por meio de um aviso dos céus, José e Maria aceitaram viver sob acusações e hostilidades, em meio às circunstâncias mais bizarras possíveis, nas quais era praticamente impossível permanecerem unidos. O casamento resistiu a todas essas dificuldades; eles continuaram juntos e provaram que o casamento é capaz de suportar as circunstâncias mais adversas, desde que o casal opte pelo comprometimento.

Em Efésios 4, encontro cinco princípios — ou melhor, mandamentos — importantes que ajudam a fortalecer o compromisso no casamento e a preservá-lo. Paulo aplicou-os à igreja, mas eles também se aplicam a muitos outros contextos, principalmente ao casamento.

Fale sempre a verdade

Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo. (Efésios 4:25)

Exteriorize a ira de maneira apropriada e no momento certo

Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apazigúem a sua ira antes que o sol se ponha, e não deem lugar ao Diabo. (Efésios 4:26,27)

Vocês têm o direito de ficar irados. Fazem bem em ficar irados — mas não usem a ira como combustível para vingança. E não fiquem irados por muito tempo. Não devem dormir irados. Não deem essa oportunidade ao Diabo. (Efésios 4:26,27, MSG; tradução literal)

Não furte nada de seu cônjuge

O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade. (Efésios 4:28)

Tome cuidado com o que você fala

Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. (Efésios 4:29,30)

Seja amável

Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. (Efésios 4: 31,32)

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Devocional


Quarta-feira, 5 de Maio, 2010



VERSÍCULO:

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam

conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela

súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o

entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo

Jesus.



-- Filipenses 4:6-7



PENSAMENTO:

Deus quer ouvir as nossas orações. Mas, para evitar que elas se

enfoquem só em nós mesmos, Deus quer que nós lembremos de dar

graças. É tão fácil fazer das nossas orações uma lista de pedidos.

Somos nós mesmos que perdemos quando deixamos de dar graças e

louvor nas orações. Sem louvor, nosso coração enfraquece, porque só

pensamos em nossos próprios problemas, e a oração se torna apenas

uma lista de desejos e/ou pedidos.



ORAÇÃO:


Gracioso Deus, tenho tantas razões para te louvar. Ao encarar

tribulação e dificuldades, tenho suas promessas para restaurar

minha esperança. No momento de vitória, tenho o Senhor para

agradecer pelas minhas habilidades. No tédio da rotina, tenho

grande alegria nas suas surpresas. Obrigado, Deus, por ser tão

grande e ao mesmo tempo tão amoroso. Em nome de Jesus. Amém.

O PERDÃO

É PRECISO PERDOAR! É PRECISO PERDOAR! Mateus 18.23-35 Á PARTIR DO VERSO 21 DE MATEUS 18, Jesus responde a pergunta de Pedro dizendo que sempre devemos perdoar uma pessoa, mesmo que esta peque contra nós várias vezes, em seguida inicia a parábola do credor incompassivo: Um homem é chamado á presença do seu Senhor para prestar contas e pagar sua dívida, que por sinal era muito alta e o mesmo não tinha como pagar! Esse homem sabe que deveria ser preso juntamente com sua família, até que pagasse a dívida, pois esta era a lei da época, e apelou, implorou, chorou tanto, que despertou a compaixão de seu senhor. Ao ser perdoado de toda aquela dívida, o homem sai dali feliz, livre, em paz e, no caminho, encontra um companheiro de trabalho que lhe deve alguns tostões; ele então cobra a dívida, ouve seu amigo implorar misericórdia, mas ao contrário de seu senhor, cumpre a "lei", mandando-o para a prisão depois de sufocá-lo diante de todos. Seu senhor fica sabendo e, decepcionado, muda de idéia com relação à decisão anterior, e o lança na prisão até que pague toda a dívida. Jesus conclui esta história dizendo que Deus agirá da mesma maneira para com aqueles que não perdoarem quaisquer dívidas "de coração" aos seus ofensores.Na verdade, qualquer pessoa sabe que isso não é e nem nunca foi fácil, Porém é o que uma pessoa que confessa ser de Jesus DEVE fazer! Por que devo perdoar? Por que Deus exige da gente algo tão difícil? Queremos responder a essa indagação, à luz da Palavra de Deus! Por que é preciso perdoar? 1) Para não sermos vencidos pelo diabo (II Coríntios 2.9-11). O apóstolo Paulo fala à Igreja em Corinto que está disposto a perdoar, mas não indica que o fará por ser bonzinho ou ter um coração muito puro, nem por achar muito fácil essa coisa de perdoar um ofensor, que talvez tenha sequer pedido perdão! Ele diz que o fará "para não ser vencido por Satanás." E isso só é possível... •Se estamos na luz (I João 2.9) •Se somos de Deus (I João 3.7-8) •Se somos verdadeiros (I João 4.20) Por que perdoar? 2) Por causa do amor de Cristo (II Coríntios 5.14,15). O apóstolo Paulo esclarece o motivo de prosseguir firme na caminhada cristã, anunciando o Evangelho, apesar de lutas, maus tratos e prisões! Se sente "constrangido" pelo amor de Cristo! Como ele poderia não amar Aquele que foi capaz de abrir mão do Seu trono de Glória, só por AMOR? Doar-se por AMOR, MORRER na cruz por AMOR? SER HUMILHADO, por AMOR? Como não anunciar um Deus assim? Como não PERDOAR alguém, se Ele precisou MORRER por causa da gravidade do meu pecado? Como? Como? Estou constrangido! "O amor de Cristo me deixa Constrangido." Só é possível conhecer este amor... •Se somos nova criatura (II Coríntios 5.17) •Se somos filhos de Deus (Mateus 5.44-46) •Se precisamos de perdão (Mateus 7.2 e 6.15) Sim, eu preciso perdoar, sabe por quê? 3) Para sermos amigos de Cristo (João 15.14) "Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." Jesus disse isso aos seus discípulos e diz agora para mim e você! Na verdade, a gente quer ser amigo de Jesus só quando nos interessa, ou seja, quando quero receber bênção em cima de bênção, mas fazer o que Ele manda mesmo, nem sempre estamos dispostos; que triste realidade! Se eu realmente quero ser amigo de Jesus, preciso fazer o que Ele manda, e Ele mandou PERDOAR! Só é possível agir assim... •Se amamos ao Senhor (João 14.15) •Se escutamos a voz do Senhor (João 8.47) •Se queremos pagar o preço (Lucas 9.23-25) Que tal começarmos hoje, agora, já! Deus mandou perdoar e eu e você só temos mesmo é que ser obedientes à Sua voz! Vamos fazer assim e o resto, Ele mesmo fará, pois Ele mesmo disse: “... Sem mim, nada podeis fazer." (João 15.5b). Desejo de todo coração que esta mensagem tenha ajudado você! Else Dias do Amaral Pereira
27 de Abril de 2010 . Fotografia Paulo Brabo | Permalink 14 de Abril de 2010 O sacro rompimento Divino preconceito Outro dia eu conversava no messenger com um amigo italiano e ele mencionou que na cidade de Ravenna há importantes igrejas cristãs construídas pouco mais de 400 anos depois de Cristo – ou seja, um piscar de olhos (em termos históricos) depois da passagem de Jesus pela terra. Ele lembrou em seguida que o Santo Sudário estava mais uma vez sendo exposto ao público na Catedral de São João Batista em Turim, como acontece periodicamente. E aproveitou para contar a teoria de uma historiadora dos Arquivos Secretos do Vaticano, Barbara Frale, que postula que o grande segredo dos templários era que sua ordem venerava a figura de Cristo no Sudário – sendo que seus integrantes juravam contornar as tentações do poder mantendo-se fiéis à humanidade de Jesus estampada muito literalmente no lençol de Turim. Eu acompanhava interessadíssimo a história e ponderava a beleza de suas implicações, quando meu amigo [católico] interrompeu sua exposição para perguntar: – E vocês, protestantes, o que pensam do Sudário? Respondi sem pensar, mas fiquei imediatamente estarrecido diante do rigor da resposta: – Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa – eu disse. E completei, apenas em parte ironicamente: – Nem mesmo Jesus, coitadinho. E se conto a história dessa conversa é porque não consigo deixar de pensar no que disse. Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa. Foi necessária essa precisa articulação da ideia para eu entender que o rompimento sonhado e efetuado pelos protestantes não foi apenas com a Igreja Católica, mas com a própria História. Nosso método para corrigir mil e quinhentos anos de cristandade foi ignorá-los. Consequentemente, nossa relação com a História é ainda hoje precisamente oposta à do catolicismo, que vive (e na verdade depende de) uma contínua ligação ela. No que diz respeito a nós, precisamente nada aconteceu no cristianismo (e portanto no mundo) entre a conclusão do Novo Testamento e as indignações de Lutero e as paixões dos anabatistas. Se dependesse de nós, esses 1500 anos intermediários seriam apagados das atas ou, no máximo, mantidos como embaraçosa nota de rodapé – monumento ou advertência contra o obscurantismo que a luz da Reforma tratou de expor e reparar. Em termos muito reais, é esse rigoroso rompimento, essa cirúrgica remoção, que aplicamos à narrativa do movimento cristão. Nosso verdadeira filiação, queremos crer, é com a igreja vitoriosa e impoluta do livro de Atos, não com a estrutura corrupta e vendida que dominou a cristandade antes que aparecêssemos para denunciá-la. Decidimos que esse período intermediário, que ao mesmo tempo desconhecemos e abominamos, deve ser desconsiderado – porque a herança de Cristo só passou a ser eficazmente defendida quando entramos em cena para honrá-la como convém. Em conformidade com isso, fazemos questão de não confessar – e fazemos isso ignorando-os – qualquer continuidade com as vidas dos mártires e dos santos, com os assombros do medievo, com as Cruzadas e peregrinações, com a subversão descalça de São Francisco, com os fogos da Inquisição e as lancetas da penitência, com a paixão medieval pelos pobres e a obsessão medieval pelos símbolos; nada sabemos e nada queremos saber sobre a adoração de relíquias, a função dos gárgulas, os diferentes ritos latinos, as estações da cruz, os cinco mistérios gloriosos, os círculos do rosário ou o segredo da construção de catedrais. Nada temos em comum e nada queremos ter com Teodorico e Teodora, com Catarina de Siena, com São João da Cruz, com Elredo de Rievaulx, com Tomás de Aquino, com Santa Luzia, com Carlos Magno, com Teresa de Ávila. Nosso Deus é o de Abraão, Isaque e Jacó, mas – pelo amor de Deus – não é o Deus de Joana d’Arc, de Giotto, de Gregorio I e de Dante Alighieri. Rejeitamos todas as imagens, todo acender de velas, todo pagamento de promessa, todos os intermediários não autorizados, todo penduricalho, todo Sagrado Coração, toda veneração transgressora. Igrejas com mais de 500 anos são para nós uma contradição em termos. Não temos qualquer relação com essa história. Ela não nos pertence. Temos raiva de quem sabe. A veneração do Sudário, para falar de outro marco que desconhecemos, é demonstração de rebeldia, ignorância e credulidade. Nada tem a ver, por certo, com a verdadeira fé. Nosso rompimento com o passado está tão entranhado na nossa postura que, à parte [alguns] dentro das chamadas denominações históricas, vivemos completamente à parte de qualquer relação de continuidade até mesmo com a tradição protestante ou evangélica. Nem mesmo esses 500 anos de protestantismo nos interessam. Não sabemos o que disseram ou fizeram Lutero, Calvino, Knox, Wesley ou mesmo Billy Graham; nada conhecemos sobre os primórdios dos metodistas ou da relação dos batistas norte-americanos com a Guerra da Secessão. O passado evangélico é um lugar que não existe. Tudo que queremos ouvir é o presente pregador oferecendo neste instante a prosperidade para o momento presente. A primeira e mais grave consequência desse rompimento com o passado é o esvaziamento simbólico dos nossos espaços interiores e exteriores. Quando descartamos as linguagens cristãs da antiguidade e da era medieval (como se fossem mais ambíguas e questionáveis do que a nossa), exterminamos do coração da fé todo mito, toda metáfora e todo assombro. Só nos resta a superfície, a aparência da aparência de uma existência espiritual. O utilitarismo que nos caracteriza é explicado por essa alienação com a alma das coisas, porque em nosso isolamento passamos a ver as coisas como ferramentas, os lugares como facilidades e as pessoas como números. Essa devastação de nosso ambiente simbólico fica patente na arquitetura de praticamente qualquer templo [uso o termo com moderado sarcasmo] evangélico contemporâneo. Uma casa fala do que está cheio o coração, e nada há nas paredes de um templo evangélico que dê indício de riqueza interior ou de qualquer compromisso com a história. Tratam-se de edifícios assépticos, indistintos, utilitaristas – e essas suas qualidades falam por nós e de nós. Retirem-se apenas os bancos, e o que resta tem o apelo de um salão de churrascaria, o caráter de um piso de indústria ou almoxarifado; a sala de espera de uma repartição pública terá inevitavelmente mais alma, mais ornamento e mais conteúdo simbólico. Via de regra não há no edifício evangélico sequer uma cruz ou crucifixo, porque nosso distanciamento simbólico se estende até mesmo a Jesus. Nada queremos com o Jesus histórico que percorreu a Palestina ou os evangelhos, nem com o Filho de Deus que tocou a cruz, de onde poderia nos intimidar; só queremos saber do Cristo invisível, que não tem como nos constranger com seu olhar, e que habita o céu, de onde pode incessantemente nos favorecer. Desconhecemos a noção de que lugares possam se tornar imbuídos de significado (e portanto de valor), pelo que vendemos sem pestanejar a propriedade em que nos reuníamos para construir templo maior ou mais conveniente em outro lugar. Nenhuma outra nação encarna essa dissociação com a história de modo mais formidável do que os Estados Unidos, país evangélico por excelência, e que em conformidade com essa vocação opera de modo a ignorar deliberadamente qualquer outra história (e portanto qualquer outro valor) que não seja a sua. Os aspectos bélicos e mercantilistas da missão civilizadora/evangelizadora dos Estados Unidos explicam-se por esse rompimento radical com a história de outros povos e culturas. Os norte-americanos se compadecem grandemente de países que não são os Estados Unidos – lugares pagãos como a Namíbia, a Itália, a União Soviética e o Sri-Lanka – e tomaram sobre os ombros a tarefa de salvar o mundo, estendendo a todos a sombra redentora da sua bandeira. Intuem que os povos só serão de fatos redimidos quando forem liberados por seus exércitos, ou quando encontrarem a luz do valor supremo do poder de compra. Nisso são impulsionados pela dó que têm dos povos que não compartilham de suas datas cívicas; representam o primeiro império da história impelido pela sinceridade da sua compaixão. Outra consequência da dissociação evangelical com as raízes da história é que nos tornamos um povo que não tem a quem prestar contas. Não só os erros da Igreja Católica não nos dizem respeito; também não queremos ser julgado pelas imprudências de Lutero, pelas imoderações de Calvino, pelos exageros dos missionários entre os índios, pelas omissões dos cristãos na Alemanha nazista, pela desfiguração de culturas confrontadas com o capitalismo cristão, pelo usurpação de recursos ambientais que pertenciam muito claramente a todos. Na verdade nossa dissociação com o passado é tamanha que não queremos ser responsáveis pelo que nós mesmos fizemos em nosso próprio tempo de vida. Erigimos dessa forma, e com a assombrosa conivência de Deus, um reino de impunidade. Em retrospecto, não é de estranhar que o capitalismo industrial e o protestantismo sejam gêmeos nascidos no mesmo berço. Como gentilmente diagnosticado por Marx, a consequência mais incontornável do capitalismo é a alienação – alienação que, para o bem ou para o mal, acabou determinando todos os aspectos do desenvolvimento cultural, social e econômico que veio depois. Não é exagero supor que a alienação capitalista só tenha se tornado possível a partir da alienação anterior, o sacro rompimento do movimento protestante com a história prévia do movimento que se levantaram para reparar. *** Justamente por desconhecermos a história, raramente paramos para avaliar o que perdemos nessa transação de adquirir o futuro vendendo nossa parte da herança com o passado. Gostaria de mencionar uma única baixa que tomo por especialmente representativa do prejuízo como um todo: a perda da capacidade de ajoelhar-se diante das coisas. Ao contrário do que católicos costumam fazer, os evangélicos absolutamente não se ajoelham diante de coisas (digamos, cruzes, imagens ou lugares sagrados). Aprendemos e confessamos que o verdadeiro crente deve dobrar-se apenas diante do Deus invisível ou do Cristo (invisível), seu sócio e representante autorizado. O paradoxo está em que quando se ajoelham diante de imagens ou de relíquias ou capelas os católicos estão fazendo confissão oposta à que atribuímos a eles. Enquanto se dobram diante do que é meramente material, estão reconhecendo tacitamente que os objetos por si mesmos não se bastam e não se explicam; estão confessando que as coisas não se esgotam em sua utilidade imediata e não se constituem na definição última da realidade. Devidamente instruídos pela mentalidade medieval, eles intuem que o valor das coisas não está em sua função utilitária, mas em sua função simbólica. As coisas apontam para outra realidade; as coisas remetem. Ajoelhar-se diante das coisas, incrivelmente, é colocar as coisas no seu devido lugar – porque ao fazê-lo reconhecemos simultaneamente a sua insuficiência, sua condição de emblema de uma realidade impalpável, transcendente e superior. Nós, que nunca beijamos os pés de uma Maria ou deixamos os joelhos tocar o mármore frio diante de um Crucificado, desconhecemos por completo esse assombro. Somos paupérrimos de conteúdo simbólico e virgens de transcendência; porque nos recusamos a tocar o material, somos privados da realidade intangível a que as coisas silenciosamente remetem. E precisamente nós de herança protestante, que não nos ajoelhamos diante de coisas, somos os que alçaram sacrilegamente as coisas a um patamar de valor que muito claramente as coisas não têm. Somos os inventores e os contínuos promotores do capitalismo industrial que gerou os holocaustos do neoliberalismo contemporâneo; aperfeiçoamos a ciência do lucro, engendramos o culto da performance e evangelizamos o mundo com a terrível nova de que ser livre é ter a capacidade de adquirir. Vivemos em torres de ganância, oramos por prosperidade material, decretamos o insucesso financeiro dos nossos inimigos, dedicamos a vida a angariar os bens de que não iremos precisar – e chamamos o que eles fazem de idolatria.

DEUS CUIDA DE VOCE.


DEUS QUER CUIDAR DE VOCÊ


Deus quer cuidar de você


Quero dizer a você que ainda que pareça que nada esta acontecendo, Deus esta vendo tudo o que esta se passando com você, e não quer te ver assim. Ainda que você pareça estar vivendo no deserto onde você se vê cercado de problemas aparentemente sem soluções, eu quero dizer a você que Deus tem um chamado para sua vida Ele tem um plano para ti. Não importa o que te aconteceu, não importa o que você fez, Deus quer cuidar de você.



Ele esta disposto a fazer uma grande obra na sua vida, é só você deixar. Deus só vai mudar sua vida se você quiser, se você assim desejar. Ele te convida a vim assim como estas, se estas cansado de viver uma vida sem sentido, uma vida sem graça, saiba que Deus quer cuidar de você, e o que Ele pode fazer é muito glorioso, Deus pode fazer obras tão maravilhosas em nossas vidas que a mente humana não é capaz de imaginar basta só você deixar.



Deus não só te convida como também capacita os escolhidos para fazer a sua obra. Meu amado irmão deixa Deus te guiar, não há nada melhor do que viver sob a direção de Deus, nada no mundo pode substituir a presença d’Ele nas nossas vidas, nada pode explicar o verdadeiro encontro com Deus, a verdadeira comunhão. Precisamos de Deus, apenas Ele pode suprir as nossas necessidades, apenas Ele conhece o nosso coração, Ele sabe o que é melhor, mesmo que pareça que nada está dando certo, mesmo que pareça que o que esta acontecendo não faz sentido, lembre-se de que tudo o que acontece além de ser permissão de Deus, o que quer que aconteça sempre será uma vantagem para você, mesmo que na hora você não compreenda você poderá vir a compreender mais tarde.



Se você deixar Deus cuidar de você, sua vida vai mudar, e na sua vida vão acontecer coisas as quais você nunca imaginou, porque Deus vai fazer muito mais do que você pede, muito mais do que você sonha e muito mais do que você imagina, acredite, quando você entrega completamente a sua vida aos cuidados do senhor sua vida muda radicalmente, você se difere do mundo, sua vida passa a ter sentido, você passa a ter uma nova vida, um novo caminho a seguir, uma nova direção. Mesmo que seja difícil a caminhada, creia em Deus, a fé vai te dar asas para alcançar e conquistar o impossível. Deus esta na sua frente, esta perto de você, e não quer te ver derrotado, Deus quer te ajudar, te fazer feliz e bem-sucedido.



Creia n’Ele, pois Ele tem grande obras para fazer na sua vida, acredite.



Hoje ele esta a te chamar e quer te capacitar, Ouça o seu chamado, não perca tempo. Deus quer cuidar da sua vida e fazer uma verdadeira mudança, Deus tem coisas tremendas para fazer na sua vida, coisas sublimes as quais você nunca imaginou. Não resista ao Seu chamado, não O rejeite. Abra o seu coração e entregue tudo a Ele, confia n’Ele, deixando Ele cuidar da sua vida como ninguém Sua vida vai mudar, acredite.


FONTE E AUTORIA:http://www.aitonsantos.org/online/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=15

Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva

Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva Por Pr Ismael Adão e Eva Um homem solitário é um homem desnorteado. Genesis 2:18 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Uma mulher auxiliadora. O que é auxiliadora? Auxiliadora é amiga, que senta ao lado, que enxerga as dificuldades, que não é egoísta, que quando completa o outro se completa, que caminha junto, companheira, uma rainha que não se importa de ser serva da ajuda, que quando não chora antes, chora junto, que compõe com seu amado o dueto da vida.( Marilsa Alexandre Ferreira) Não era bom que o homem Adão estivesse só, por isso Ele decidiu lhe fazer uma companheira. Interessante que tanto o homem como os animais foram feitos da terra, mas a mulher Eva foi feita da carne de Adão, como que a nos ensinar sobre o seu valor elevado, bem como deixando claro que ela seria um complemento, como por assim dizer uma extensão de Adão. E Deus dotou a mulher de competência e capacidade, que é o significado da palavra idônea de Gen 2:18.Muitas vezes o homem não aproveita esse capacidade feminina, colocando a mulher em segundo plano, não a participando de decisões importantes da vida do casal, onde o homem em alguns casos se apresenta como um soberano, ou um deposta. É tempo de valorizar as esposas, devolvendo-lhes o valor e a importâncias dadas por Deus e esquecidas pelos homens. É notório como os homens de um modo geral, com algumas exceções, não conseguem viver solitários e com qualidade de vida. Basta olhar a diferença que há entre um homem solitário e uma mulher solitária. A primeira coisa que o homem faz é deixar de cuidar de si mesmo, já se torna relapso com seu asseio pessoal, as suas vestimentas, a casa, a saúde e assim por diante. Vamos ilustrar isto: Eu e a Cleire estivemos visitando os velhinhos no Asilo em nossa cidade onde fomos “padrinhos” de uma funcionária por ocasião do natal, onde estávamos encarregados de lhe abençoar com um presente. Houve uma bela festa e estava ali, um rapaz ainda jovem, aparentava estar bem de saúde, porém era cego. Um casal de irmãos nos contou a sua história. Ele era membro de uma igreja evangélica, morava sozinho, sem esposa ou filhos e não tinha parentes por perto.Como havia passado alguns dias sem que ele fosse aos cultos, o casal resolveu visitá-lo para saber se algo estaria acontecendo de errado com ele e quando em sua casa chegaram, encontraram-no quase que totalmente cego, sozinho, tentando achar fósforo para acender o fogão e fazer a sua comida. Ele era diabético, porém, não controlava devidamente a doença e acabou perdendo a visão. Prontamente os irmãos providenciaram uma vaga para ele no asilo e assim ele se tornou um morador daquela instituição. Acredito que se ele tivesse uma mulher, não teria chegado a tal ponto, ela cuidaria de fazer com que ele fosse ao médico para controle da doença. Foi realmente uma pena, perdeu a visão. A mulher dá equilíbrio a vida do homem Então me veio a mensagem no coração “ Não é bom que o homem viva só’.E me parece que é realmente isto,vejo outros homens solitários, separados ou divorciados, que quando não voltam para a casa da mãe, acabam se dando mal na vida, ao passo que as mulheres conseguem administrar melhor suas vidas quando ficam solitárias. Observe as divorciadas como são bonitas e bem cuidadas depois que elas esquecem o antigo amor e partem para a vida, olhem para as viúvas de meia idade, veja como eram antes e como estão agora, muito mais bonitas e arrumadas. Deus tinha razão, não é bom que o homem viva só. Eles se entendiam bem, até que... Adão e Eva estavam nus e não se confundiam, havia uma perfeita interação, Adão estava feliz com a chegada da Eva, o próprio Deus depois que fez o casal disse que era muito bom e os abençoou e mandou que se multiplicassem e dominassem sobre todos os seres da terra. Estar nu e não se confundir é o mesmo que dizer que não havia vergonha, não havia conflitos, eram aquilo que se podia ver, transparentes no seu viver. Creio que eram transparentes física, emocional e espiritualmente, não havia nada escondido entre eles, não havia segredos pessoais, arquivos confidenciais ou coisa parecida. Penso que esse deve ser o nível de relacionamento desejável, ideal para cada casal, porém, sei que a transparência total é quase que uma impossibilidade, pois cada um trás seus segredos no recôndito da alma, coisas que não se fala nem para a mãe, sonhos puros ou impuros, fantasias santas ou não, enfim, quanta coisa está no coração de um que o outro não sabe. Um pastor amigo me disse certa vez que dentro de cada um de nós há um monstro feio de se ver e disse mais, se os nossos segredos da alma fossem um dia revelados ao público muita gente deixaria de gostar até do mais santos dos homens. Dizia também que se fosse escrito um livro ou editado um filme daquilo que está dentro de cada ser humano, seria um filme proibido para maiores de 18 anos e com grande possibilidade de sermos apedrejados na rua, acho que tal filme não poderia ser exibido. Mas de qualquer maneira, buscar a transparência no relacionamento deve ser um sonho de cada dia do casal, nada a esconder, nada a temer. Para o casal não se justifica a necessidade de chaves e senhas,malas secretas, contas bancárias separadas, segredos quanto a renda, enfim, essas coisas que afastam, individualizam para o mal e não para o bem e geram desconfianças. ...Adão falhou na missão O homem foi colocado no jardim para lavrar e proteger, e aí eu pergunto, proteger quem? Proteger contra o que? É possível que ele soubesse, Deus não lhe daria uma missão sem lhe informar todo o plano, quem era a ameaça, do que ele deveria proteger o jardim. Proteger tudo que estava ali, incluía especialmente a Eva. Mas Adão se distanciou de Eva o suficiente para que o diabo em forma de serpente se aproximasse e lhe falasse ao coração. Esse tem sido o mal de muitos maridos e de muitas mulheres, um porque não protege, se distancia e o outro porque está sedento para ouvir quem lhe fale ao coração. Mulher tem necessidade de falar, de ouvir, de ser ouvida, e o marido é o homem chamado para isso, mas Adão falhou e o resultado foi uma grande queda, cuja conseqüência estamos sofrendo até hoje e vai continuar assim até a redenção no Reino de Cristo. É por isso que em Efésios 4:26 Paulo diz que não se deve deixar o sol se por sobre a ira, ou seja, não se demorem neste estado de irritação contra o outro, e no caso do casal é para que não haja afastamento entre os dois e assim abra espaço para o diabo entrar. Também fala em !Co 7, que o casal não se deve negar-se sexualmente um ao outro, exceto por um período breve de oração, com consentimento, e depois voltem a se relacionar sexualmente, para que não sejam tentados nesta área. O ponto fraco dos homens é a visão, já as mulheres pecam pelo ouvido, pelas fantasias guardadas nos seus corações. Vejo mulheres casadas colocando posters de seus ídolos na sala de visita e até no quarto do casal, outras fazem coleção de tudo que leva o nome do astro, fazem parte de fã clube, sabem de tudo de suas vidas, e eu fico me indagando, será que está certo isto ?, não é uma falta de respeito para com o marido ?, Seria isto um adultério emocional, não é o fantasiar uma outra pessoa na relação. E aí vejo maridos que não se importam com isso, porque para o homem o que o preocupa é a consumação do adultério, como se o fantasiar não gerasse nenhum tipo de problema no relacionamento. Shannon Ethridge, escirtoria, autora do Livro “A Batalha de toda mulher”, conta que antes de sua conversão tinha cinco amantes, ou seja fantasiava cinco homens diferentes Um que era fisicamente forte e poderoso, outro que era lindo e tinha uma voz suave e doce,e outros mais com qualidades diversas, e quando mantinha relações com seu marido, trazia esses amantes virtuais para a cama, bastava fechar os olhos e eles ali chegavam. Sabe o que é isso, adultério emocional. Concluindo, não se distancia do coração de uma esposa, não se dá chances ao diabo. Ele não brinca de ser diabo, como muitos brincam de ser maridos. Eva foi seduzida pela Serpente, Adão falhou na missão, e aí começam os conflitos do casal. Eles pecam, se escondem, já não andam mais nus, perdem a transparência, começam a ter coisas a esconder um do outro, e quando Deus chama-os à responsabilidade, transferem a culpa um para o outro, para a Serpente e para o próprio Deus. Adão diz, Senhor, eu não tive culpa, a mulher que o Senhor me deu, olha o que ela fez, Eva por sua vez diz: “Senhor , a Serpente, ela é a culpada”, veja que a maldade instalou-se nos corações. Chego a vislumbrar os dois providenciando a folha de figueira para se cobrirem e Adão preparando uma desculpa: “ eu vou jogar a culpa em Eva” e esta por sua vez: “ Eu vou falar que a culpada foi a Serpente”, veja que as primeiras coisas vergonhosas começam a se instalar em seus corações, daí a necessidade de cobrirem seus corpos, para que seus pecados e más intenções não ficassem expostos. Deus provê uma solução para o conflito que chegou na vida do casal. Deus olhando para os dois, aquelas folhas de figueira insuficientes para cobrir suas vergonhas ( e não estou falando de suas genitálias) e Ele lhes diz : “Um Cordeiro vai ser sacrificado e suas vergonhas serão cobertas, eu vou purificar vocês dessas coisas feias que estão nos vossos corações.” Então eles foram cobertos com pele de Cordeiro. Jesus é o Cordeiro que foi morto para purificar o casal, resolver os conflitos, as acusações, trazer de volta a transparência que havia antes, cobrir suas vergonhas e confusões. Conclusão: Transparência no casamento é possível, com Jesus.

Tiago 1:19 . Amém.

Terça-feira, 25 de Maio, 2010 VERSÍCULO:Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, sejapronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. -- Tiago 1:19 PENSAMENTO:Freie a sua língua; ponha seus ouvidos em marcha lenta. Deixeaquele e-mail cheio de ira aí por três dias antes de responder, eleia-o de novo, e edite-o antes de enviá-lo. Mantenha a sua bocafechada e seus ouvidos abertos. Todos dizem a mesma coisa. Se nósapenas seguíssemos essas regras, a comunidade cristã seria muitomais abençoada! ORAÇÃO:Grande e Santo Deus, o Senhor é incrível - além da minhacompreensão. Como agüenta toda essa conversa sem sentido emagoadora que eu e Seus outros filhos falamos é além do meuentendimento. Peço que o Senhor permita que o Espírito Santoconvença o meu coração e guarde meus lábios e conversa que podemagoar. Quero que minha voz seja sua como é o meu coração. Eu oroisso através de Jesus. Amém.

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A Paixão e a Fé A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários. Muitas jovens usam o tipo de fé dizendo: ‘ele é tudo que eu pedi a Deus’. Como ela pode ter certeza disso se nem o conhece pessoalmente? A paixão é um forte sentimento maligno que confunde com o amor. A paixão desenfreada pode transformar-se em ódio mortal. Por isso muitos perguntam: quem ama mata? Se você assiste a TV, conclui que sim… Mas não é exatamente o amor que mata, e, sim, a paixão. O amor é paciente, benigno, não se orgulha nem se ensoberbece, muito menos se conduz inconvenientemente. Além disso, jamais acaba. Mas a paixão engana. Faz pensar que é amor quando, na verdade, é o sentimento mais forte de cobiça. Ela só pensa nela mesma. A pessoa apaixonada não pensa no melhor para a outra pessoa, ao contrário, ela quer que ela seja dela, custe o que custar. Enfim, a paixão é sentimento vulgar da alma e a fé consciente a ignora porque se fundamenta nos ensinos e Promessas de Deus. Ela contrapõe os princípios das religiões, cujos alicerces da fé estão postos nos sentimentos da tradição. A alma religiosa exige “sentir” algo aquém da certeza absoluta. Enquanto a fé cobra de Deus exatamente aquilo que Ele prometeu que faria. O religioso tem apoiado a crença nos sentimentos da alma. Já a verdadeira fé diz respeito apenas aos valores do raciocínio ou do espírito. Ora, Deus é espírito. Sua comunicação com o ser humano está restrita somente ao espírito humano. Não à sua alma! Deus fala na consciência, no intelecto, na mente por meio da Sua Palavra. Por quê? Porque a resposta tem de vir da expressão do intelecto que pensa. Porque se Ele fala ao coração a resposta humana será na base da paixão, dos sentimento da alma. E não da razão! Ele não quer ser seguido e servido na base dos sentimentos fantasiosos do coração. Uma coisa é serví-Lo na base da paixão, da emoção… Outra é serví-Lo de forma consciente. Muitos que seguiam Jesus por uma gratidão (emoção da alma) não estão mais com Ele. A resposta que Deus espera do ser humano deve ser tomada na sua consciência e não no coração. Isto é, no seu espírito e não na alma. Quantas pessoas se casam apenas na base do sentimento do coração? E dessas quantas se mantém fiéis até à morte? Por que isso? Porque os sentimentos do coração ou da alma não têm consistência. Ao mesmo tempo em que são capazes de fazer “juras de amor”, também são capazes de se agredirem mutuamente, odiar e até de se matarem. O coração humano tem sido fonte de paixão e ódio. O mesmo casal que um dia esteve agarradinho e “feliz” diante do juiz para se casar, agora retorna para se descasar. Os carinhos se transformaram em tapas; os beijos em agressões verbais… Como é que Deus poderia confiar nos sentimentos do coração humano? Por isso o relacionamento com Ele só pode ser no nível racional. Como ponte no relacionamento da criatura com o Criador, a fé sobrenatural envolve muito além dos sentimentos vulgares do coração. Ela é consciente. Do espírito humano para o Espírito de Deus, da mente humana para a Mente do Senhor Jesus Cristo. Mas somente os nascidos do Espírito têm a mente de Deus (I Coríntios 2.6). Que Deus abençoe a todos abundamente,

O MITO DA GRAMA MAIS VERDE

  • Deixo aqui a sugestão de um livro muito bom para quem está lutando contra a infidelidade, seja como autor ou como vítima,e mesmo para aqueles que não querem passar por ela e sabiamente desejam conhecer um pouco mais deste inimigo, e assim, poder vencê-lo à tempo. Título: O mito da grama mais verde. Neste link você o encontra em ebook gratuíto. http://www.4shared.com/document/J_s76dA6/O_mito_da_grama_mais_verde_-_J.html