Nossa sociedade produz modelos de comportamentos desiguais a serem obedecidos por homens e mulheres
Nossa
sociedade produz modelos de comportamentos desiguais a serem obedecidos
por homens e mulheres, ou seja, a mulher é mais valorizada quando se
dedica inteiramente a família, aos filhos, ao marido, cuidando da casa
etc., a violência psicológica contra a mulher passa a fazer parte da
própria cultura. As praticas culturais e sociais baseadas no conceito de
inferioridade e subordinação da mulher passam a ter um valor positivo.
Fica claro que, nessas circunstâncias, metade da humanidade passa toda a
sua vida vivendo sob arraigada tensão psicológica. De maneira geral, a
violência psicológica está sempre presente na violência física e sexual
contra a mulher, principalmente na violência doméstica ou intrafamiliar,
quando o agressor é membro da família.
Neste
contexto o agressor vai minando a nossa auto-estima, e nos anulando ou
desclassificando as nossas emoções, desvalorizando nossas realizações e
nos ridicularizando em casa ou na sociedade. Causando-nos problemas de
saúde mental, tais como ansiedade, depressão, disfunções sexuais,
transtornos alimentares, comportamentos sexual de alto risco,
comportamentos compulsivos, problemas múltiplos de personalidade, etc.,
que na grande maioria das vezes sequer chegam a serem identificados e
muito menos ligados a nossa situação de violência. A violência contra a
mulher só é vista pela sociedade apenas como um problema de policia, e
quando se dá no âmbito domestico nem isso. Aprendemos desde crianças a
dar como certo o antigo ditado machista: “Em briga de marido e mulher
ninguém mete a colher”. E acreditamos que estamos fazendo o melhor
quando deixamos famílias inteiras serem violentadas...
Muita de nós acostumou-se com
ofensas, controles e bloqueios de nossa autonomia, de nosso
comportamento, de nossas crenças e nossas decisões. Acostumamos-nos
também com a agressão verbal, as humilhações, intimidações, as
desvalorizações, as indiferenças, as ameaças, o isolamento, o controle
econômico do nosso patrimônio, e acreditamos que isso seja normal. Não
percebemos até que seja tarde demais, que nossos direitos básicos de
autodeterminação, de ir e vir, e principalmente o nosso desenvolvimento
pessoal estão sendo tolhidos, e tirados de nós.
Esquecemos
que estamos sendo assassinadas sim, no que temos de mais precioso, que é
essa é a forma de se matar mais cruel, e infame. Somos assassinadas em
nossa dignidade, em nossa honra, em nossa alma. Somos injuriadas,
difamadas, caluniadas. São essas lesões causadas na nossa integridade
psíquica, e moral, e que a sociedade faz de conta que não existe. A
violência psicológica não pode ser ignorada.
Fomos
ensinadas que violência são os atos que provocam algum tipo de lesão
física. A destruição dos nossos bens, ofensas, intimidação dos nossos
filhos (as), humilhações, ameaças e uma serie de atitudes de desprezo.
Não podíamos fazer nada, afinal somos mulheres, e temos que “ceder
sempre, para o bem
da família”.
Quando sofrermos violência física é
facilmente detectada, por que seus rastros são visíveis e assim podemos
pedir ajuda mais facilmente. Entretanto quando
somos vitimas de violência psicológica, levamos as cicatrizes na alma, e
temos muito mais dificuldade de obter a compaixão e ajuda da justiça.
Quantas de nós são maltratadas a tal pondo de passar a acreditar que
somos merecedoras, sentimos vergonha do que nos acontece.
Quantas de nós são ameaçadas diariamente, através de
nossos filhos, ameaças do tipo de que vão tirar nossos filhos, que não
temos condições de cuidar de nós nem de nossos filhos. Não nos atrevemos
a falar, porque a ameaça nos dá um medo terrível, e esse medo cola os
nossos lábios. São todos esses abusos, que nos impedem de deixar o lar
violento que estamos vivendo. É essa surra psicológica a que somos
submetidas, muito mais horrorosas do que a agressão física. Os insultos,
os desprezos, ficam cravados em nossa alma para sempre.
02.03.2011 - 08:03
Pastor Dirige Ferrari
Depois
de causar polêmica no Twitter por tuitar "Alguém acabou de me dar uma
FERRARI novinha! (Sic)," disse o pastor da Fellowship Church que
literalmente dirigiu até palco da Igreja no domingo.
Mas aquele não era o seu carro, de acordo com seu blog (uma chamada
para a Igreja não foi imediatamente respondida). Ele estava usando o
carro como parte de uma ilustração do seu sermão para sua mais recente
série intitulada "RPM: Relacionamentos. Paixão. Matrimônio."
"Deus me deu uma Ferrari, porque eu sou uma Ferrari. Você também é uma Ferrari. Deus te deu uma Ferrari," disse ele.
Semanas antes, ele estava ao volante de um Rolls-Royce - que também
foi usado como acessório - logo que ele apareceu no palco para seu
sermão.
O carro de luxo, considerado o carro do sonho entre muitos, também
foi usado como uma maneira de dizer à congregação que eles são um
Rolls-Royce, porque eles são feitos à imagem de Deus.
Nas últimas semanas, Young tem tentado transmitir a mensagem de que
se Deus deu a todos um Rolls-Royce ou uma Ferrari (seu próprio corpo),
muitos não a estão usando da maneira que deveria ser usada.
"Estou dizendo a vocês que vários namoros defeituosos estão
acontecendo em nosso mundo hoje," disse ele. "Metade dos casamentos
terminam como um relato de destruição... Não estamos fazendo a coisa
certa antes do casamento. É por isso que estamos fazendo essa série."
Ao invés de deixar Jesus dirigir ou colocar no caminho de Deus, muitas pessoas estão fora do caminho, disse ele.
"Quero dirigir o carro do jeito que eu quero," disse ele, descrevendo os motoristas fora do caminho.
Mas, afinal, isso estraga o carro, ele observou.
O pastor de Grapevine, Texas, descreveu alguns dos hábitos dos
namoros defeituosos ou as crenças que pessoas têm, incluindo as
preocupações com um relógio biológico.
"Em desespero, muitas mulheres se casam," reconheceu ele. "Pensamos
que o casamento vai resolver todos os nossos problemas. [E] trazer
contentamento. "
Apontando para uma passagem na Bíblia, ele afirmou, "O casamento não vai simplificar a sua vida. Vai complicar sua vida."
O casamento não é o "sonho" que as pessoas pensam que é.
Young simplesmente explicou: "Você é um pecador egocêntrico, casa com
um pecador egocêntrico," você tem filhos que também são "pecadores
egocêntricos" e acaba com uma "coleção colossal de pecados
egocêntricos."
"Isto é complexo."
Muitos também cometem o erro de colocar pressão sobre o cônjuge para curar o quebrantamento ou cada necessidade.
Mas tudo que o cônjuge pode fazer é amar e apontar para o Grande Médico - Deus.
"Se Jesus não for o número um, se Jesus não for o motor da Ferrari,
vamos colocar pressão divina em seres humanos. Deus tem de suprir as
necessidades mais profundas," sublinhou.
Young foi além ao abordar as questões de infidelidade, prostituição e adultério.
A Bíblia declara cinco vezes diretamente e 23 vezes indiretamente para não fazer sexo antes do casamento, disse ele
Com mais detalhes, usando novamente o exemplo do carro, ele pediu
para os solteiros pararem na "primeira marcha" - carinho - quando
estiverem namorando alguém, mesmo que queiram entrar em segunda e
terceira marcha.
"A Bíblia diz para manter o sexo sexy. O sexo é bonito quando é usado no contexto em que Deus nos deu - o casamento," ressaltou.
"Não brinque de casinha. Espere até você se casar e então Deus irá levá-lo a outro nível."
Também expressando sua descrença na prevalência do adultério, Young explicou uma possível razão para isso.
"[É] porque as pessoas têm sido tão infiéis antes do casamento,"
disse ele. "Você é infiel à diretiva de Deus, você retira as diretivas
de Deus, agita seu minúsculo punho em Seu rosto, vai para fora do
caminho, pulando etapas... saindo com todas essas pessoas.”
"Você? Casado? Acha que agora, vai ser fiel?"
Para aqueles cuja "a virgindade está no passado," Young deixou claro que Deus oferece o perdão e a transformação.
"Dê as chaves a Ele," persistiu ele, conforme pregava sobre
ancorar-se na Palavra de Deus. “Vá para onde Deus quer que você vá”...
Ele nos está dando a Ferrari. Eu até tuitei... Coloque as chaves para
fora - “Eu tenho uma Ferrari novinha.”
"É hora de uma revolução sexual. É hora de entender que somos Ferraris. É hora de dirigir para o caminho de Deus."
Young é conhecido por falar sobre sexo abertamente do púlpito. Ele
ganhou as manchetes em 2008, pela emissão de um desafio de sexo de sete
dias para os casais em sua Igreja e depois novamente em 2009 por
contestar o fundador da AshleyMadison.com, um site para quem procura uma
relação amorosa.
Ele disse aos pais na congregação, que estão preocupados com seus
filhos ouvindo sobre sexo que eles já estão ouvindo falar sobre isso em
outras fontes. E a Igreja é o segundo melhor lugar para ouvir falar de
sexo, disse ele.
...e VOCÊ, precisa de que???
Tem gente q precisa de muito, eu preciso de muito pouco pra ser feliz.
Eu preciso de um abraço, de um beijo, cafuné, mimo....
Eu preciso de brigar, xingar, soltar as estribeiras e pedir desculpas......
Eu preciso de pai, mãe, irmão, família....
Eu preciso do meu filho, bola, futebol, bolinha de sabão.....
Eu preciso cantar debaixo do chuveiro, escutar no ultimo volume a música q eu amo,cantarolar na rua...
Eu preciso d tomar banho de chuva com alguém especial pra ter recordações eternas....
Eu preciso de sinceridade, de afecto, de cumplicidade, eu preciso de amizade.
Eu preciso de um água gelada, água de coco, Água no corpo..
Eu preciso do msn, do twitter, eu preciso de um telefonema....
Eu preciso de ver a lua, caminhar na areia, contar estrelas....
Eu preciso da noite, do dia.....
Eu preciso de ser criança, ser moleka, rir a toa...
Eu preciso rabiscar um papel, desenhar uma nave. pintar o nariz....
Eu preciso dos detalhes....porque são neles que encontro a essência da minha felicidade.
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?"
Oswaldo Montenegro
Postado por
Willian Lira Felício
Resiliência – Mais que um mero sofá
Imagine
você tendo um devaneio, um insight daqueles! Seu chefe pede para você e
seu colega pensarem num plano estruturado para ajudá-lo a resolver um
buraco grande no fechamento do budget da equipe e você está,
apaixonadamente, descrevendo a ideia para seu parceiro. Nesse momento, é
chamado para uma reunião rápida e, quando volta, presencia seu parceiro
(cara de pau) apresentando entusiasmadamente a ideia que “ele e você”
tiveram para o presidente da empresa e seu chefe no cafezinho, como se o
seu amigo tivesse sido o gênio criativo e você o coadjuvante. Você
elegantemente o apoia e comemora o feito, refaz-se do baque e começa a
arquitetar a melhor forma de capitalizar essa perda a seu favor já
premeditando o próximo lance.
Vá lá, não
sei se o exemplo é lá essas coisas, mas qualquer colega de pavio mais
curto chamaria isso de “coração mole”, “permissivo”, “excesso de
elegância”, “indulgente”, etc. Calma, pois nem tudo está perdido.
A
psicologia chamaria de resiliente – na física é, portanto, a capacidade
de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido
pressão. Um bom exemplo é a vara de salto – verga ao seu limite máximo,
não quebra e volta com força total.
No
dia a dia, é quanto a gente consegue lidar com as coisas, superar
obstáculos ou resistir à pressão sem surtarmos. Mas um cara chamado Job
(2003) foi mais a fundo e estudou sobre resiliência ligada à capacidade
de tomar decisões considerando a pressão de um ambiente tenso e à busca
por um resultado importante (acho que ele não surtou).
Outro
camarada chamado George Souza Barbosa (2006) entende a resiliência como
um cruzamento de cinco fatores a serem cultivados:
Administração das emoções – É não se desgastar gratuitamente. Isso ajuda a cultivar vínculos.
Controle dos impulsos – É não exacerbar na intensidade das emoções.
Empatia e otimismo
– É agir entusiasmadamente, compreendendo as demais pessoas – isso
ajuda a melhorar o ambiente e a atrair pessoas que também pensam de
forma positiva e contributiva.
A autoeficácia
– É a convicção ou a crença que alguém tem de que resolverá seus
próprios problemas por meio dos recursos que encontra em si mesmo e no
ambiente.
Alcançar pessoas – A pessoa tem de ser capaz de viabilizar a formação de fortes redes de apoio.
Ser
resiliente é um exercício que, antes de tudo, precisa de equilíbrio
entre amor-próprio e humildade, senão não será verdadeiro. Tema legal
esse não? Então, pense nisso.
Por Daniel Souza
Nota: significado - resiliência
(inglês resilience)
s. f.1. Fís. Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação.
2. Fig. Capacidade de superar, de recuperar de adversidades.
Estória das Histórias: Chapeuzinho Vermelho... de MILLÔR FERNANDES: "Era uma vez (admitindo-se aqui o tempo como uma realidade palpável, estranho, portanto, à fantasia da história) uma menina, linda e um pouco..."
O QUE É A LEI SE O MAJOR (NÃO) QUISER?
Sobre a suspensão dos concursos no Executivo federal por um ano e o desrespeito ao art. 37 da CF, a quem estuda para concurso e à população.
William Douglas*
Nas “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, três senhoras vêm à casa do Major Vidigal, que era o chefe de polícia, para pedir a condescendência dele em relação a um jovem soldado. O major fecha a carranca e diz que não pode fazer nada porque existe uma lei. Uma das senhoras diz: “– Ora a lei... o que é a lei, se o Sr. major quiser?” Então, completa o autor: “o major sorriu-se com cândida inocência”.
Quando o assunto é prover os cargos vagos no Executivo federal, parece que o problema é outro: "Ora a lei... o que é a lei, se a Sra. Secretária não quiser?" (paráfrase minha).
Fiquei pasmado com a notícia vinculada na Agência Brasil, de que a secretária do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, afirmou que “não vai ter concurso público nenhum este ano. Todos os concursos serão postergados”. Pior que isso, a secretária também afirmou que “até mesmo aqueles que tinham sido realizados e não tiveram curso de formação concluído, também serão postergados”.
Não conheço a secretária, e a crítica aqui não é pessoal, mas técnica. Não consigo imaginar como se pode querer parar a máquina estatal por um ano, nem como se pode tratar com tamanho menoscabo o atendimento aos deveres da Administração Pública, pondo-se em risco a continuidade e a qualidade dos serviços públicos.
Uma coisa é suspender concursos federais por uns poucos meses para fazer um estudo do que é mais urgente, e tal medida foi objeto de elogio meu em artigo recente. Outra coisa é parar todos os concursos por um ano, sem distinguir nenhuma prioridade. Mais irrazoável, e até mesmo cruel, é não nomear quem já passou, deixando-se em aberto vagas que precisam ser preenchidas. Isso é um desrespeito a quem estudou e passou, mas um desrespeito muito maior a quem precisa dos serviços públicos onde tais servidores são necessários.
Não quero crer que a secretária desconheça que os cargos que estão sendo providos, e as pessoas que serão nomeadas, não estão sendo chamadas "por esporte" ou diletantismo governamental. Os concursos estão preenchendo vagas criadas por lei. Não preencher tais cargos é descumprimento expresso da norma legal que criou as vagas e atentado contra a Constituição e o povo.
Não se diga, anoto, que há cortes a fazer. É óbvio que há cortes a fazer! Apenas não podem ser feitos dessa forma arbitrária, genérica e irrazoável. Não se pode cortar o orçamento sacrificando a população nem tornando inviável a prestação de serviços públicos essenciais tais como, só para dar exemplos seríssimos, os do INSS, PF e PRF.
Ao lado desse absurdo, anote-se outro: ignorar os casos especiais, os quais, em um primeiro momento, noticiou-se que seriam poupados. Veja-se, por exemplo, o caso do BACEN, onde a expectativa é de 900 aposentadorias neste ano. O BACEN tem sido elogiado internacionalmente e tem dado lucro. E então, Secretária? Vamos deixar o povo mal atendido no INSS, a população e as rodovias federais à mercê de traficantes e contrabandistas de armas e drogas, e o BACEN sem meios para continuar seu excelente trabalho?
Não posso acreditar que uma máquina do tamanho do Executivo federal será tratada como se fosse uma padaria, onde o dono pode decidir não contratar ninguém por um ano. O Executivo federal é grande demais, complexo demais, e tem responsabilidades demais para ser tratado dessa maneira. Não me parece ser razoável, nem adequado, uma suspensão geral como esta, anunciada quase com naturalidade, como se estivéssemos tratando, já disse, de uma padaria, e não de um governo que atende 180 milhões de pessoas.
Custa crer que as expectativas da população e das pessoas que se preparam para se tornarem servidores serão tratadas dessa forma. Mais que isso, que a lei que criou os cargos será ignorada. Não sei se a Secretária é concursada, mas, se for, deveria se lembrar de como é custoso se preparar para um concurso e, de repente, ouvir que o governo mudou de ideia e que – por um ano inteiro – não vai mais cumprir as leis nem realizar os concursos que a Constituição prevê.
O que a Sr.a Secretária quis dizer ao afirmar que fará concurso apenas se houver uma "emergência"? Será que desconhece que não dá tempo para fazer um processo seletivo quando a "emergência" aparece? Que o Estado tem que se precaver e prover os cargos antes das emergências? Será que ignora que atender bem no INSS, no SUS e ter polícia trabalhando já é uma emergência?
Outro ponto a ser anotado é que as pessoas aprovadas no concurso dentro do número de vagas, bem como aquelas que surgirem em razão de desistências, ou nas hipóteses em que o edital que anunciar que o concurso vai ser utilizado para o provimento das vagas existentes e que surgirem dentro do prazo de validade do concurso, têm o direito à nomeação dentro do prazo de validade, sendo um direito reconhecido pelo STF e STJ. O que quer o governo? Obrigar a assoberbar ainda mais de ações o Judiciário, e perder várias ações que se tornarão necessárias em virtude de sua atitude impensada?
Além disso, a medida pode gerar outras ações também no campo da improbidade. Como muitas atividades são contínuas, talvez queiram fazer, quando o problema estourar, contratação de pessoal terceirizado. Isto burla o princípio do concurso publico, em prática condenada por toda a doutrina e que já foi objeto de ações do Ministério Público e condenação pelos Tribunais de Contas. Será que vamos ter que ver essas irregularidades praticadas outra vez? O governo não pode criar a urgência pelas contratações temporárias, e esta é exatamente uma das consequências de interromper os concursos. Um exemplo disso é o que está acontecendo na FIOCRUZ e em Universidades Federais.
A arrecadação está aumentando, temos casos urgentes e inadiáveis de demandas por servidores; não se pode deixar de repor aposentadorias e exonerações. Enquanto isso, o Executivo federal trata a reposição como assunto menor. Inacreditável.
O dano a quem leva a sério a proposta de se tornar servidor não é maior porque tais pessoas, as que estudam para concurso, irão migrar para os concursos não suspensos: estaduais, municipais, do Judiciário federal, e das estatais. Mas há muito dano, apesar disso.
Indago: os concursandos podem ir para outro lugar (maldade, mas podem). Mas para onde irão os cidadãos que votaram na Presidenta eleita e que precisam ser atendidos de modo digno e eficiente pela Administração Pública Federal?
A notícia, caso seja corrigida, mostrará que está havendo a falta de cuidado devido ao se tratar de um assunto tão sério. Mas, menos mal. Mais bizarro será se a notícia for confirmada, pois mostrará falta de zelo com a lei e com a continuidade, qualidade e eficiência da Administração Pública da União, não só compromisso de campanha mas, muito mais que isso, dever constitucional (art. 37, caput, da CF).
Curioso, em relação aos reajustes salariais, haver sido noticiado que “Reajustes já formalizados não têm como não cumprir”. E a lei, Senhora Secretária, a lei que criou os cargos, tem como não ser cumprida? Ou serão a lei e a Constituição Federal meros detalhes se a Sra. Secretária assim o quiser?
*William Douglas é juiz federal/RJ, mestre em Direito, especialista em políticas públicas e governo
DEZ RAZÕES PARA FREQUENTAR A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
1 - Do ponto de vista da santidade:
Ela ensina a Bíblia, que é a base de nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada individuo (Salmos 119:105)
2 - Do ponto de vista da educação:
Treina a mente e o coração em direção a eternidade (Salmos: 90:02)
3 - Do ponto de vista da sociedade:
Habilita você a gozar da amizade e companheirismo de cristãos sinceros (Provérbios 17:17)
4 - Do ponto de vista da personalidade:
Ajuda a desenvolver a personalidade cristã necessária para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida (João 16:33)
5 - Do ponto de vista do caráter:
O principal obejetivo da Escola Dominical é ensinar-nos a ser cristãos exemplares em palavras e atos (1 João 3:18)
6 - Do ponto de vista do interesse:
Apresentar programas interessantes para seu prazer e cultura (Provérbios 29:26)
7 - Do ponto de vista da Família:
Existe uma classe para cada idade, e a família toda pode ir e tirar proveito dos ensinos recebidos (Salmos 122:1)
8 - Do ponto de vista do serviço:
Dá ampla oportunidade para servir a Deus e á igreja, em atividades que não serão possíveis em qualquer outro lugar (Colossenses 04:05)
9 - Do ponto de vista da eternidade:
Dirige nossos olhos para o céu e nos faz compreender que devemos preparar-nos para uma outra vida além da sepultura (Mateus 10:39)
10 - Do ponto de vista prático:
O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada doingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer outro lugar (Mateus 06:33)
400 anos, oportunidade de refletir para avançar |
| | I |
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O momento no qual são comemorados os 400 anos dos batistas no mundo é uma oportunidade singular de os batistas brasileiros pensarem sobre sua herança e os princípios que os norteiam e, a partir desta reflexão, começarem a vislumbrar os caminhos a serem trilhados no futuro. Esta é uma reflexão necessária, principalmente quando se considera que o mundo está em plena transformação, para alguns no meio da passagem de um período histórico para outro (da modernidade para a pós-modernidade).
No Brasil, os batistas se veem ante uma série de desafios, pois fazem parte de uma sociedade que, conforme indicam algumas pesquisas, anseia por uma experiência com o divino, mas cujos membros têm grande dificuldade de assumirem compromissos com instituições como a Igreja. Além disso, há as dificuldades que atingem o povo batista de forma direta, como uma verdadeira crise de identidade que é facilmente constatada.
Como agir diante de tal panorama? Considerando a comemoração dos 400 anos dos batistas ao redor do mundo, é impreterível apontar o foco para a herança deixada pelos pais do movimento batista, herança que, nas palavras de Charles Deweese (Página 9), tem “muito a oferecer para o futuro da humanidade”. Realmente deve-se admitir que um grupo que tem princípios como a defesa da separação entre Igreja e Estado (nunca tão em voga como antes), a promoção da liberdade religiosa e a admissão de que a Bíblia é a sua única regra de fé e prática (a real garantia de que os batistas brasileiros podem ter uma atuação verdadeiramente relevante e transformadora na sociedade) certamente tem contribuições a oferecer em um contexto no qual as instituições não contam mais com a confiança das pessoas.
Talvez esta mensagem tenha que ser atualizada com o uso de novas ferramentas de comunicação e com o emprego de manifestações estéticas inovadoras. Porém, em uma “realidade líquida” (expressão do sociólogo polonês Zygmunt Bauman) na qual tudo o que é sólido parece desmanchar no ar, os batistas brasileiros têm a oportunidade única de mostrarem sua relevância, de mostrarem que seus princípios não são passageiros e de oferecerem caminhos para um mundo com cada vez menos referências.
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ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR
domingo, 27 de junho de 2010
ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR.
O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
01. Os animadores de auditório amam a popularidade.
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53.3).
02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: "Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus"! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: "Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece". Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: "A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices"(Sl 119.130).
04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: "seja apto para ensinar"(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: "Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (II Tm 4.2, 15).
05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era "O fruto do Espírito" ou "A Santíssima Trindade"? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o "caráter cristão", "a graça de Deus", "o céu e inferno", "a justificação pela fé", "a mortificação da carne", "o preparo para um encontro com Deus" etc? Logos os animadores dizem: "Isso é tema para Escola Dominical", mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, "varão eloquente e poderoso nas Escrituras" (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser "instruído no caminho do Senhor" e ser "fervoroso de espírito", sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência "as coisas do Senhor"(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: "Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva". Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a "divindade" faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
08. Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
*** Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens
FONTE: VEJA A VERDADE NA BÍBLIA;NÃO CREIA EM HOMENS
TEMPO DE DEUS
Administradores do presente e do futuro - Parte 1
Seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22b)
O apóstolo Paulo disse que duas coisas em particular nos pertencem: o presente e o futuro. Portanto, até certo limite, podemos fazer aquilo que queremos. Somos donos do nosso presente e do nosso futuro. Que responsabilidade! Mas Paulo acrescenta: Tudo é vosso; e vós, de Cristo, e Cristo de Deus (1 Co 22b,23a).
Neste trecho, percebemos que somos propriedade de Deus, daquele que nos dá um presente e um futuro para administrar. E cabe a cada um de nós usar o tempo da melhor maneira possível, dando sempre o nosso melhor nas áreas espiritual, emocional, física e material, para que possamos produzir frutos notáveis.
Certamente, o presente é o mais importante para nós porque o futuro ainda não chegou. No entanto, devemos construir o nosso amanhã desde já, pois nossa vida se assemelha a uma seara: colheremos o que tivermos semeado (Gl 6.7).
Nunca se esqueça de que o seu futuro está implícito no seu dia-a-dia. O que você semear hoje, seja bom ou ruim, vai interferir no seu futuro. Contudo, ainda há cristãos que se surpreendem quando colhem fracassos no seu amanhã, pois se esquecem de que semearam tudo o que era necessário para colher a derrota.
Alguém já disse: “Nossa vida, com seu passado e seu futuro, para Deus, é sempre presente”. O dia de hoje é o mais importante. É neste dia que Deus nos espera de braços abertos para intervir em nossa vida.
Tudo que aconteceu ontem e ocorrerá amanhã pertencem ao nosso agora. Mesmo cientes disso, temos muita dificuldade de viver o hoje! Não sabemos usufruir do tempo que vivemos, sendo que a melhor maneira de aproveitar o nosso hoje é simplesmente estar em comunhão com Aquele que disse: Eu sou o que sou, e vive um eterno presente.
Eis algumas questões que todo cristão espiritualmente vigilante deve colocar para Deus: O que o Senhor está preste a fazer? O que vai me dizer? O que deseja dar-me e pedir a mim? O que quer que eu faça?
É assim que deve ser. Nosso viver diário tem de estar em sintonia com o Espírito Santo. Em Hebreus 3.15, está escrito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Nosso coração se endurece quando não bate no ritmo do Deus vivo, quando vive ruminando o passado, ou ansioso com o futuro. Com isso não desfrutamos das promessas de Deus em nosso presente.
Pergunte ao Senhor: “Pai, qual é a palavra que o Senhor tem para o tempo em que vivo? Para o lugar no qual eu me encontro? Para minha vida sentimental? Para minha área profissional? Para o ministério em que atuo?” E não se esqueça do que alerta em Eclesiastes 3.4: há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar... Há tempo para tudo!
Você consegue compreender o tempo em que vive? Pois é tempo de ação, de buscar a Deus, de dar testemunho com a sua vida! Existem muitas pessoas sofrendo porque não param para analisar, entender e mudar o seu estilo de vida. Ainda não se deram conta de que os tempos mudaram e vão continuar mudando.
Que possamos pedir a Deus discernimento espiritual e sabedoria (Tg 1.5,6). E que sejamos também como os homens de Issacar, que tinham entendimento para saberem o que Israel deveria fazer (1 Cr 12.32) em qualquer circunstância. Que o Senhor aguce os nossos ouvidos a cada manhã para que ouçamos Sua voz!
Devocional
Quarta-feira, 5 de Maio, 2010
VERSÍCULO:
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus.
-- Filipenses 4:6-7
PENSAMENTO:
Deus quer ouvir as nossas orações. Mas, para evitar que elas se
enfoquem só em nós mesmos, Deus quer que nós lembremos de dar
graças. É tão fácil fazer das nossas orações uma lista de pedidos.
Somos nós mesmos que perdemos quando deixamos de dar graças e
louvor nas orações. Sem louvor, nosso coração enfraquece, porque só
pensamos em nossos próprios problemas, e a oração se torna apenas
uma lista de desejos e/ou pedidos.
ORAÇÃO:
Gracioso Deus, tenho tantas razões para te louvar. Ao encarar
tribulação e dificuldades, tenho suas promessas para restaurar
minha esperança. No momento de vitória, tenho o Senhor para
agradecer pelas minhas habilidades. No tédio da rotina, tenho
grande alegria nas suas surpresas. Obrigado, Deus, por ser tão
grande e ao mesmo tempo tão amoroso. Em nome de Jesus. Amém.
O PERDÃO
É PRECISO PERDOAR!
É PRECISO PERDOAR!
Mateus 18.23-35
Á PARTIR DO VERSO 21 DE MATEUS 18, Jesus responde a pergunta de Pedro dizendo que sempre devemos perdoar uma pessoa, mesmo que esta peque contra nós várias vezes, em seguida inicia a parábola do credor incompassivo: Um homem é chamado á presença do seu Senhor para prestar contas e pagar sua dívida, que por sinal era muito alta e o mesmo não tinha como pagar! Esse homem sabe que deveria ser preso juntamente com sua família, até que pagasse a dívida, pois esta era a lei da época, e apelou, implorou, chorou tanto, que despertou a compaixão de seu senhor. Ao ser perdoado de toda aquela dívida, o homem sai dali feliz, livre, em paz e, no caminho, encontra um companheiro de trabalho que lhe deve alguns tostões; ele então cobra a dívida, ouve seu amigo implorar misericórdia, mas ao contrário de seu senhor, cumpre a "lei", mandando-o para a prisão depois de sufocá-lo diante de todos. Seu senhor fica sabendo e, decepcionado, muda de idéia com relação à decisão anterior, e o lança na prisão até que pague toda a dívida.
Jesus conclui esta história dizendo que Deus agirá da mesma maneira para com aqueles que não perdoarem quaisquer dívidas "de coração" aos seus ofensores.Na verdade, qualquer pessoa sabe que isso não é e nem nunca foi fácil, Porém é o que uma pessoa que confessa ser de Jesus DEVE fazer!
Por que devo perdoar? Por que Deus exige da gente algo tão difícil? Queremos responder a essa indagação, à luz da Palavra de Deus!
Por que é preciso perdoar?
1) Para não sermos vencidos pelo diabo (II Coríntios 2.9-11).
O apóstolo Paulo fala à Igreja em Corinto que está disposto a perdoar, mas não indica que o fará por ser bonzinho ou ter um coração muito puro, nem por achar muito fácil essa coisa de perdoar um ofensor, que talvez tenha sequer pedido perdão! Ele diz que o fará "para não ser vencido por Satanás." E isso só é possível...
•Se estamos na luz (I João 2.9)
•Se somos de Deus (I João 3.7-8)
•Se somos verdadeiros (I João 4.20)
Por que perdoar?
2) Por causa do amor de Cristo (II Coríntios 5.14,15).
O apóstolo Paulo esclarece o motivo de prosseguir firme na caminhada cristã, anunciando o Evangelho, apesar de lutas, maus tratos e prisões! Se sente "constrangido" pelo amor de Cristo! Como ele poderia não amar Aquele que foi capaz de abrir mão do Seu trono de Glória, só por AMOR? Doar-se por AMOR, MORRER na cruz por AMOR? SER HUMILHADO, por AMOR? Como não anunciar um Deus assim?
Como não PERDOAR alguém, se Ele precisou MORRER por causa da gravidade do meu pecado? Como? Como? Estou constrangido! "O amor de Cristo me deixa Constrangido." Só é possível conhecer este amor...
•Se somos nova criatura (II Coríntios 5.17)
•Se somos filhos de Deus (Mateus 5.44-46)
•Se precisamos de perdão (Mateus 7.2 e 6.15)
Sim, eu preciso perdoar, sabe por quê?
3) Para sermos amigos de Cristo (João 15.14)
"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."
Jesus disse isso aos seus discípulos e diz agora para mim e você!
Na verdade, a gente quer ser amigo de Jesus só quando nos interessa, ou seja, quando quero receber bênção em cima de bênção, mas fazer o que Ele manda mesmo, nem sempre estamos dispostos; que triste realidade!
Se eu realmente quero ser amigo de Jesus, preciso fazer o que Ele manda, e Ele mandou PERDOAR! Só é possível agir assim...
•Se amamos ao Senhor (João 14.15)
•Se escutamos a voz do Senhor (João 8.47)
•Se queremos pagar o preço (Lucas 9.23-25)
Que tal começarmos hoje, agora, já!
Deus mandou perdoar e eu e você só temos mesmo é que ser obedientes à Sua voz!
Vamos fazer assim e o resto, Ele mesmo fará, pois Ele mesmo disse: “... Sem mim, nada podeis fazer." (João 15.5b).
Desejo de todo coração que esta mensagem tenha ajudado você!
Else Dias do Amaral Pereira
27 de Abril de 2010
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Paulo Brabo
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14 de Abril de 2010
O sacro rompimento Divino preconceito
Outro dia eu conversava no messenger com um amigo italiano e ele mencionou que na cidade de Ravenna há importantes igrejas cristãs construídas pouco mais de 400 anos depois de Cristo – ou seja, um piscar de olhos (em termos históricos) depois da passagem de Jesus pela terra.
Ele lembrou em seguida que o Santo Sudário estava mais uma vez sendo exposto ao público na Catedral de São João Batista em Turim, como acontece periodicamente. E aproveitou para contar a teoria de uma historiadora dos Arquivos Secretos do Vaticano, Barbara Frale, que postula que o grande segredo dos templários era que sua ordem venerava a figura de Cristo no Sudário – sendo que seus integrantes juravam contornar as tentações do poder mantendo-se fiéis à humanidade de Jesus estampada muito literalmente no lençol de Turim.
Eu acompanhava interessadíssimo a história e ponderava a beleza de suas implicações, quando meu amigo [católico] interrompeu sua exposição para perguntar:
– E vocês, protestantes, o que pensam do Sudário?
Respondi sem pensar, mas fiquei imediatamente estarrecido diante do rigor da resposta:
– Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa – eu disse.
E completei, apenas em parte ironicamente:
– Nem mesmo Jesus, coitadinho.
E se conto a história dessa conversa é porque não consigo deixar de pensar no que disse. Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa.
Foi necessária essa precisa articulação da ideia para eu entender que o rompimento sonhado e efetuado pelos protestantes não foi apenas com a Igreja Católica, mas com a própria História. Nosso método para corrigir mil e quinhentos anos de cristandade foi ignorá-los. Consequentemente, nossa relação com a História é ainda hoje precisamente oposta à do catolicismo, que vive (e na verdade depende de) uma contínua ligação ela.
No que diz respeito a nós, precisamente nada aconteceu no cristianismo (e portanto no mundo) entre a conclusão do Novo Testamento e as indignações de Lutero e as paixões dos anabatistas. Se dependesse de nós, esses 1500 anos intermediários seriam apagados das atas ou, no máximo, mantidos como embaraçosa nota de rodapé – monumento ou advertência contra o obscurantismo que a luz da Reforma tratou de expor e reparar.
Em termos muito reais, é esse rigoroso rompimento, essa cirúrgica remoção, que aplicamos à narrativa do movimento cristão. Nosso verdadeira filiação, queremos crer, é com a igreja vitoriosa e impoluta do livro de Atos, não com a estrutura corrupta e vendida que dominou a cristandade antes que aparecêssemos para denunciá-la. Decidimos que esse período intermediário, que ao mesmo tempo desconhecemos e abominamos, deve ser desconsiderado – porque a herança de Cristo só passou a ser eficazmente defendida quando entramos em cena para honrá-la como convém.
Em conformidade com isso, fazemos questão de não confessar – e fazemos isso ignorando-os – qualquer continuidade com as vidas dos mártires e dos santos, com os assombros do medievo, com as Cruzadas e peregrinações, com a subversão descalça de São Francisco, com os fogos da Inquisição e as lancetas da penitência, com a paixão medieval pelos pobres e a obsessão medieval pelos símbolos; nada sabemos e nada queremos saber sobre a adoração de relíquias, a função dos gárgulas, os diferentes ritos latinos, as estações da cruz, os cinco mistérios gloriosos, os círculos do rosário ou o segredo da construção de catedrais. Nada temos em comum e nada queremos ter com Teodorico e Teodora, com Catarina de Siena, com São João da Cruz, com Elredo de Rievaulx, com Tomás de Aquino, com Santa Luzia, com Carlos Magno, com Teresa de Ávila. Nosso Deus é o de Abraão, Isaque e Jacó, mas – pelo amor de Deus – não é o Deus de Joana d’Arc, de Giotto, de Gregorio I e de Dante Alighieri. Rejeitamos todas as imagens, todo acender de velas, todo pagamento de promessa, todos os intermediários não autorizados, todo penduricalho, todo Sagrado Coração, toda veneração transgressora.
Igrejas com mais de 500 anos são para nós uma contradição em termos. Não temos qualquer relação com essa história. Ela não nos pertence. Temos raiva de quem sabe. A veneração do Sudário, para falar de outro marco que desconhecemos, é demonstração de rebeldia, ignorância e credulidade. Nada tem a ver, por certo, com a verdadeira fé.
Nosso rompimento com o passado está tão entranhado na nossa postura que, à parte [alguns] dentro das chamadas denominações históricas, vivemos completamente à parte de qualquer relação de continuidade até mesmo com a tradição protestante ou evangélica. Nem mesmo esses 500 anos de protestantismo nos interessam. Não sabemos o que disseram ou fizeram Lutero, Calvino, Knox, Wesley ou mesmo Billy Graham; nada conhecemos sobre os primórdios dos metodistas ou da relação dos batistas norte-americanos com a Guerra da Secessão. O passado evangélico é um lugar que não existe. Tudo que queremos ouvir é o presente pregador oferecendo neste instante a prosperidade para o momento presente.
A primeira e mais grave consequência desse rompimento com o passado é o esvaziamento simbólico dos nossos espaços interiores e exteriores. Quando descartamos as linguagens cristãs da antiguidade e da era medieval (como se fossem mais ambíguas e questionáveis do que a nossa), exterminamos do coração da fé todo mito, toda metáfora e todo assombro. Só nos resta a superfície, a aparência da aparência de uma existência espiritual.
O utilitarismo que nos caracteriza é explicado por essa alienação com a alma das coisas, porque em nosso isolamento passamos a ver as coisas como ferramentas, os lugares como facilidades e as pessoas como números.
Essa devastação de nosso ambiente simbólico fica patente na arquitetura de praticamente qualquer templo [uso o termo com moderado sarcasmo] evangélico contemporâneo. Uma casa fala do que está cheio o coração, e nada há nas paredes de um templo evangélico que dê indício de riqueza interior ou de qualquer compromisso com a história. Tratam-se de edifícios assépticos, indistintos, utilitaristas – e essas suas qualidades falam por nós e de nós. Retirem-se apenas os bancos, e o que resta tem o apelo de um salão de churrascaria, o caráter de um piso de indústria ou almoxarifado; a sala de espera de uma repartição pública terá inevitavelmente mais alma, mais ornamento e mais conteúdo simbólico. Via de regra não há no edifício evangélico sequer uma cruz ou crucifixo, porque nosso distanciamento simbólico se estende até mesmo a Jesus. Nada queremos com o Jesus histórico que percorreu a Palestina ou os evangelhos, nem com o Filho de Deus que tocou a cruz, de onde poderia nos intimidar; só queremos saber do Cristo invisível, que não tem como nos constranger com seu olhar, e que habita o céu, de onde pode incessantemente nos favorecer. Desconhecemos a noção de que lugares possam se tornar imbuídos de significado (e portanto de valor), pelo que vendemos sem pestanejar a propriedade em que nos reuníamos para construir templo maior ou mais conveniente em outro lugar.
Nenhuma outra nação encarna essa dissociação com a história de modo mais formidável do que os Estados Unidos, país evangélico por excelência, e que em conformidade com essa vocação opera de modo a ignorar deliberadamente qualquer outra história (e portanto qualquer outro valor) que não seja a sua. Os aspectos bélicos e mercantilistas da missão civilizadora/evangelizadora dos Estados Unidos explicam-se por esse rompimento radical com a história de outros povos e culturas. Os norte-americanos se compadecem grandemente de países que não são os Estados Unidos – lugares pagãos como a Namíbia, a Itália, a União Soviética e o Sri-Lanka – e tomaram sobre os ombros a tarefa de salvar o mundo, estendendo a todos a sombra redentora da sua bandeira. Intuem que os povos só serão de fatos redimidos quando forem liberados por seus exércitos, ou quando encontrarem a luz do valor supremo do poder de compra. Nisso são impulsionados pela dó que têm dos povos que não compartilham de suas datas cívicas; representam o primeiro império da história impelido pela sinceridade da sua compaixão.
Outra consequência da dissociação evangelical com as raízes da história é que nos tornamos um povo que não tem a quem prestar contas. Não só os erros da Igreja Católica não nos dizem respeito; também não queremos ser julgado pelas imprudências de Lutero, pelas imoderações de Calvino, pelos exageros dos missionários entre os índios, pelas omissões dos cristãos na Alemanha nazista, pela desfiguração de culturas confrontadas com o capitalismo cristão, pelo usurpação de recursos ambientais que pertenciam muito claramente a todos. Na verdade nossa dissociação com o passado é tamanha que não queremos ser responsáveis pelo que nós mesmos fizemos em nosso próprio tempo de vida. Erigimos dessa forma, e com a assombrosa conivência de Deus, um reino de impunidade.
Em retrospecto, não é de estranhar que o capitalismo industrial e o protestantismo sejam gêmeos nascidos no mesmo berço. Como gentilmente diagnosticado por Marx, a consequência mais incontornável do capitalismo é a alienação – alienação que, para o bem ou para o mal, acabou determinando todos os aspectos do desenvolvimento cultural, social e econômico que veio depois. Não é exagero supor que a alienação capitalista só tenha se tornado possível a partir da alienação anterior, o sacro rompimento do movimento protestante com a história prévia do movimento que se levantaram para reparar.
***
Justamente por desconhecermos a história, raramente paramos para avaliar o que perdemos nessa transação de adquirir o futuro vendendo nossa parte da herança com o passado. Gostaria de mencionar uma única baixa que tomo por especialmente representativa do prejuízo como um todo: a perda da capacidade de ajoelhar-se diante das coisas.
Ao contrário do que católicos costumam fazer, os evangélicos absolutamente não se ajoelham diante de coisas (digamos, cruzes, imagens ou lugares sagrados). Aprendemos e confessamos que o verdadeiro crente deve dobrar-se apenas diante do Deus invisível ou do Cristo (invisível), seu sócio e representante autorizado.
O paradoxo está em que quando se ajoelham diante de imagens ou de relíquias ou capelas os católicos estão fazendo confissão oposta à que atribuímos a eles. Enquanto se dobram diante do que é meramente material, estão reconhecendo tacitamente que os objetos por si mesmos não se bastam e não se explicam; estão confessando que as coisas não se esgotam em sua utilidade imediata e não se constituem na definição última da realidade. Devidamente instruídos pela mentalidade medieval, eles intuem que o valor das coisas não está em sua função utilitária, mas em sua função simbólica. As coisas apontam para outra realidade; as coisas remetem.
Ajoelhar-se diante das coisas, incrivelmente, é colocar as coisas no seu devido lugar – porque ao fazê-lo reconhecemos simultaneamente a sua insuficiência, sua condição de emblema de uma realidade impalpável, transcendente e superior. Nós, que nunca beijamos os pés de uma Maria ou deixamos os joelhos tocar o mármore frio diante de um Crucificado, desconhecemos por completo esse assombro. Somos paupérrimos de conteúdo simbólico e virgens de transcendência; porque nos recusamos a tocar o material, somos privados da realidade intangível a que as coisas silenciosamente remetem.
E precisamente nós de herança protestante, que não nos ajoelhamos diante de coisas, somos os que alçaram sacrilegamente as coisas a um patamar de valor que muito claramente as coisas não têm. Somos os inventores e os contínuos promotores do capitalismo industrial que gerou os holocaustos do neoliberalismo contemporâneo; aperfeiçoamos a ciência do lucro, engendramos o culto da performance e evangelizamos o mundo com a terrível nova de que ser livre é ter a capacidade de adquirir. Vivemos em torres de ganância, oramos por prosperidade material, decretamos o insucesso financeiro dos nossos inimigos, dedicamos a vida a angariar os bens de que não iremos precisar – e chamamos o que eles fazem de idolatria.
DEUS CUIDA DE VOCE.
DEUS QUER CUIDAR DE VOCÊ
Deus quer cuidar de você
Quero dizer a você que ainda que pareça que nada esta acontecendo, Deus esta vendo tudo o que esta se passando com você, e não quer te ver assim. Ainda que você pareça estar vivendo no deserto onde você se vê cercado de problemas aparentemente sem soluções, eu quero dizer a você que Deus tem um chamado para sua vida Ele tem um plano para ti. Não importa o que te aconteceu, não importa o que você fez, Deus quer cuidar de você.
Ele esta disposto a fazer uma grande obra na sua vida, é só você deixar. Deus só vai mudar sua vida se você quiser, se você assim desejar. Ele te convida a vim assim como estas, se estas cansado de viver uma vida sem sentido, uma vida sem graça, saiba que Deus quer cuidar de você, e o que Ele pode fazer é muito glorioso, Deus pode fazer obras tão maravilhosas em nossas vidas que a mente humana não é capaz de imaginar basta só você deixar.
Deus não só te convida como também capacita os escolhidos para fazer a sua obra. Meu amado irmão deixa Deus te guiar, não há nada melhor do que viver sob a direção de Deus, nada no mundo pode substituir a presença d’Ele nas nossas vidas, nada pode explicar o verdadeiro encontro com Deus, a verdadeira comunhão. Precisamos de Deus, apenas Ele pode suprir as nossas necessidades, apenas Ele conhece o nosso coração, Ele sabe o que é melhor, mesmo que pareça que nada está dando certo, mesmo que pareça que o que esta acontecendo não faz sentido, lembre-se de que tudo o que acontece além de ser permissão de Deus, o que quer que aconteça sempre será uma vantagem para você, mesmo que na hora você não compreenda você poderá vir a compreender mais tarde.
Se você deixar Deus cuidar de você, sua vida vai mudar, e na sua vida vão acontecer coisas as quais você nunca imaginou, porque Deus vai fazer muito mais do que você pede, muito mais do que você sonha e muito mais do que você imagina, acredite, quando você entrega completamente a sua vida aos cuidados do senhor sua vida muda radicalmente, você se difere do mundo, sua vida passa a ter sentido, você passa a ter uma nova vida, um novo caminho a seguir, uma nova direção. Mesmo que seja difícil a caminhada, creia em Deus, a fé vai te dar asas para alcançar e conquistar o impossível. Deus esta na sua frente, esta perto de você, e não quer te ver derrotado, Deus quer te ajudar, te fazer feliz e bem-sucedido.
Creia n’Ele, pois Ele tem grande obras para fazer na sua vida, acredite.
Hoje ele esta a te chamar e quer te capacitar, Ouça o seu chamado, não perca tempo. Deus quer cuidar da sua vida e fazer uma verdadeira mudança, Deus tem coisas tremendas para fazer na sua vida, coisas sublimes as quais você nunca imaginou. Não resista ao Seu chamado, não O rejeite. Abra o seu coração e entregue tudo a Ele, confia n’Ele, deixando Ele cuidar da sua vida como ninguém Sua vida vai mudar, acredite.
FONTE E AUTORIA:http://www.aitonsantos.org/online/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=15
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Por Pr Ismael
Adão e Eva
Um homem solitário é um homem desnorteado.
Genesis 2:18 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Uma mulher auxiliadora. O que é auxiliadora? Auxiliadora é amiga, que senta ao lado, que enxerga as dificuldades, que não é egoísta, que quando completa o outro se completa, que caminha junto, companheira, uma rainha que não se importa de ser serva da ajuda, que quando não chora antes, chora junto, que compõe com seu amado o dueto da vida.( Marilsa Alexandre Ferreira)
Não era bom que o homem Adão estivesse só, por isso Ele decidiu lhe fazer uma companheira. Interessante que tanto o homem como os animais foram feitos da terra, mas a mulher Eva foi feita da carne de Adão, como que a nos ensinar sobre o seu valor elevado, bem como deixando claro que ela seria um complemento, como por assim dizer uma extensão de Adão.
E Deus dotou a mulher de competência e capacidade, que é o significado da palavra idônea de Gen 2:18.Muitas vezes o homem não aproveita esse capacidade feminina, colocando a mulher em segundo plano, não a participando de decisões importantes da vida do casal, onde o homem em alguns casos se apresenta como um soberano, ou um deposta. É tempo de valorizar as esposas, devolvendo-lhes o valor e a importâncias dadas por Deus e esquecidas pelos homens.
É notório como os homens de um modo geral, com algumas exceções, não conseguem viver solitários e com qualidade de vida. Basta olhar a diferença que há entre um homem solitário e uma mulher solitária. A primeira coisa que o homem faz é deixar de cuidar de si mesmo, já se torna relapso com seu asseio pessoal, as suas vestimentas, a casa, a saúde e assim por diante.
Vamos ilustrar isto: Eu e a Cleire estivemos visitando os velhinhos no Asilo em nossa cidade onde fomos “padrinhos” de uma funcionária por ocasião do natal, onde estávamos encarregados de lhe abençoar com um presente. Houve uma bela festa e estava ali, um rapaz ainda jovem, aparentava estar bem de saúde, porém era cego. Um casal de irmãos nos contou a sua história. Ele era membro de uma igreja evangélica, morava sozinho, sem esposa ou filhos e não tinha parentes por perto.Como havia passado alguns dias sem que ele fosse aos cultos, o casal resolveu visitá-lo para saber se algo estaria acontecendo de errado com ele e quando em sua casa chegaram, encontraram-no quase que totalmente cego, sozinho, tentando achar fósforo para acender o fogão e fazer a sua comida. Ele era diabético, porém, não controlava devidamente a doença e acabou perdendo a visão. Prontamente os irmãos providenciaram uma vaga para ele no asilo e assim ele se tornou um morador daquela instituição. Acredito que se ele tivesse uma mulher, não teria chegado a tal ponto, ela cuidaria de fazer com que ele fosse ao médico para controle da doença. Foi realmente uma pena, perdeu a visão.
A mulher dá equilíbrio a vida do homem
Então me veio a mensagem no coração “ Não é bom que o homem viva só’.E me parece que é realmente isto,vejo outros homens solitários, separados ou divorciados, que quando não voltam para a casa da mãe, acabam se dando mal na vida, ao passo que as mulheres conseguem administrar melhor suas vidas quando ficam solitárias. Observe as divorciadas como são bonitas e bem cuidadas depois que elas esquecem o antigo amor e partem para a vida, olhem para as viúvas de meia idade, veja como eram antes e como estão agora, muito mais bonitas e arrumadas. Deus tinha razão, não é bom que o homem viva só.
Eles se entendiam bem, até que...
Adão e Eva estavam nus e não se confundiam, havia uma perfeita interação, Adão estava feliz com a chegada da Eva, o próprio Deus depois que fez o casal disse que era muito bom e os abençoou e mandou que se multiplicassem e dominassem sobre todos os seres da terra.
Estar nu e não se confundir é o mesmo que dizer que não havia vergonha, não havia conflitos, eram aquilo que se podia ver, transparentes no seu viver. Creio que eram transparentes física, emocional e espiritualmente, não havia nada escondido entre eles, não havia segredos pessoais, arquivos confidenciais ou coisa parecida.
Penso que esse deve ser o nível de relacionamento desejável, ideal para cada casal, porém, sei que a transparência total é quase que uma impossibilidade, pois cada um trás seus segredos no recôndito da alma, coisas que não se fala nem para a mãe, sonhos puros ou impuros, fantasias santas ou não, enfim, quanta coisa está no coração de um que o outro não sabe.
Um pastor amigo me disse certa vez que dentro de cada um de nós há um monstro feio de se ver e disse mais, se os nossos segredos da alma fossem um dia revelados ao público muita gente deixaria de gostar até do mais santos dos homens. Dizia também que se fosse escrito um livro ou editado um filme daquilo que está dentro de cada ser humano, seria um filme proibido para maiores de 18 anos e com grande possibilidade de sermos apedrejados na rua, acho que tal filme não poderia ser exibido. Mas de qualquer maneira, buscar a transparência no relacionamento deve ser um sonho de cada dia do casal, nada a esconder, nada a temer.
Para o casal não se justifica a necessidade de chaves e senhas,malas secretas, contas bancárias separadas, segredos quanto a renda, enfim, essas coisas que afastam, individualizam para o mal e não para o bem e geram desconfianças.
...Adão falhou na missão
O homem foi colocado no jardim para lavrar e proteger, e aí eu pergunto, proteger quem? Proteger contra o que? É possível que ele soubesse, Deus não lhe daria uma missão sem lhe informar todo o plano, quem era a ameaça, do que ele deveria proteger o jardim. Proteger tudo que estava ali, incluía especialmente a Eva.
Mas Adão se distanciou de Eva o suficiente para que o diabo em forma de serpente se aproximasse e lhe falasse ao coração. Esse tem sido o mal de muitos maridos e de muitas mulheres, um porque não protege, se distancia e o outro porque está sedento para ouvir quem lhe fale ao coração. Mulher tem necessidade de falar, de ouvir, de ser ouvida, e o marido é o homem chamado para isso, mas Adão falhou e o resultado foi uma grande queda, cuja conseqüência estamos sofrendo até hoje e vai continuar assim até a redenção no Reino de Cristo.
É por isso que em Efésios 4:26 Paulo diz que não se deve deixar o sol se por sobre a ira, ou seja, não se demorem neste estado de irritação contra o outro, e no caso do casal é para que não haja afastamento entre os dois e assim abra espaço para o diabo entrar. Também fala em !Co 7, que o casal não se deve negar-se sexualmente um ao outro, exceto por um período breve de oração, com consentimento, e depois voltem a se relacionar sexualmente, para que não sejam tentados nesta área.
O ponto fraco dos homens é a visão, já as mulheres pecam pelo ouvido, pelas fantasias guardadas nos seus corações.
Vejo mulheres casadas colocando posters de seus ídolos na sala de visita e até no quarto do casal, outras fazem coleção de tudo que leva o nome do astro, fazem parte de fã clube, sabem de tudo de suas vidas, e eu fico me indagando, será que está certo isto ?, não é uma falta de respeito para com o marido ?, Seria isto um adultério emocional, não é o fantasiar uma outra pessoa na relação.
E aí vejo maridos que não se importam com isso, porque para o homem o que o preocupa é a consumação do adultério, como se o fantasiar não gerasse nenhum tipo de problema no relacionamento.
Shannon Ethridge, escirtoria, autora do Livro “A Batalha de toda mulher”, conta que antes de sua conversão tinha cinco amantes, ou seja fantasiava cinco homens diferentes Um que era fisicamente forte e poderoso, outro que era lindo e tinha uma voz suave e doce,e outros mais com qualidades diversas, e quando mantinha relações com seu marido, trazia esses amantes virtuais para a cama, bastava fechar os olhos e eles ali chegavam. Sabe o que é isso, adultério emocional.
Concluindo, não se distancia do coração de uma esposa, não se dá chances ao diabo. Ele não brinca de ser diabo, como muitos brincam de ser maridos.
Eva foi seduzida pela Serpente, Adão falhou na missão, e aí começam os conflitos do casal. Eles pecam, se escondem, já não andam mais nus, perdem a transparência, começam a ter coisas a esconder um do outro, e quando Deus chama-os à responsabilidade, transferem a culpa um para o outro, para a Serpente e para o próprio Deus. Adão diz, Senhor, eu não tive culpa, a mulher que o Senhor me deu, olha o que ela fez, Eva por sua vez diz: “Senhor , a Serpente, ela é a culpada”, veja que a maldade instalou-se nos corações.
Chego a vislumbrar os dois providenciando a folha de figueira para se cobrirem e Adão preparando uma desculpa: “ eu vou jogar a culpa em Eva” e esta por sua vez: “ Eu vou falar que a culpada foi a Serpente”, veja que as primeiras coisas vergonhosas começam a se instalar em seus corações, daí a necessidade de cobrirem seus corpos, para que seus pecados e más intenções não ficassem expostos.
Deus provê uma solução para o conflito que chegou na vida do casal.
Deus olhando para os dois, aquelas folhas de figueira insuficientes para cobrir suas vergonhas ( e não estou falando de suas genitálias) e Ele lhes diz : “Um Cordeiro vai ser sacrificado e suas vergonhas serão cobertas, eu vou purificar vocês dessas coisas feias que estão nos vossos corações.” Então eles foram cobertos com pele de Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro que foi morto para purificar o casal, resolver os conflitos, as acusações, trazer de volta a transparência que havia antes, cobrir suas vergonhas e confusões.
Conclusão: Transparência no casamento é possível, com Jesus.
O MITO DA GRAMA MAIS VERDE
- Deixo aqui a sugestão de um livro muito bom para quem está lutando contra a infidelidade, seja como autor ou como vítima,e mesmo para aqueles que não querem passar por ela e sabiamente desejam conhecer um pouco mais deste inimigo, e assim, poder vencê-lo à tempo. Título: O mito da grama mais verde. Neste link você o encontra em ebook gratuíto. http://www.4shared.com/document/J_s76dA6/O_mito_da_grama_mais_verde_-_J.html