Toda história da revelação é a da conversão progressiva de um Deus visto como Deus de poder a um Deus adorado como amor. E dizer que Deus é amor é dizer que Deus é todo amor.
Tudo está neste “É TODO”. Eu os convido a passar pelo fogo da negação, pois só além dele é que a verdade realmente se destaca. Deus é Todo-poderoso? Não. Deus é todo Amor, não me venham dizer que ele é Todo-poderoso. Deus é infinito? Não, Deus é todo Amor, não me falem de outra coisa. Deus é sábio? Não. Eis o que chamo atravessar o fogo da negação: é absolutamente necessário passar por isso. A todas perguntas a mim dirigidas, responderei: não! não! Deus é todo Amor.
Dizer que Deus é Todo-poderoso é propor como pano de fundo um poderio que se pode exercer pela dominação, pela destruição. Há seres suficientemente poderosos para a destruição (vejam Hitler, que matou seis milhões de judeus). Muitos cristãos propõem o Todo-poderoso como pano de fundo e depois acrescentam: Deus é amor, Deus nos ama. Isso é falso! O amor é que é todo-poderoso.Se Deus é Todo-poderoso, ele o é pelo amor, o amor é que é Todo-poderoso.
Às vezes dizemos: “Deus pode tudo!” Não, Deus não pode tudo, Deus só pode o que o amor pode. Pois ele é todo amor. E todas as vezes que saímos da esfera do amor erramos sobre Deus e estamos em vias de fabricar algum tipo de Júpiter.
Em Deus não existe outro poder além do poder do amor, e Jesus nos diz (ele é que nos revela quem é Deus): “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João 15:13). Ele nos revela o poder total do amor ao consentir em morrer por nós. Quando Jesus, no Jardim das Oliveiras, foi flagrado pelos soldados, preso e amarrado, ele mesmo nos disse que poderia ter apelado para legiões de anjos, que o arrebatariam das mãos dos soldados. Absteve-se de fazê-lo, pois nos teria assim revelado um falso Deus, teria revelado um todo-poderoso, ao invés de nos revelar o verdadeiro, aquele que vai até a morte pelos que ama. A morte de Cristo nos revela o que é o poder total de Deus; não um poder de esmagamento, de dominação; não é um poder arbitrário, do qual diríamos: “Que estará ele tramando lá em cima?” Não, ele é todo amor, e esse amor é todo-poderoso.
O Naufrago!
de Dorian Anderson Soutto
Estou pagando até hoje por uma dívida que fiz lá trás, por um ato impensado, agir por impulso, não exercer domínio próprio.
E não adianta querer culpar o banco por seus juros altíssimos; quando eu precisei, ele me atendeu. Agora devo e vou pagar.
Mas e quando devo pagar por algo que não foi causado por mim mesmo?
Vou mais além: E quando tenho que pagar por algo que não foi ocasionado por mim mesmo? E eu ainda alertei que poderia acontecer?
Conheci duas pessoas que eram sócias em um pequeno comércio que estava prestes a quebrar. Um deles pegou o dinheiro para pagar as contas e fugiu, deixando o negócio sem estoque, sem dinheiro e os fornecedores cobrando duplicatas vencidas. Durante muitos anos esta pessoa que ficou com o estabelecimento teve que colher frutos amargos desta sociedade. Teve que pagar até contas de coisas particulares do sócio que usou o nome da empresa para este fim.
Podemos dizer que ele escolheu o sócio errado, deu azar, não soube administrar, etc e tal. Mas não é aí que quero chegar, mas sim no fato de que ele teve que suportar algo que ele não causou, não diretamente.
Quantas famílias têm que suportar, por anos, problemas ocasionados por uma pessoa apenas. Uma traição, um envolvimento com drogas, uma prisão, um vírus da AIDS e tantas outras coisas que adentram as nossas portas sem bater e causam dor, choro e transtornos com os quais teremos que conviver durante anos, ou o resto de nossas vidas.
Em situações como essas, não adianta querer encontrar um culpado. Às vezes até temos o culpado. Mas ficar culpando ou cobrando não vai ajudar em nada; só vai piorar causando mais problemas
O que pode fazer diferença numa situação com esta é a posição que a pessoa se encontra. Ou seja, uma pessoa que já está em Cristo Jesus pode fazer toda a diferença.
Um episódio ocorrido com Paulo em Atos 27 pode nos ajudar a compreender um pouco sobre esta questão:
O local onde Paulo se encontra é chamado de Bons Portos, perto da cidade de Laséia.
Paulo tinha sido preso e junto com alguns outros presos estava entregue a um centurião por nome Júlio num navio rumo à Itália, navegando vagarosamente por muitos dias com dificuldades. E o vento não permitiu ir mais adiante, forçando-os a parar num lugar chamado "Bons Portos".
Agora Paulo estava seguro, estava em "Bons Portos". Mas não era isto que o piloto e o dono do navio pensavam. Eles decidiram continuar mesmo contra os ventos fortes.
Paulo os alerta dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser com avaria e muita perda, não só para a carga e o navio, mas também para as nossas vidas.
Mas em que a voz de um prisioneiro faria diferença? O centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que às coisas que Paulo dizia.
Paulo não tinha outra opção a não ser continuar viagem, juntamente com eles, pois estava literalmente preso a eles. Não tinha uma segunda opção.
Fico a pensar como isso é comum em minha vida. Quantas vezes eu alerto pessoas próximas a mim que estamos indo navegar em águas perigosas, mas não me dão ouvidos, e mesmo assim sou obrigado a ir junto, pois estou preso a elas, preso no amor ou na situação em que me encontro.
Fico a pensar em quantas vezes fui alertado, mas por ter sido por uma pessoa em situação de desconsideração como a de Paulo, eu ignorei seus avisos.
Situações em nossas vidas colocam todos no mesmo barco enfrentando os mesmos riscos.
Éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas.
E o que mais Paulo temia aconteceu. Desencadeou-se ao lado da ilha um tufão chamado euro-aquilão e, sendo arrebatado o navio e não podendo navegar contra o vento, cederam à sua força e deixaram-se levar.
A coisa chegou a uma situação que não tinha mais controle. O navio ficou à deriva, totalmente na dependência de Deus. Não havia mais o que fazer.
Quantas vezes peguei-me em situação igual: todas as forças se esgotaram, não podia fazer mais nada, apenas um milagre poderia mudar a situação.
Mas ainda não iremos nos entregar... Jogue toda a carga ao mar.
É o que fazemos, vendemos alguns bens necessários para sobreviver mais um pouco; tentamos mais uma vez.
E ao terceiro dia, com as próprias mãos, lançaram os aparelhos do navio ao mar.
Ultima tentativa, lançamos mão do que era vital para continuar a viagem.
Não aparecendo por muitos dias nem sol nem estrelas, e sendo nós ainda abatidos por grande tempestade, fugiu-nos afinal toda a esperança de sermos salvos.
Nesta situação jogamos até a esperança ao mar...
Éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas...
Mas bendito seja o nome de nosso Deus, engrandecido seja eternamente Seu nome, louvores sejam dados a Ele sempre e sempre, pois a sua misericórdia dura para sempre. Pode uma mãe esquecer o filho que amamenta? Sim pode! Mas Deus não se esquece de um filho que ama. Ele move os céus e a terra se necessário para salvar um dos seus pequeninos.
Das duzentas e setenta e seis almas, uma delas fez a diferença. Todas no mesmo navio, na mesma condição, mas não aos olhos do Guarda de Israel.
Quantas vezes pude ver famílias sendo restauradas, sendo salvas, sendo colocadas em lugares seguros, porque um era filho(a), eleito(a) e amado(a).
Paulo já estava desfalecido juntamente com os outros, mas logo ele se colocou em pé e disse: Senhores, devíeis ter-me ouvido e não ter partido de Creta, para evitar esta avaria e perda. Mas tende bom ânimo porque esta noite me apareceu um anjo do Deus de quem eu sou e a quem sirvo, dizendo: NÃO TEMAS PAULO! Importa que compareças perante César, e eis que Deus te deu todos os que navegam contigo.
Deus tinha um propósito na vida de Paulo e iria cumprir. Independente das atitudes inconseqüentes que envolveram Paulo, Deus continuaria com seu plano.
Por mais difícil que pareça a situação em que me encontre, seja ela causada por mim mesmo ou por outros, Deus tem um plano para minha vida, plano de paz, e não de mal, para me dar um futuro e uma esperança.
O mais interessante é que Deus não tira Paulo daquela situação terrível, Ele manda seu anjo para animá-lo, assim com o fez com Elias quando (I Reis 19)"pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida".
Deus não tirou Elias de lá e nem Paulo aqui, mas mandou seus anjos com a sua santa palavra para animá-los.
Tenhais bom ânimo! Foi dito a Paulo, e "Levanta-te e come, porque demasiado longa te será a viagem" foi dito a Elias.
Deus não nos saca do fogo, mas está conosco no fogo, assim como esteve com os amigos de Daniel.
Ele nos anima com sua palavra, "Vamos filho! Levanta! Ainda terá que andar mais um pouco!"
Gosto de pensar que o pão que o anjo deu para Elias significava o nosso pão diário, a palavra, e a água, o Espírito Santo. É esta combinação que vai nos dar força para continuar.
Paulo chegou a terra seca finalmente, numa ilha que se chamava Malta. Quando pensou que tinha acabado o susto, uma víbora lhe picou a mão, mas o veneno não teve efeito.
Às vezes fico pensando se esta víbora não estava tentando destruir Paulo havia muito tempo, mas Deus mostrou que, nos seus filhos, o maligno não toca.
Aleluia! Vamos continuar! A palavra é bem clara: "ANIME-SE!".
É necessário e urgente uma busca sistematizada para investigar e caracterizar condutas socialmente desviantes e atentatórias da liberdade, dignidade e independência pessoais, da mulher.
Entretanto, uma reflexão sobre á realidade há muito percebida, e evidente de um todo que, por razões culturais e sociais, até agora era comumente aceita como fazendo parte da “normalidade” entre pessoas ligadas pelos laços afetivos ou, mais simplesmente, por laços de intimidade, em namoros, casamentos ou relações de fato. Bastará uma simples pesquisa na memória de nossas avós e até de nossas mães, ou relembrar os conteúdos de alguns filmes ou letras de algumas musicas tradicionais para se perceber quão antiga é esta prática, até há pouco, esmagadoramente, da responsabilidade dos homens.
Há uma geração, ou duas, atrás, a própria definição de um “bom marido”, nas classes mais populares, nem sequer contemplava a ausência desta tendência ou manifestação evidente como uma “qualidade” melhor classificada na hierarquia: primeiro estaria o ser trabalhador e “amigo de trazer para casa”, segundo o de não ser bêbado e de não bater na mulher...
Embora se continue a valorizar mais a agressão física na violência doméstica, pelas razões óbvias das suas conseqüências visíveis (e ultimamente a contribuírem assustadoramente para a dramática estatística dos homicídios qualificados), o “abuso emocional”, excluindo o risco de vida imediato, mesmo sendo causa relativamente freqüente de suicídios, tem, quase sempre, conseqüências trágicas na vida emocional e afetiva das vitimas.
O abuso emocional, tal como qualquer outra ação psicológica que vise a destruição da identidade individual, da dignidade, da auto-estima e da liberdade, cujo exemplo mais comum é a chamada “lavagem cerebral”, pretende alcançar o domínio e o controle sobre a pessoa abusada através do medo; da restrição indireta ou direta da sua liberdade e da imposição de um clima de coação emocional tendente a submergir a vontade individual, a modelar comportamentos e atitudes conformes aos desejos do abusador, a provocar o isolamento familiar, social e afetivo e a criar uma dependência absoluta em relação ao agressor, pela desvalorização do seu “eu” global, das suas idéias, atitudes, sentimentos e comportamentos. As ameaças de violência física, da exposição pública das hipotéticas falhas ou defeitos ou até do abandono tumultuoso da relação, com versões de homicídio ou suicídio, numa evidente chantagem emocional; o terror infundido através de constantes crises de violência verbal ou violência sobre objetos; o desprezo ostensivo perante queixas ou lamentações e a ignorância dos sentimentos; o aviltamento em relação aos saberes ou práticas culturais ou domésticas; o controlo permanente (policiamento) sobre as atividades e, por vezes, as humilhações sexuais acabam por conduzir a vitima a um estado de submissão, marcado permanentemente pela necessidade de não importunar ou provocar explosões de mau humor no agressor, anulando assim progressivamente, a própria existência autônoma.
Por vezes sucede de modo comum com outras situações de elevado stress, violência e dependência, que a vítima acaba por se “identificar” com o agressor, desculpando-o, “compreendendo-o” e defendendo-o de terceiros, racionalizando assim “patologicamente” a situação de “vitimização” que, às vezes, o agressor assume no casal, invertendo paradoxalmente as posições de vítima e carrasco. Nesta fase, sem uma intervenção exterior, o ciclo do abuso emocional tenderá a perpetuar-se sem esperança nem apelo.
As armas utilizadas na destruição da identidade da vítima são, como já foi referido, a violência, em múltiplas formas, claras ou dissimuladas; o sarcasmo, o ridículo, a mentira ou distorção grosseira da verdade; o isolamento familiar, social e afetivo; a discriminação, a depreciação, a humilhação e a indiferença pelos sentimentos e o desprezo pela pessoa; o abuso sexual, o controlo absoluto de todos os passos e a vitimização, com inversão dos papéis. Por vezes, o contexto em que se desenrolam todas estas agressões formata-se como uma relação de senhor(a)/criada(o) ou patrão(patroa)/empregada(o), explorando apenas as utilidades do casal mas sem lhe conceder laços afetivos.
Convém salientar que as conseqüências para o abusado não se extinguem nas seqüelas psicológicas do abuso: frequentemente as conseqüências estendem-se às perturbações psicossomáticas, às cefaléias, à depressão e às doenças infecciosas “oportunistas”, típicas de sistemas imunitários enfraquecidos, no caso, por sujeição a stress constante e, eventualmente, má nutrição e sono de má qualidade.
A questão premente que se coloca, entretanto, é a de saber porque é que o abuso emocional acontece.
Independentemente de causas psicológicas subjacentes, que têm, sempre, um peso importante, parece um dado adquirido que os fundamentos culturais, sociais, ideológicos e religiosos terão um papel preponderante nos comportamentos de abuso emocional. Seja por “respeitar” uma tradição, como a da subalternização moderada da mulher na herança judaico-cristã, ou radical, no islamismo; seja por uma visão conservadora e reacionária do homem sobre a mulher, também herdada da prática ancestral (estatisticamente é mais relevante o abuso por parte do homem); ou ainda porque o exercício do poder econômico, sem suportes éticos e morais facilmente extravasa para o exercício do poder pessoal arbitrário, estes fatores facilitam ou agem diretamente como desencadeantes do abuso.
Na atualidade, a manutenção e o agravamento destes comportamentos, em oposição a uma maior abertura sentida em relação à igualdade dos direitos do gênero e à defesa da individualidade radicam-se na impunidade social de que gozam (a abrangência das leis sobre a violência doméstica ainda não contempla o abuso emocional), e no espírito que governa a administração formal, ou informal, da justiça, tendenciosamente contrário às leis do condicionamento operante, que, como se sabe, influenciam de forma capital os nossos comportamentos, ao mantê-los e ao aumentar a sua freqüência se existirem reforços nas suas conseqüências (no caso, pelo prazer de dominar), ou a extingui-los ou debilitá-los se os resultados forem negativos (punição ou ausência de reforço).
Evidentemente que um comportamento que contempla um maquiavelismo comportamental terá que ter, nas variáveis psicológicas, também um determinante essencial.
O combate da agressão emocional á mulher, tenha este a composição que tiver e independentemente do sentido do gênero em que ocorra tem diversas frentes. Uma delas é, claramente, a intervenção legal.
A legislação tem que ser adequada a este tipo de agressões e a forma do seu reconhecimento divulgada amplamente em campanhas de informação. Para que a intervenção legal ocorra é, evidentemente, decisivo o conhecimento dos fatos, o que sugere uma grande necessidade de que este tipo de agressão seja bem tipificado e considerado “crime público”, o que aumenta as probabilidades da sua denúncia e tratamento jurídico..
Mas, é na prevenção que, nesta área, tal como em quase todas as outras situações de abuso deve incidir o maior esforço social, através de campanhas, oficiais ou oficiosas que, com maior ou menor complexidade filosófica ou prática transmitam, de forma impressiva que, na verdade, a origem deste e de muitos outros problemas de relacionamento social e afetivo reside no fato de não entendermos que, entre nós, somos todos iguais e de que, por essa razão, todos pertencemos uns aos outros.
Não adianta: a pessoa pode ser linda, ter um bom emprego, morar num apartamento maravilhoso, dirigir um carrão. Também pode ter um papo ótimo, ser agradável, gentil e sensual. Se, apesar de tantas qualidades não tiver uma boa auto-estima, dificilmente conseguirá conquistar alguém ou, o que é mais complicado, manter a conquista.
A auto-estima é a mola propulsora de uma série de outros sentimentos fundamentais", diz a psicóloga Vilma Ferreira.
Quando a pessoa se sente segura em relação a si mesma e se gosta, torna-se carismática. Além disso, não desenvolve sentimentos negativos de auto-depreciação, como possessividade, medo de perder e ciúme", afirma. A auto-estima elevada também nos impede de embarcar em relacionamentos complicados, doent ios ou equivocados, porque a intuição funciona como um alarme.
Você tem uma boa auto-estima quando...
- gosta de si mesmo(a), por isso se valoriza. Não se deixa maltratar nem aceita menos do que sabe que merece. Mas também não é arrogante nem tem mania de grandeza.
- é seletivo(a) e não se envolve com qualquer pessoa. Sabe escolher bons amigos e bons parceiros. Não se liga a alguém por carência afetiva ou sexual.
- tem auto-confiança e sabe defender suas crenças e pontos-de-vista. Por isso, não sai por aí concordando com o que os outros dizem apenas para ser agradável. Nem se deixa ficar arrasado(a) pela atitude ou palavras de outra pessoa. Respeita a opinião alheia mas sabe o que quer.
- tem auto-respeito e sabe se colocar. Não admite ser destrat ado(a) nem compactua com comportamentos que vão contra os seus valores. Por saber se respeitar, respeita a todos, sem julgamentos. Sabe que cada um vive um estágio de consciência e é responsável por si.
- é alto astral, alegre e otimista. Acredita no futuro e em si mesmo(a). Não perde tempo com desânimo nem aluga os outros com reclamações.
- não é vítima de sentimentos negativos como ciúme, possessividade, insegurança. Trata-se de alguém que se garante!
- não aceita tornar-se um refém do próprio passado, por mais difícil e doloroso que ele tenha sido. Sabe que a vida acontece aqui e agora e que não é por acaso que o presente se chama "presente".
Fernanda Dannemann
O Grande Perito
de Paulo Roberto Barbosa
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12).
Uma pequena fábrica teve que interromper suas operações quando uma peça vital de seu maquinário quebrou. O mecânico da empresa não conseguiu resolver o problema e precisaram chamar um perito. Ele examinou a máquina por alguns momentos e, então, pegou um pequeno martelo e bateu na máquina em um determinado lugar. Tudo voltou a funcionar perfeitamente. O perito apresentou uma conta de 100 dólares. O proprietário ficou furioso ao ver o valor e exigiu que ele apresentasse uma conta especificada. O perito preencheu a nota como segue: 1 dólar para bater na máquina e 99 dólares para saber onde bater.
Deus usa a Sua Palavra para nos bater onde precisamos ser consertados. Às vezes sentimos dor, outras ficamos furiosos, mas o certo é que tudo volta a funcionar perfeitamente quando Deus opera em nossas vidas.
O que temos feito quando sentimos que as coisas não vão bem para nós? Tentamos ajeitar a situação por nossas próprias forças? Confiamos em nossa habilidade de recomeçar após uma frustração? Rejeitamos qualquer intervenção dAquele que é perito em fazer-nos viver abundantemente? Ou logo paralizamos tudo e apresentamos o problema no altar de Deus, certo que Ele sabe o lugar certo e a hora certa de agir?
Muitas vezes pagamos um alto preço por buscar outras formas de consertar as nossas vidas. Pagamos um pouco aqui, onde um amigo indicou que seria bom, pagamos outro pouco ali, onde um vizinho disse que seria o melhor caminho, e, por fim, verificamos que perdemos tempo e a "máquina de nossa vida" continua ruim ou até pior do que antes.
O preço do perito é muito alto, mas Ele resolve qualquer problema. E, o melhor de tudo, o preço já foi pago. O Senhor Jesus pagou todo o preço na cruz do Calvário.
Não entregue sua felicidade a mecânicos espirituais inexperientes. Entregue-a ao grande Perito Jesus Cristo!
Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna;
Isaías 26:4
Pensamento: Quando vemos uma montanha, nos sentimos pequenos, sabendo que ela é muito maior que nós e também que existe muito mais tempo do que nós. Mas, o Senhor existia antes de qualquer montanha e existirá depois que ela desaparecer. Ele é a única rocha de segurança e estabilidade. O nosso "sempre" só existe nele.
Ora?o: Ó Eterno "Eu Sou", que era e és e que há de ser, confio que o Senhor é e sempre será meu Deus, meu Redentor, meu Salvador, meu Pastor e meu Pai. Entrego todas as minhas amanhãs ao Senhor. No nome de Jesus meu Senhor eu oro. Amém.
ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR
domingo, 27 de junho de 2010
ANIMADORES DE PALCO NOS PÚLPITOS, VEJA COMO IDENTIFICAR.
O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
01. Os animadores de auditório amam a popularidade.
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53.3).
02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: "Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus"! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: "Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece". Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: "A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices"(Sl 119.130).
04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: "seja apto para ensinar"(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: "Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (II Tm 4.2, 15).
05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era "O fruto do Espírito" ou "A Santíssima Trindade"? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o "caráter cristão", "a graça de Deus", "o céu e inferno", "a justificação pela fé", "a mortificação da carne", "o preparo para um encontro com Deus" etc? Logos os animadores dizem: "Isso é tema para Escola Dominical", mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, "varão eloquente e poderoso nas Escrituras" (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser "instruído no caminho do Senhor" e ser "fervoroso de espírito", sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência "as coisas do Senhor"(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: "Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva". Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a "divindade" faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
08. Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
*** Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens
FONTE: VEJA A VERDADE NA BÍBLIA;NÃO CREIA EM HOMENS
TEMPO DE DEUS
Administradores do presente e do futuro - Parte 1
Seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22b)
O apóstolo Paulo disse que duas coisas em particular nos pertencem: o presente e o futuro. Portanto, até certo limite, podemos fazer aquilo que queremos. Somos donos do nosso presente e do nosso futuro. Que responsabilidade! Mas Paulo acrescenta: Tudo é vosso; e vós, de Cristo, e Cristo de Deus (1 Co 22b,23a).
Neste trecho, percebemos que somos propriedade de Deus, daquele que nos dá um presente e um futuro para administrar. E cabe a cada um de nós usar o tempo da melhor maneira possível, dando sempre o nosso melhor nas áreas espiritual, emocional, física e material, para que possamos produzir frutos notáveis.
Certamente, o presente é o mais importante para nós porque o futuro ainda não chegou. No entanto, devemos construir o nosso amanhã desde já, pois nossa vida se assemelha a uma seara: colheremos o que tivermos semeado (Gl 6.7).
Nunca se esqueça de que o seu futuro está implícito no seu dia-a-dia. O que você semear hoje, seja bom ou ruim, vai interferir no seu futuro. Contudo, ainda há cristãos que se surpreendem quando colhem fracassos no seu amanhã, pois se esquecem de que semearam tudo o que era necessário para colher a derrota.
Alguém já disse: “Nossa vida, com seu passado e seu futuro, para Deus, é sempre presente”. O dia de hoje é o mais importante. É neste dia que Deus nos espera de braços abertos para intervir em nossa vida.
Tudo que aconteceu ontem e ocorrerá amanhã pertencem ao nosso agora. Mesmo cientes disso, temos muita dificuldade de viver o hoje! Não sabemos usufruir do tempo que vivemos, sendo que a melhor maneira de aproveitar o nosso hoje é simplesmente estar em comunhão com Aquele que disse: Eu sou o que sou, e vive um eterno presente.
Eis algumas questões que todo cristão espiritualmente vigilante deve colocar para Deus: O que o Senhor está preste a fazer? O que vai me dizer? O que deseja dar-me e pedir a mim? O que quer que eu faça?
É assim que deve ser. Nosso viver diário tem de estar em sintonia com o Espírito Santo. Em Hebreus 3.15, está escrito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Nosso coração se endurece quando não bate no ritmo do Deus vivo, quando vive ruminando o passado, ou ansioso com o futuro. Com isso não desfrutamos das promessas de Deus em nosso presente.
Pergunte ao Senhor: “Pai, qual é a palavra que o Senhor tem para o tempo em que vivo? Para o lugar no qual eu me encontro? Para minha vida sentimental? Para minha área profissional? Para o ministério em que atuo?” E não se esqueça do que alerta em Eclesiastes 3.4: há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar... Há tempo para tudo!
Você consegue compreender o tempo em que vive? Pois é tempo de ação, de buscar a Deus, de dar testemunho com a sua vida! Existem muitas pessoas sofrendo porque não param para analisar, entender e mudar o seu estilo de vida. Ainda não se deram conta de que os tempos mudaram e vão continuar mudando.
Que possamos pedir a Deus discernimento espiritual e sabedoria (Tg 1.5,6). E que sejamos também como os homens de Issacar, que tinham entendimento para saberem o que Israel deveria fazer (1 Cr 12.32) em qualquer circunstância. Que o Senhor aguce os nossos ouvidos a cada manhã para que ouçamos Sua voz!
Devocional
Quarta-feira, 5 de Maio, 2010
VERSÍCULO:
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus.
-- Filipenses 4:6-7
PENSAMENTO:
Deus quer ouvir as nossas orações. Mas, para evitar que elas se
enfoquem só em nós mesmos, Deus quer que nós lembremos de dar
graças. É tão fácil fazer das nossas orações uma lista de pedidos.
Somos nós mesmos que perdemos quando deixamos de dar graças e
louvor nas orações. Sem louvor, nosso coração enfraquece, porque só
pensamos em nossos próprios problemas, e a oração se torna apenas
uma lista de desejos e/ou pedidos.
ORAÇÃO:
Gracioso Deus, tenho tantas razões para te louvar. Ao encarar
tribulação e dificuldades, tenho suas promessas para restaurar
minha esperança. No momento de vitória, tenho o Senhor para
agradecer pelas minhas habilidades. No tédio da rotina, tenho
grande alegria nas suas surpresas. Obrigado, Deus, por ser tão
grande e ao mesmo tempo tão amoroso. Em nome de Jesus. Amém.
O PERDÃO
É PRECISO PERDOAR!
É PRECISO PERDOAR!
Mateus 18.23-35
Á PARTIR DO VERSO 21 DE MATEUS 18, Jesus responde a pergunta de Pedro dizendo que sempre devemos perdoar uma pessoa, mesmo que esta peque contra nós várias vezes, em seguida inicia a parábola do credor incompassivo: Um homem é chamado á presença do seu Senhor para prestar contas e pagar sua dívida, que por sinal era muito alta e o mesmo não tinha como pagar! Esse homem sabe que deveria ser preso juntamente com sua família, até que pagasse a dívida, pois esta era a lei da época, e apelou, implorou, chorou tanto, que despertou a compaixão de seu senhor. Ao ser perdoado de toda aquela dívida, o homem sai dali feliz, livre, em paz e, no caminho, encontra um companheiro de trabalho que lhe deve alguns tostões; ele então cobra a dívida, ouve seu amigo implorar misericórdia, mas ao contrário de seu senhor, cumpre a "lei", mandando-o para a prisão depois de sufocá-lo diante de todos. Seu senhor fica sabendo e, decepcionado, muda de idéia com relação à decisão anterior, e o lança na prisão até que pague toda a dívida.
Jesus conclui esta história dizendo que Deus agirá da mesma maneira para com aqueles que não perdoarem quaisquer dívidas "de coração" aos seus ofensores.Na verdade, qualquer pessoa sabe que isso não é e nem nunca foi fácil, Porém é o que uma pessoa que confessa ser de Jesus DEVE fazer!
Por que devo perdoar? Por que Deus exige da gente algo tão difícil? Queremos responder a essa indagação, à luz da Palavra de Deus!
Por que é preciso perdoar?
1) Para não sermos vencidos pelo diabo (II Coríntios 2.9-11).
O apóstolo Paulo fala à Igreja em Corinto que está disposto a perdoar, mas não indica que o fará por ser bonzinho ou ter um coração muito puro, nem por achar muito fácil essa coisa de perdoar um ofensor, que talvez tenha sequer pedido perdão! Ele diz que o fará "para não ser vencido por Satanás." E isso só é possível...
•Se estamos na luz (I João 2.9)
•Se somos de Deus (I João 3.7-8)
•Se somos verdadeiros (I João 4.20)
Por que perdoar?
2) Por causa do amor de Cristo (II Coríntios 5.14,15).
O apóstolo Paulo esclarece o motivo de prosseguir firme na caminhada cristã, anunciando o Evangelho, apesar de lutas, maus tratos e prisões! Se sente "constrangido" pelo amor de Cristo! Como ele poderia não amar Aquele que foi capaz de abrir mão do Seu trono de Glória, só por AMOR? Doar-se por AMOR, MORRER na cruz por AMOR? SER HUMILHADO, por AMOR? Como não anunciar um Deus assim?
Como não PERDOAR alguém, se Ele precisou MORRER por causa da gravidade do meu pecado? Como? Como? Estou constrangido! "O amor de Cristo me deixa Constrangido." Só é possível conhecer este amor...
•Se somos nova criatura (II Coríntios 5.17)
•Se somos filhos de Deus (Mateus 5.44-46)
•Se precisamos de perdão (Mateus 7.2 e 6.15)
Sim, eu preciso perdoar, sabe por quê?
3) Para sermos amigos de Cristo (João 15.14)
"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."
Jesus disse isso aos seus discípulos e diz agora para mim e você!
Na verdade, a gente quer ser amigo de Jesus só quando nos interessa, ou seja, quando quero receber bênção em cima de bênção, mas fazer o que Ele manda mesmo, nem sempre estamos dispostos; que triste realidade!
Se eu realmente quero ser amigo de Jesus, preciso fazer o que Ele manda, e Ele mandou PERDOAR! Só é possível agir assim...
•Se amamos ao Senhor (João 14.15)
•Se escutamos a voz do Senhor (João 8.47)
•Se queremos pagar o preço (Lucas 9.23-25)
Que tal começarmos hoje, agora, já!
Deus mandou perdoar e eu e você só temos mesmo é que ser obedientes à Sua voz!
Vamos fazer assim e o resto, Ele mesmo fará, pois Ele mesmo disse: “... Sem mim, nada podeis fazer." (João 15.5b).
Desejo de todo coração que esta mensagem tenha ajudado você!
Else Dias do Amaral Pereira
27 de Abril de 2010
. Fotografia
Paulo Brabo
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14 de Abril de 2010
O sacro rompimento Divino preconceito
Outro dia eu conversava no messenger com um amigo italiano e ele mencionou que na cidade de Ravenna há importantes igrejas cristãs construídas pouco mais de 400 anos depois de Cristo – ou seja, um piscar de olhos (em termos históricos) depois da passagem de Jesus pela terra.
Ele lembrou em seguida que o Santo Sudário estava mais uma vez sendo exposto ao público na Catedral de São João Batista em Turim, como acontece periodicamente. E aproveitou para contar a teoria de uma historiadora dos Arquivos Secretos do Vaticano, Barbara Frale, que postula que o grande segredo dos templários era que sua ordem venerava a figura de Cristo no Sudário – sendo que seus integrantes juravam contornar as tentações do poder mantendo-se fiéis à humanidade de Jesus estampada muito literalmente no lençol de Turim.
Eu acompanhava interessadíssimo a história e ponderava a beleza de suas implicações, quando meu amigo [católico] interrompeu sua exposição para perguntar:
– E vocês, protestantes, o que pensam do Sudário?
Respondi sem pensar, mas fiquei imediatamente estarrecido diante do rigor da resposta:
– Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa – eu disse.
E completei, apenas em parte ironicamente:
– Nem mesmo Jesus, coitadinho.
E se conto a história dessa conversa é porque não consigo deixar de pensar no que disse. Nada que aconteceu antes de 1500 nos interessa.
Foi necessária essa precisa articulação da ideia para eu entender que o rompimento sonhado e efetuado pelos protestantes não foi apenas com a Igreja Católica, mas com a própria História. Nosso método para corrigir mil e quinhentos anos de cristandade foi ignorá-los. Consequentemente, nossa relação com a História é ainda hoje precisamente oposta à do catolicismo, que vive (e na verdade depende de) uma contínua ligação ela.
No que diz respeito a nós, precisamente nada aconteceu no cristianismo (e portanto no mundo) entre a conclusão do Novo Testamento e as indignações de Lutero e as paixões dos anabatistas. Se dependesse de nós, esses 1500 anos intermediários seriam apagados das atas ou, no máximo, mantidos como embaraçosa nota de rodapé – monumento ou advertência contra o obscurantismo que a luz da Reforma tratou de expor e reparar.
Em termos muito reais, é esse rigoroso rompimento, essa cirúrgica remoção, que aplicamos à narrativa do movimento cristão. Nosso verdadeira filiação, queremos crer, é com a igreja vitoriosa e impoluta do livro de Atos, não com a estrutura corrupta e vendida que dominou a cristandade antes que aparecêssemos para denunciá-la. Decidimos que esse período intermediário, que ao mesmo tempo desconhecemos e abominamos, deve ser desconsiderado – porque a herança de Cristo só passou a ser eficazmente defendida quando entramos em cena para honrá-la como convém.
Em conformidade com isso, fazemos questão de não confessar – e fazemos isso ignorando-os – qualquer continuidade com as vidas dos mártires e dos santos, com os assombros do medievo, com as Cruzadas e peregrinações, com a subversão descalça de São Francisco, com os fogos da Inquisição e as lancetas da penitência, com a paixão medieval pelos pobres e a obsessão medieval pelos símbolos; nada sabemos e nada queremos saber sobre a adoração de relíquias, a função dos gárgulas, os diferentes ritos latinos, as estações da cruz, os cinco mistérios gloriosos, os círculos do rosário ou o segredo da construção de catedrais. Nada temos em comum e nada queremos ter com Teodorico e Teodora, com Catarina de Siena, com São João da Cruz, com Elredo de Rievaulx, com Tomás de Aquino, com Santa Luzia, com Carlos Magno, com Teresa de Ávila. Nosso Deus é o de Abraão, Isaque e Jacó, mas – pelo amor de Deus – não é o Deus de Joana d’Arc, de Giotto, de Gregorio I e de Dante Alighieri. Rejeitamos todas as imagens, todo acender de velas, todo pagamento de promessa, todos os intermediários não autorizados, todo penduricalho, todo Sagrado Coração, toda veneração transgressora.
Igrejas com mais de 500 anos são para nós uma contradição em termos. Não temos qualquer relação com essa história. Ela não nos pertence. Temos raiva de quem sabe. A veneração do Sudário, para falar de outro marco que desconhecemos, é demonstração de rebeldia, ignorância e credulidade. Nada tem a ver, por certo, com a verdadeira fé.
Nosso rompimento com o passado está tão entranhado na nossa postura que, à parte [alguns] dentro das chamadas denominações históricas, vivemos completamente à parte de qualquer relação de continuidade até mesmo com a tradição protestante ou evangélica. Nem mesmo esses 500 anos de protestantismo nos interessam. Não sabemos o que disseram ou fizeram Lutero, Calvino, Knox, Wesley ou mesmo Billy Graham; nada conhecemos sobre os primórdios dos metodistas ou da relação dos batistas norte-americanos com a Guerra da Secessão. O passado evangélico é um lugar que não existe. Tudo que queremos ouvir é o presente pregador oferecendo neste instante a prosperidade para o momento presente.
A primeira e mais grave consequência desse rompimento com o passado é o esvaziamento simbólico dos nossos espaços interiores e exteriores. Quando descartamos as linguagens cristãs da antiguidade e da era medieval (como se fossem mais ambíguas e questionáveis do que a nossa), exterminamos do coração da fé todo mito, toda metáfora e todo assombro. Só nos resta a superfície, a aparência da aparência de uma existência espiritual.
O utilitarismo que nos caracteriza é explicado por essa alienação com a alma das coisas, porque em nosso isolamento passamos a ver as coisas como ferramentas, os lugares como facilidades e as pessoas como números.
Essa devastação de nosso ambiente simbólico fica patente na arquitetura de praticamente qualquer templo [uso o termo com moderado sarcasmo] evangélico contemporâneo. Uma casa fala do que está cheio o coração, e nada há nas paredes de um templo evangélico que dê indício de riqueza interior ou de qualquer compromisso com a história. Tratam-se de edifícios assépticos, indistintos, utilitaristas – e essas suas qualidades falam por nós e de nós. Retirem-se apenas os bancos, e o que resta tem o apelo de um salão de churrascaria, o caráter de um piso de indústria ou almoxarifado; a sala de espera de uma repartição pública terá inevitavelmente mais alma, mais ornamento e mais conteúdo simbólico. Via de regra não há no edifício evangélico sequer uma cruz ou crucifixo, porque nosso distanciamento simbólico se estende até mesmo a Jesus. Nada queremos com o Jesus histórico que percorreu a Palestina ou os evangelhos, nem com o Filho de Deus que tocou a cruz, de onde poderia nos intimidar; só queremos saber do Cristo invisível, que não tem como nos constranger com seu olhar, e que habita o céu, de onde pode incessantemente nos favorecer. Desconhecemos a noção de que lugares possam se tornar imbuídos de significado (e portanto de valor), pelo que vendemos sem pestanejar a propriedade em que nos reuníamos para construir templo maior ou mais conveniente em outro lugar.
Nenhuma outra nação encarna essa dissociação com a história de modo mais formidável do que os Estados Unidos, país evangélico por excelência, e que em conformidade com essa vocação opera de modo a ignorar deliberadamente qualquer outra história (e portanto qualquer outro valor) que não seja a sua. Os aspectos bélicos e mercantilistas da missão civilizadora/evangelizadora dos Estados Unidos explicam-se por esse rompimento radical com a história de outros povos e culturas. Os norte-americanos se compadecem grandemente de países que não são os Estados Unidos – lugares pagãos como a Namíbia, a Itália, a União Soviética e o Sri-Lanka – e tomaram sobre os ombros a tarefa de salvar o mundo, estendendo a todos a sombra redentora da sua bandeira. Intuem que os povos só serão de fatos redimidos quando forem liberados por seus exércitos, ou quando encontrarem a luz do valor supremo do poder de compra. Nisso são impulsionados pela dó que têm dos povos que não compartilham de suas datas cívicas; representam o primeiro império da história impelido pela sinceridade da sua compaixão.
Outra consequência da dissociação evangelical com as raízes da história é que nos tornamos um povo que não tem a quem prestar contas. Não só os erros da Igreja Católica não nos dizem respeito; também não queremos ser julgado pelas imprudências de Lutero, pelas imoderações de Calvino, pelos exageros dos missionários entre os índios, pelas omissões dos cristãos na Alemanha nazista, pela desfiguração de culturas confrontadas com o capitalismo cristão, pelo usurpação de recursos ambientais que pertenciam muito claramente a todos. Na verdade nossa dissociação com o passado é tamanha que não queremos ser responsáveis pelo que nós mesmos fizemos em nosso próprio tempo de vida. Erigimos dessa forma, e com a assombrosa conivência de Deus, um reino de impunidade.
Em retrospecto, não é de estranhar que o capitalismo industrial e o protestantismo sejam gêmeos nascidos no mesmo berço. Como gentilmente diagnosticado por Marx, a consequência mais incontornável do capitalismo é a alienação – alienação que, para o bem ou para o mal, acabou determinando todos os aspectos do desenvolvimento cultural, social e econômico que veio depois. Não é exagero supor que a alienação capitalista só tenha se tornado possível a partir da alienação anterior, o sacro rompimento do movimento protestante com a história prévia do movimento que se levantaram para reparar.
***
Justamente por desconhecermos a história, raramente paramos para avaliar o que perdemos nessa transação de adquirir o futuro vendendo nossa parte da herança com o passado. Gostaria de mencionar uma única baixa que tomo por especialmente representativa do prejuízo como um todo: a perda da capacidade de ajoelhar-se diante das coisas.
Ao contrário do que católicos costumam fazer, os evangélicos absolutamente não se ajoelham diante de coisas (digamos, cruzes, imagens ou lugares sagrados). Aprendemos e confessamos que o verdadeiro crente deve dobrar-se apenas diante do Deus invisível ou do Cristo (invisível), seu sócio e representante autorizado.
O paradoxo está em que quando se ajoelham diante de imagens ou de relíquias ou capelas os católicos estão fazendo confissão oposta à que atribuímos a eles. Enquanto se dobram diante do que é meramente material, estão reconhecendo tacitamente que os objetos por si mesmos não se bastam e não se explicam; estão confessando que as coisas não se esgotam em sua utilidade imediata e não se constituem na definição última da realidade. Devidamente instruídos pela mentalidade medieval, eles intuem que o valor das coisas não está em sua função utilitária, mas em sua função simbólica. As coisas apontam para outra realidade; as coisas remetem.
Ajoelhar-se diante das coisas, incrivelmente, é colocar as coisas no seu devido lugar – porque ao fazê-lo reconhecemos simultaneamente a sua insuficiência, sua condição de emblema de uma realidade impalpável, transcendente e superior. Nós, que nunca beijamos os pés de uma Maria ou deixamos os joelhos tocar o mármore frio diante de um Crucificado, desconhecemos por completo esse assombro. Somos paupérrimos de conteúdo simbólico e virgens de transcendência; porque nos recusamos a tocar o material, somos privados da realidade intangível a que as coisas silenciosamente remetem.
E precisamente nós de herança protestante, que não nos ajoelhamos diante de coisas, somos os que alçaram sacrilegamente as coisas a um patamar de valor que muito claramente as coisas não têm. Somos os inventores e os contínuos promotores do capitalismo industrial que gerou os holocaustos do neoliberalismo contemporâneo; aperfeiçoamos a ciência do lucro, engendramos o culto da performance e evangelizamos o mundo com a terrível nova de que ser livre é ter a capacidade de adquirir. Vivemos em torres de ganância, oramos por prosperidade material, decretamos o insucesso financeiro dos nossos inimigos, dedicamos a vida a angariar os bens de que não iremos precisar – e chamamos o que eles fazem de idolatria.
DEUS CUIDA DE VOCE.
DEUS QUER CUIDAR DE VOCÊ
Deus quer cuidar de você
Quero dizer a você que ainda que pareça que nada esta acontecendo, Deus esta vendo tudo o que esta se passando com você, e não quer te ver assim. Ainda que você pareça estar vivendo no deserto onde você se vê cercado de problemas aparentemente sem soluções, eu quero dizer a você que Deus tem um chamado para sua vida Ele tem um plano para ti. Não importa o que te aconteceu, não importa o que você fez, Deus quer cuidar de você.
Ele esta disposto a fazer uma grande obra na sua vida, é só você deixar. Deus só vai mudar sua vida se você quiser, se você assim desejar. Ele te convida a vim assim como estas, se estas cansado de viver uma vida sem sentido, uma vida sem graça, saiba que Deus quer cuidar de você, e o que Ele pode fazer é muito glorioso, Deus pode fazer obras tão maravilhosas em nossas vidas que a mente humana não é capaz de imaginar basta só você deixar.
Deus não só te convida como também capacita os escolhidos para fazer a sua obra. Meu amado irmão deixa Deus te guiar, não há nada melhor do que viver sob a direção de Deus, nada no mundo pode substituir a presença d’Ele nas nossas vidas, nada pode explicar o verdadeiro encontro com Deus, a verdadeira comunhão. Precisamos de Deus, apenas Ele pode suprir as nossas necessidades, apenas Ele conhece o nosso coração, Ele sabe o que é melhor, mesmo que pareça que nada está dando certo, mesmo que pareça que o que esta acontecendo não faz sentido, lembre-se de que tudo o que acontece além de ser permissão de Deus, o que quer que aconteça sempre será uma vantagem para você, mesmo que na hora você não compreenda você poderá vir a compreender mais tarde.
Se você deixar Deus cuidar de você, sua vida vai mudar, e na sua vida vão acontecer coisas as quais você nunca imaginou, porque Deus vai fazer muito mais do que você pede, muito mais do que você sonha e muito mais do que você imagina, acredite, quando você entrega completamente a sua vida aos cuidados do senhor sua vida muda radicalmente, você se difere do mundo, sua vida passa a ter sentido, você passa a ter uma nova vida, um novo caminho a seguir, uma nova direção. Mesmo que seja difícil a caminhada, creia em Deus, a fé vai te dar asas para alcançar e conquistar o impossível. Deus esta na sua frente, esta perto de você, e não quer te ver derrotado, Deus quer te ajudar, te fazer feliz e bem-sucedido.
Creia n’Ele, pois Ele tem grande obras para fazer na sua vida, acredite.
Hoje ele esta a te chamar e quer te capacitar, Ouça o seu chamado, não perca tempo. Deus quer cuidar da sua vida e fazer uma verdadeira mudança, Deus tem coisas tremendas para fazer na sua vida, coisas sublimes as quais você nunca imaginou. Não resista ao Seu chamado, não O rejeite. Abra o seu coração e entregue tudo a Ele, confia n’Ele, deixando Ele cuidar da sua vida como ninguém Sua vida vai mudar, acredite.
FONTE E AUTORIA:http://www.aitonsantos.org/online/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=15
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Casais interessantes da Bíblia, seus conflitos e lições: Adão e Eva
Por Pr Ismael
Adão e Eva
Um homem solitário é um homem desnorteado.
Genesis 2:18 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Uma mulher auxiliadora. O que é auxiliadora? Auxiliadora é amiga, que senta ao lado, que enxerga as dificuldades, que não é egoísta, que quando completa o outro se completa, que caminha junto, companheira, uma rainha que não se importa de ser serva da ajuda, que quando não chora antes, chora junto, que compõe com seu amado o dueto da vida.( Marilsa Alexandre Ferreira)
Não era bom que o homem Adão estivesse só, por isso Ele decidiu lhe fazer uma companheira. Interessante que tanto o homem como os animais foram feitos da terra, mas a mulher Eva foi feita da carne de Adão, como que a nos ensinar sobre o seu valor elevado, bem como deixando claro que ela seria um complemento, como por assim dizer uma extensão de Adão.
E Deus dotou a mulher de competência e capacidade, que é o significado da palavra idônea de Gen 2:18.Muitas vezes o homem não aproveita esse capacidade feminina, colocando a mulher em segundo plano, não a participando de decisões importantes da vida do casal, onde o homem em alguns casos se apresenta como um soberano, ou um deposta. É tempo de valorizar as esposas, devolvendo-lhes o valor e a importâncias dadas por Deus e esquecidas pelos homens.
É notório como os homens de um modo geral, com algumas exceções, não conseguem viver solitários e com qualidade de vida. Basta olhar a diferença que há entre um homem solitário e uma mulher solitária. A primeira coisa que o homem faz é deixar de cuidar de si mesmo, já se torna relapso com seu asseio pessoal, as suas vestimentas, a casa, a saúde e assim por diante.
Vamos ilustrar isto: Eu e a Cleire estivemos visitando os velhinhos no Asilo em nossa cidade onde fomos “padrinhos” de uma funcionária por ocasião do natal, onde estávamos encarregados de lhe abençoar com um presente. Houve uma bela festa e estava ali, um rapaz ainda jovem, aparentava estar bem de saúde, porém era cego. Um casal de irmãos nos contou a sua história. Ele era membro de uma igreja evangélica, morava sozinho, sem esposa ou filhos e não tinha parentes por perto.Como havia passado alguns dias sem que ele fosse aos cultos, o casal resolveu visitá-lo para saber se algo estaria acontecendo de errado com ele e quando em sua casa chegaram, encontraram-no quase que totalmente cego, sozinho, tentando achar fósforo para acender o fogão e fazer a sua comida. Ele era diabético, porém, não controlava devidamente a doença e acabou perdendo a visão. Prontamente os irmãos providenciaram uma vaga para ele no asilo e assim ele se tornou um morador daquela instituição. Acredito que se ele tivesse uma mulher, não teria chegado a tal ponto, ela cuidaria de fazer com que ele fosse ao médico para controle da doença. Foi realmente uma pena, perdeu a visão.
A mulher dá equilíbrio a vida do homem
Então me veio a mensagem no coração “ Não é bom que o homem viva só’.E me parece que é realmente isto,vejo outros homens solitários, separados ou divorciados, que quando não voltam para a casa da mãe, acabam se dando mal na vida, ao passo que as mulheres conseguem administrar melhor suas vidas quando ficam solitárias. Observe as divorciadas como são bonitas e bem cuidadas depois que elas esquecem o antigo amor e partem para a vida, olhem para as viúvas de meia idade, veja como eram antes e como estão agora, muito mais bonitas e arrumadas. Deus tinha razão, não é bom que o homem viva só.
Eles se entendiam bem, até que...
Adão e Eva estavam nus e não se confundiam, havia uma perfeita interação, Adão estava feliz com a chegada da Eva, o próprio Deus depois que fez o casal disse que era muito bom e os abençoou e mandou que se multiplicassem e dominassem sobre todos os seres da terra.
Estar nu e não se confundir é o mesmo que dizer que não havia vergonha, não havia conflitos, eram aquilo que se podia ver, transparentes no seu viver. Creio que eram transparentes física, emocional e espiritualmente, não havia nada escondido entre eles, não havia segredos pessoais, arquivos confidenciais ou coisa parecida.
Penso que esse deve ser o nível de relacionamento desejável, ideal para cada casal, porém, sei que a transparência total é quase que uma impossibilidade, pois cada um trás seus segredos no recôndito da alma, coisas que não se fala nem para a mãe, sonhos puros ou impuros, fantasias santas ou não, enfim, quanta coisa está no coração de um que o outro não sabe.
Um pastor amigo me disse certa vez que dentro de cada um de nós há um monstro feio de se ver e disse mais, se os nossos segredos da alma fossem um dia revelados ao público muita gente deixaria de gostar até do mais santos dos homens. Dizia também que se fosse escrito um livro ou editado um filme daquilo que está dentro de cada ser humano, seria um filme proibido para maiores de 18 anos e com grande possibilidade de sermos apedrejados na rua, acho que tal filme não poderia ser exibido. Mas de qualquer maneira, buscar a transparência no relacionamento deve ser um sonho de cada dia do casal, nada a esconder, nada a temer.
Para o casal não se justifica a necessidade de chaves e senhas,malas secretas, contas bancárias separadas, segredos quanto a renda, enfim, essas coisas que afastam, individualizam para o mal e não para o bem e geram desconfianças.
...Adão falhou na missão
O homem foi colocado no jardim para lavrar e proteger, e aí eu pergunto, proteger quem? Proteger contra o que? É possível que ele soubesse, Deus não lhe daria uma missão sem lhe informar todo o plano, quem era a ameaça, do que ele deveria proteger o jardim. Proteger tudo que estava ali, incluía especialmente a Eva.
Mas Adão se distanciou de Eva o suficiente para que o diabo em forma de serpente se aproximasse e lhe falasse ao coração. Esse tem sido o mal de muitos maridos e de muitas mulheres, um porque não protege, se distancia e o outro porque está sedento para ouvir quem lhe fale ao coração. Mulher tem necessidade de falar, de ouvir, de ser ouvida, e o marido é o homem chamado para isso, mas Adão falhou e o resultado foi uma grande queda, cuja conseqüência estamos sofrendo até hoje e vai continuar assim até a redenção no Reino de Cristo.
É por isso que em Efésios 4:26 Paulo diz que não se deve deixar o sol se por sobre a ira, ou seja, não se demorem neste estado de irritação contra o outro, e no caso do casal é para que não haja afastamento entre os dois e assim abra espaço para o diabo entrar. Também fala em !Co 7, que o casal não se deve negar-se sexualmente um ao outro, exceto por um período breve de oração, com consentimento, e depois voltem a se relacionar sexualmente, para que não sejam tentados nesta área.
O ponto fraco dos homens é a visão, já as mulheres pecam pelo ouvido, pelas fantasias guardadas nos seus corações.
Vejo mulheres casadas colocando posters de seus ídolos na sala de visita e até no quarto do casal, outras fazem coleção de tudo que leva o nome do astro, fazem parte de fã clube, sabem de tudo de suas vidas, e eu fico me indagando, será que está certo isto ?, não é uma falta de respeito para com o marido ?, Seria isto um adultério emocional, não é o fantasiar uma outra pessoa na relação.
E aí vejo maridos que não se importam com isso, porque para o homem o que o preocupa é a consumação do adultério, como se o fantasiar não gerasse nenhum tipo de problema no relacionamento.
Shannon Ethridge, escirtoria, autora do Livro “A Batalha de toda mulher”, conta que antes de sua conversão tinha cinco amantes, ou seja fantasiava cinco homens diferentes Um que era fisicamente forte e poderoso, outro que era lindo e tinha uma voz suave e doce,e outros mais com qualidades diversas, e quando mantinha relações com seu marido, trazia esses amantes virtuais para a cama, bastava fechar os olhos e eles ali chegavam. Sabe o que é isso, adultério emocional.
Concluindo, não se distancia do coração de uma esposa, não se dá chances ao diabo. Ele não brinca de ser diabo, como muitos brincam de ser maridos.
Eva foi seduzida pela Serpente, Adão falhou na missão, e aí começam os conflitos do casal. Eles pecam, se escondem, já não andam mais nus, perdem a transparência, começam a ter coisas a esconder um do outro, e quando Deus chama-os à responsabilidade, transferem a culpa um para o outro, para a Serpente e para o próprio Deus. Adão diz, Senhor, eu não tive culpa, a mulher que o Senhor me deu, olha o que ela fez, Eva por sua vez diz: “Senhor , a Serpente, ela é a culpada”, veja que a maldade instalou-se nos corações.
Chego a vislumbrar os dois providenciando a folha de figueira para se cobrirem e Adão preparando uma desculpa: “ eu vou jogar a culpa em Eva” e esta por sua vez: “ Eu vou falar que a culpada foi a Serpente”, veja que as primeiras coisas vergonhosas começam a se instalar em seus corações, daí a necessidade de cobrirem seus corpos, para que seus pecados e más intenções não ficassem expostos.
Deus provê uma solução para o conflito que chegou na vida do casal.
Deus olhando para os dois, aquelas folhas de figueira insuficientes para cobrir suas vergonhas ( e não estou falando de suas genitálias) e Ele lhes diz : “Um Cordeiro vai ser sacrificado e suas vergonhas serão cobertas, eu vou purificar vocês dessas coisas feias que estão nos vossos corações.” Então eles foram cobertos com pele de Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro que foi morto para purificar o casal, resolver os conflitos, as acusações, trazer de volta a transparência que havia antes, cobrir suas vergonhas e confusões.
Conclusão: Transparência no casamento é possível, com Jesus.
O MITO DA GRAMA MAIS VERDE
- Deixo aqui a sugestão de um livro muito bom para quem está lutando contra a infidelidade, seja como autor ou como vítima,e mesmo para aqueles que não querem passar por ela e sabiamente desejam conhecer um pouco mais deste inimigo, e assim, poder vencê-lo à tempo. Título: O mito da grama mais verde. Neste link você o encontra em ebook gratuíto. http://www.4shared.com/document/J_s76dA6/O_mito_da_grama_mais_verde_-_J.html